terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cânticos de Sião


Sentados na beira do rio
Da famosa Babilônia,
Os filhos de Israel choravam
Nas longas noites de insônia,
Pois se haviam afastado
Dos estatutos do Senhor,
Roubaram, foram injustos,
Seus corações sem amor!
Ah! As palavras dos profetas
Foram todas esquecidas,
Por isso agora são prisioneiros
Com mãos e almas feridas.
Diziam os babilônios:
"Cantem os cantos de Sião"
Ao vê-los tristonhos, saudosos,
A amassar barro no chão.
Se a sua dor é tão grande
E a saudade é verdadeira,
"Como cantar a canção
Do Eterno em terra estrangeira?"
Como esquecer poderiam
As glórias de Jerusalém
E o que edomitas fizeram
Para arrasá-la também?
Nos salgueiros pendurando
As suas harpas silenciosas
Não as podiam tocar
Com as suas mãos calosas!
A Deus pediam: queremos
Ver Babilônia destruída,
Pegar em cada criança
E dar fim à sua vida!
Hoje, escravos do pecado,
Querendo a libertação,
Temos no Filho de Deus
O caminho p’ra Sião!

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