sexta-feira, 27 de novembro de 2009



"Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido." Isa. 35:10
"POSSO IMAGINAR que, quando Cristo disse ao pequeno grupo ao Seu redor: "Vão a todo o mundo e preguem o evangelho", Pedro disse: "Queres realmente dizer que devemos voltar a Jerusalém e pregar o evangelho para aqueles que Te assassinaram?" "Sim", "disse Cristo, "vão, procurem aquele que bateu em Meu rosto, digam-lhe que pode ter um lugar no Meu reino. Sim, Pedro, vá procurar aquele homem que fez a coroa de espinhos e a colocou sobre a Minha cabeça, e diga que tenho uma coroa pronta para ele quando entrar em Meu reino, e não haverá espinhos nela. Procurem aquele homem que tomou uma vara e bateu com ela nos espinhos, enterrando-os em Minha cabeça, e diga-lhe que porei um cetro em sua mão... se ele aceitar a Minha salvação. Procurem o homem que introduziu a lança em Meu lado e digam-lhe que existe um caminho mais curto do que este para o Meu coração. Digam-lhe que o perdôo livremente, e que pode ser salvo se aceitar a Minha salvação."" – Dwight L. Moody.
Ao estudarmos as promessas divinas de restauração, veja como o diálogo de Moody a respeito de Cristo exemplifica o Deus a quem servimos, o Deus revelado no livro de Amós, o Deus que quer restabelecer todas as coisas... até, se possível, aqueles que O pregaram na cruz.
Deus é paciente e espera que cada um de nós reconheça sua necessidade dEle. Embora estejamos vagando pelo deserto, Ele sempre está disposto a nos trazer novamente à Sua presença. Nossa redenção logo estará terminada. Mas nossa salvação depende de aceitarmos o caminho de Deus. Esta não é uma oportunidade ou escolha a ser considerada com leviandade. É hora de buscar a Deus com seriedade e viver – por toda a eternidade.
O Tabernáculo de Davi
"Naquele dia, levantarei a tenda caída de Davi. Consertarei o que estiver quebrado, e restaurarei as suas ruínas. Eu a reerguerei, para que seja como era no passado" (Amós 9:11, NVI).
Alguém certa vez perguntou ao famoso evangelista Billy Graham se era otimista ou pessimista.
"Sou otimista", ele respondeu. "Já li a última página da Bíblia".
Ele deve ser. E nós também. E não é apenas a última página da Bíblia, que nos deve dar razões para nos regozijar em nosso Deus, confiar em Suas promessas, e ser otimistas quanto ao futuro. Em vários lugares, os dois Testamentos, em poesia e prosa, em cânticos e cartas, apresentam promessas maravilhosas de uma nova existência, uma Terra restabelecida onde todas as coisas se tornam justas, santas e verdadeiras, porque todas as coisas injustas, profanas e infiéis nunca mais vão existir.
1. Examine estes textos e veja os detalhes que cada um dá a respeito do que o futuro reserva para os fiéis de Deus:
Isa. 25:8, I Cor. 15:52-55, II Ped. 3:13, Apoc. 21:4Apoc. 21:1-7, Apoc. 22:1-5
Amós termina seu livro com estas palavras: "Diz o Senhor, o seu Deus" (Amós 9:15, NVI). A certeza e a autoridade do profeta deriva da Pessoa que o chamou. Quando estamos certos a respeito do Senhor nosso Deus, quando estamos certos de que foi Ele que nos chamou, e quando proclamamos Sua Palavra e ela só, não precisamos temer as conseqüências.
Pelo fato de que conhecia o seu Deus e se havia rendido completamente à Sua Palavra, Amós proclamou sem vacilação os pecados de Israel e das nações e anunciou o juízo iminente.
Nesta lição, Amós termina seu trabalho com a garantia da graça restauradora de Deus. Graça e amor são sempre as primeiras palavras de Deus a Seu povo. "‘Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, Eu não Me esquecerei de você!’" (Isa. 49:15, NVI).
As palavras de Amós sobre a restauração sem dúvida se aplicam parcialmente a Israel depois da volta do cativeiro babilônico. Mas devemos estudar sua aplicação em um contexto maior para aprender como Deus planeja restaurar todas as coisas a Si mesmo no fim dos tempos. Devemos considerar quando, o que e como será essa restauração.
I. Restauração – Quando?
"Naquele dia" (Amós 9:11) é a resposta bíblica para a pergunta humana sobre o tempo da restauração efetuada por Deus. Aquele dia é o dia do Senhor – um tempo em que Seu poder vai pôr fim ao pecado e restabelecer a justiça ao seu legítimo lugar no Universo.
Nem todos crêem na restauração da Terra por Deus. Mas Deus disse a Isaías: "Eis que Eu crio Novos Céus e Nova Terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas" (Isa. 65:17). Pedro também predisse que "segundo a Sua promessa, esperamos Novos Céus e Nova Terra, nos quais habita justiça" (II Pedro 3:13). Além disso, ele colocou esta promessa no contexto da Segunda Vinda. E, finalmente, em Apocalipse 21:1-5, João descreveu o Novo Céu e a Nova Terra como parte de atividade redentiva de Deus no clímax do tempo do fim.
A remoção "daquele dia" de nossa esperança, de nossa adoração e de nosso estilo de vida só nos leva ao desespero. Mas quando vivemos como se "aquele dia" está para acontecer em breve, nossa vida muda do desespero para a esperança, do vazio para o valor, da resignação para a alegre expectativa. "O dia do Senhor ... virá!" (II Pedro 3:10).
Mas o dia do Senhor não é só um dia de expectativa. Também é um dia que provê o contexto para vivermos aqui e agora. "Aquele dia" é um desafio para hoje. "Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa" (II Pedro 3:11, NVI).
O Evangelho Para os Gentios
"Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei" (Atos 15:16).
O contexto imediato dos últimos versos de Amós (9:11-15) lida basicamente com as promessas de Deus, registradas em muitos outros lugares da Bíblia hebraica, de que a nação hebraica entraria em cativeiro por causa da desobediência, mas Deus os restauraria à sua terra.
Mas não termina ali. Séculos depois de Amós haver escrito, Atos 15 menciona Tiago citando Amós 9:11. A cena era um concílio da igreja primitiva tratando de um assunto importante na recém-formada igreja cristã.
Leia cuidadosamente Atos 15. Examine o contexto em que Tiago citou Amós. Sobre o que ele está falando? Lendo Amós 9, especialmente os versos 11 e 12, você percebe que eles dizem mais do que o simples retorno dos judeus à sua terra? Como Tiago usa esses versos? Que mensagem ele está dando?
"Depois de muita discussão, Pedro levantou-se e dirigiu-se a eles: "Irmãos, vocês sabem que há muito tempo Deus me escolheu dentre vocês para que os gentios ouvissem de meus lábios a mensagem do evangelho e cressem. Deus, que conhece os corações, demonstrou que os aceitou, dando-lhes o Espírito Santo, como antes nos tinha concedido. Ele não fez distinção alguma entre nós e eles, visto que purificou os seus corações pela fé"" (Atos 15:7-9, NVI).
Amós estava predizendo não apenas a volta dos judeus para a terra, mas a pregação do evangelho aos gentios, um trabalho que começou com a primeira igreja e que culminará na proclamação final "a cada nação, e tribo, e língua e povo" (Apoc. 14:6) – um trabalho em que nós, como igreja, fomos chamados a participar.
O plano ideal de Deus é restaurar todo o mundo, purificá-lo do pecado e recriá-lo ao que planejou originalmente, só que melhor. Mas Ele não vai fazer isso até que todos, de alguma forma, tenham a oportunidade de ouvir as maravilhosas notícias de que seus pecados foram pagos pelo sangue de Jesus Cristo e que pela fé nEle há um lugar à espera para eles nesse mundo recém-restaurado. Que papel nós, como igreja, temos a desempenhar nessa proclamação?
Restauração: O Quê?
O que Deus vai restaurar naquele dia? Vamos olhar além de Israel e de sua volta do cativeiro, que foi apenas um cumprimento parcial da profecia de Amós, e focalizar nosso telescópio no tempo em que Deus vai restaurar todas as coisas.
1. Deus vai vindicar primeiro o Seu caráter. Amós fala da restauração do tabernáculo de Davi (9:11). O reinado de Davi foi a época de ouro de Israel. E foi de ouro só por causa de seu compromisso a Yahweh. Mas Israel deixou de honrar a Deus em tudo o que fazia.
Este pecado, porém, não é só de Israel. É nosso, também, quando nos orgulhamos do que fazemos e de como vivemos, como se Deus não tivesse importância. Mas, "naquele dia", o Universo inteiro vai reconhecer a Deus e quem Ele é (Apoc. 5:11-14). Então, Deus vai remir Seu povo do cativeiro do pecado, destruindo Satanás e suas hostes (Apoc. 20:10-15), e habitando com Seu povo (Apoc. 21:1-4).
2. Deus vai restaurar a vida abundante. A Terra renovada vai incluir cada aspecto da existência: da física à espiritual, da construção até a moradia, da vocação até a adoração (9:12-15; veja também Isa. 65:17-25). A vida eterna prometida ao povo de Deus vai ser sem interrupção nem degradação. A promessa é feita pelo próprio Deus: "Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus" (Amós 9:15).
O Lavrador Alcança o Ceifeiro
"Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão" (Amós 9:13).
Novamente, embora o contexto imediato seja a idéia de um Israel arrependido, restaurado à sua terra, depois de anos de cativeiro, a mensagem simbólica é sobre a esperança final de toda a humanidade, a grande redenção que Deus preparou para nós por meio de Cristo na cruz (Rom. 8:23; Efés. 1:14; Heb. 9:12).
No verso 13, Amós fala do dia em que o que cultiva a terra vai alcançar o ceifeiro e o que colhe as uvas vai alcançar aquele que planta a semente. Neste cenário, a colheita é tão abundante, tão rica, tão plena e frutífera que não pode ser recolhida antes do próximo ciclo de semeadura. Em outras palavras, a colheita é tão grande que aquele que ara o campo vai alcançar a pessoa que ainda está recolhendo os frutos do cultivo anterior. Naturalmente, apesar de a linguagem ser figurada, a mensagem é que por Cristo nós temos a promessa de algo tão maravilhoso que não podemos nem começar a imaginá-lo. "Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam" (I Cor. 2:9).
Por que a Bíblia usa os judeus voltando do cativeiro como símbolo da redenção no fim dos tempos? Por que a volta dos judeus simboliza, mesmo que palidamente, a libertação final do povo de Deus? Veja também Apocalipse 18:1-4.
A promessa de uma existência inteiramente nova é o alvo de todas as nossas esperanças como seguidores de Cristo. Qualquer coisa menor do que isso é insuficiente. Pense no que Cristo fez na cruz para tornar certa essa promessa da eternidade. Isso só será possível se você, apesar de suas culpas e negligências, mantiver um relacionamento de salvação com Ele.
Restauração: Como?
Amós não nos diz como Deus vai fazer a restauração final. Para ele é suficiente a palavra: "Diz o Senhor, o seu Deus" (9:15, NVI). Para ele é suficiente a garantia divina: "Levantarei"; "restaurarei"; "consertarei"; "trarei de volta"; "plantarei" (9:11-15).
Essa restauração não é o trabalho de mãos humanas. Não é a melhoria gradual da sociedade que os humanistas e os sociólogos defendem. Ao contrário, é resultado da intervenção de Deus nos negócios humanos a fim de esmagar Satanás de uma vez por todas. Seu propósito finalmente é realizado: "O mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nEle, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do Céu, como as da Terra" (Efés. 1:9 e 10).
Esta última lição destaca a melhor parte de ser cristão – o reencontro de um povo que se perdeu de seu Pai. Finalmente, esse povo pode desfrutar os resultados de seu fiel discipulado e ceifar a colheita final do plano de salvação, juntamente com a misericórdia e a justiça de seu Senhor.
Como testemunhas, o dom da vida eterna deve ser uma das primeiras coisas que mencionamos a um não crente. É muito mais fácil ficar entusiasmado com um plano de viver na feliz eternidade do que com a destruição do mundo moderno. Os dois aspectos são verdadeiros e importantes. Mas vale a pena prestar atenção à apresentação.
Esperanças da Eternidade
"Trarei de volta Israel, o Meu povo exilado, eles reconstruirão as cidades em ruínas e nelas viverão. Plantarão vinhas e beberão do seu vinho; cultivarão pomares e comerão do seu fruto" (Amós 9:14, NVI).
Pense na beleza desses sentimentos, na cena idílica que eles apresentam. Que conclusão incrível para o que foi quase nada além de palavra sobre palavra, linha sobre linha, verso sobre verso, e capítulo sobre capítulo de advertências contra o pecado, a apostasia, a idolatria, a opressão, a perversão e o castigo. Pouca coisa do que estudamos antes permite antever esse fim. Só a intervenção divina pode levar a um final assim, só uma pessoa inspirada pelo Espírito poderia ter ousado predizer um resultado desses. Realmente, entregues a si mesmos, os israelitas teriam desaparecido há muito tempo, juntamente com os edomitas, os moabitas, os jebuseus e outros povos que desapareceram no entulho da História.
Da mesma forma, quando olhamos para o mundo ao redor de nós, existe pouco, se é que existe, que nos daria esperança para o futuro. Só o otimista mais cego, depois do século vinte, poderia ainda ter esperança de algum tipo de utopia feita pelo homem, especialmente quando todas as tentativas anteriores de criar uma utopia resultaram, ao contrário, em nada mais do que sistemas totalitários infernais que nunca estiveram à altura do que prometeram. Na verdade, eles contradisseram seus ideais em quase todos os pontos.
E mesmo que a humanidade construa um mundo melhor, ou até mesmo um mundo bom, os cientistas predizem que um dia o sol vai explodir. Esse acontecimento, naturalmente, deixaria pouca esperança para a humanidade e para qualquer utopia que ela tentasse criar.
Felizmente, a palavra de Deus promete um fim que só um Deus poderoso e amoroso poderia fazer – e Ele certamente o fará, porque já fez outras coisas tão maravilhosas no passado, porque é poderoso, e porque prometeu e selou essa promessa, literalmente, com Seu próprio sangue.
O Reino Incondicional e Eterno
"Plantei Israel em sua própria terra, para nunca mais ser desarraigado da terra que lhe dei, diz o Senhor, o seu Deus" (Amós 9:15, NVI).
O último verso de Amós faz referência à promessa de restauração depois do cativeiro. E apesar de apresentar uma promessa bonita e cheia de esperança, essa promessa era condicional. Embora os israelitas tenham sido realmente restaurados, séculos mais tarde eles foram arrancados da terra que lhes foi dada. Tudo isso prova que os tipos, os símbolos, representam apenas vagamente a verdade maior que ensinam, pois no Novo Céu e na Nova Terra que Deus cria – certamente, nunca mais seremos removidos do que Deus nos deu.
Leia Daniel 7:14 e 27. O que estes versos dizem sobre a natureza do reino que Deus finalmente restabelecerá?
Não existe qualquer dúvida, graças a Cristo e ao que Ele realizou na cruz, de que Deus estabelecerá Seu reino eterno. Não existe nenhuma condição, nenhum engano, nenhuma pergunta sobre isto: o reino de Deus virá. A morte de Cristo o garante.
A única variável, a única condição na fórmula, somos nós mesmos, nossa vontade, nossas escolhas. Estaremos lá, fazendo parte desse reino incondicional e eterno, ou enfrentaremos a morte igualmente eterna e incondicional?
Todas as outras perguntas parecem não ter qualquer valor diante desta.
A grande notícia é que Jesus, no Calvário, sofreu a morte eterna por nós (Heb. 2:9), para que nós pudéssemos ter parte em Seu reino eterno. O que Ele fez na cruz foi incondicional, universal e auto-suficiente; foi para toda a humanidade, para todos, sem exceção, e isso foi suficiente para cobrir todos os nossos pecados. Ninguém foi esquecido, ninguém foi omitido, ninguém foi deixado para trás, nem mesmo aqueles que O crucificaram. Sua morte cobriu toda a humanidade (Rom. 5:15-19), até – e especialmente – os piores de nós.
O que resta, então, é o fator humano: Como respondemos ao que Deus realizou incondicionalmente por nós? Aceitamos ou rejeitamos este sacrifício? É bastante simples. Pela palavra de Amós, como por meio de todos os profetas de Deus, desde Moisés, a mensagem é a mesma: "Busquem-Me e vivam".
Por Adão, todos enfrentam a destruição inevitável. Por Cristo, o inevitável se torna evitável, pois essa destruição já não é mais certa. Por Adão, o mundo como um todo foi condenado; por Cristo, o mundo como um todo recebeu uma prorrogação, uma segunda oportunidade de evitar a condenação. O que estamos fazendo, como indivíduos, com essa segunda oportunidade é a maior pergunta. Seja qual for a nossa escolha a respeito do que Cristo fez ao mundo como um todo, resta um fato crucial, objetivo e incondicional.
Esse fato que não é alterado, qualquer que seja a nossa resposta: Cristo, como o segundo Adão – por Sua vida perfeita, por Sua morte reconciliadora e Sua ressurreição – pôs o mundo inteiro em uma nova posição diante do Pai. Essa posição oferece a cada pessoa a oportunidade, pela fé, de ser poupado da condenação que o pecado traz e uma oportunidade de viver em Seu reino eterno e incondicional. O que foi que Cristo realizou na cruz para tornar possível essa oportunidade de entrar no Reino? Qual deve ser nossa resposta para que aquilo que Ele fez se torne nosso?

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PORQUE ORAR POR ISRAEL ?



"Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (1 Co 10.11).
Tudo o que aconteceu em e com Israel foi escrito para servir de exortação à Igreja de Jesus.
Israel ontem
A eleição e escolha de Israel aconteceu única e exclusivamente pela vontade de Deus: "Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito" (Dt 7.6-8).
Deus, em Sua sabedoria e onisciência, escolheu justamente esse pequeno povo. Ele o libertou com mão poderosa da escravidão no Egito. Em nome do Senhor, Moisés disse a Faraó: "Deixa ir o meu povo, para que me sirva" (Êx 9.1). Por isso Ele lhe deu também Sua Palavra no Sinai: "Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim" (Êx 19.4). A tarefa primordial de Israel era ouvir a Palavra de Deus, para poder fazer Sua vontade: "Então, Deus falou todas estas palavras..." (Êx 20.1). "Ouve, Israel..." (Dt 6.4).
Com que finalidade fomos escolhidos?
Encontramos a resposta em 1 Tessalonicenses 1.9-10: "...deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho..."
Do correto servir faz parte o correto ouvir. Por essa razão, é tão importante ler diariamente a Palavra de Deus. Pois através dela o Senhor fala aos nossos corações, e por meio da oração nós falamos com Ele. Se a Palavra não tem a maior prioridade para nós, então Jesus Cristo também não ocupa o primeiro lugar em nossas vidas, e corremos grande risco de nos tornarmos escravos do espírito de nossa época.
A Palavra de Deus também precisa ter a mais absoluta primazia nas famílias dos crentes. Deus disse a Israel: "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te" (Dt 6.6-7). De que maneira nossos filhos poderão defender-se e ser vitoriosos diante das influências da época em que vivemos, se em seus pensamentos e em suas mentes não estiver gravada a Palavra de Deus? Através da Palavra de Deus o Espírito Santo dá forças para enfrentar o espírito que domina o mundo ao nosso redor. Cada um de nossos filhos precisa, porém, tomar sua própria decisão de obedecer à Palavra de Deus.
Aprendendo de Israel
Em Ezequiel 36 temos diante de nós o Israel de ontem, de hoje e de amanhã. No versículo 16 está escrito: "Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo". Deus falou pessoalmente a Ezequiel. Também nós fazemos bem em dar atenção a essas palavras.
Continuamos lendo: "Filho do homem, quando os da casa de Israel habitavam na sua terra, eles a contaminaram com os seus caminhos e com as suas ações; como a imundícia de uma mulher em sua menstruação, tal era o seu caminho perante mim. Derramei, pois, o meu furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram sobre a terra e por causa dos seus ídolos com que a contaminaram" (vv. 17-18). Israel havia sido eleito e escolhido para seguir pelo caminho indicado pelo Senhor. Mas ele andou por seus próprios caminhos e fez aquilo que achava certo segundo seu raciocínio humano. Os israelitas colocaram-se acima da Palavra de Deus e não queriam diferenciar-se dos povos vizinhos. Por isso também adotaram os ídolos estranhos, mesmo sabendo que deveriam servir somente a Deus. Seus pensamentos são expressos de uma maneira muito clara nos dias de Samuel: "...constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe como o têm todas as nações" (1 Sm 8.5). Essa foi e continua sendo, até aos dias de hoje, a grande tragédia de Israel.
Como cristãos renascidos somos chamados, somos "raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus", a fim proclamarmos "as virtudes daquele que" nos "chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe 2.9). Essa é a razão porque não podemos abrir-nos para o espírito que domina tudo ao nosso redor e caracteriza a época em que vivemos. Pelo contrário, para nós vale o que está escrito em Romanos 12.2: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".
Se bem que, por terem recebido o Espírito Santo, os crentes da Nova Aliança poderiam evitar os mesmos erros que o povo de Israel cometeu no passado, muitos acabam caindo neles. Com muita facilidade a vontade de Deus é ignorada e deixada de lado. Mesmo nos trabalhos da igreja, muitos deixam-se nortear por aquilo que está de acordo com a razão humana ou combina mais com os sentimentos e as emoções, ao invés de se manterem firmes nas diretrizes claras da Palavra de Deus. Com todo o seu ativismo, o que muitos cristãos buscam é satisfazer o próprio "eu". Por essa razão, Jesus disse palavras muito duras sobre as atividades religiosas meramente humanas: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus" (Mt 7.21).
Na vida de um cristão neotestamentário ainda podem existir ídolos como aqueles que o povo de Israel adorava? Infelizmente, sim! Tudo aquilo que amamos mais do que Jesus Cristo, tudo que tem valor superior a Ele em nossa vida, é um ídolo. Ídolos em nossas vidas podem ser nossos pais, nosso marido ou esposa, nossos filhos. Será que não devemos amá-los? É claro que sim! Mas somente depois que Jesus tiver ocupado o primeiro lugar em nosso coração, poderemos amar nossos pais, nossa esposa ou esposo, e nossos filhos da maneira correta. Uma bela casa, um automóvel novo, uma conta bancária polpuda e muitas outras coisas podem tornar-se ídolos para nós: "...onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6.21). "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas" (v. 24). Uma coisa exclui a outra.
Mas o ídolo mais difundido entre os crentes é a vontade própria, e quando ela domina, o ídolo está assentado no trono. Todas as coisas passam a girar em torno dele, todos têm de fazer o que eu quero e o que agrada a mim. Entretanto, não existe vida mais feliz e mais cheia de satisfação do que quando buscamos exclusivamente a vontade de Deus.
De Deus não se zomba!
O povo de Israel, por não obedecer à vontade de Deus, foi disperso pelo mundo todo: "Espalhei-os entre as nações, e foram derramados pelas terras; segundo os seus caminhos e segundo os seus feitos eu os julguei" (Ez 36.19). Também aqui aplica-se o que diz a Palavra: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7). Desobediência e indiferença para com a Palavra de Deus significam a perda da bênção.
Em Ezequiel 36.20-21 lemos de Israel: "Em chegando às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois deles se dizia: São estes o povo do Senhor, porém tiveram de sair da terra dele. Mas tive compaixão do meu santo nome, que a casa de Israel profanou entre as nações para onde foi". Também nós ofendemos ao Deus de amor quando não nos comportamos como salvos, quando o nosso andar não condiz com nossa elevada vocação, e quando passamos a adaptar nosso comportamento aos descrentes e aos seus padrões: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tg 4.4). João alerta: "...o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1 Jo 2.17).
Israel hoje
O que temos observado nas últimas décadas em Israel e com relação a Israel só pode ser obra da intervenção divina: "Tomar-vos-ei de entre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra" (Ez 36.24). Por quê? "...Não é por amor a vós que faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome... Lavrar-se-á a terra deserta, em vez de estar desolada aos olhos de todos os que passam. Então, as nações que tiverem restado ao redor de vós saberão que eu, o Senhor, reedifiquei as cidades destruídas e replantei o que estava abandonado. Eu, o Senhor, o disse e farei" (vv. 22,34,36). O Senhor, em Sua fidelidade, começou a cumprir essas palavras diante de nossos olhos!
Israel amanhã
O que vemos hoje em Israel é apenas uma amostra, pois o Senhor diz: "Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis" (Êx 36.25-27). Pela graça e fidelidade de Deus, Israel tem um futuro maravilhoso diante de si!
Aquilo que está reservado para Israel no futuro já pode ser realidade hoje para todos que abrirem seu coração a Jesus. Deus dá o seu perdão e o Seu Espírito com alegria a quem estiver disposto a confessar seus pecados e a receber o Filho de Deus como seu Salvador e Senhor (veja 1 Jo 1.7-9; Tt 3.4-8). Pelo Seu Espírito, Ele deseja renovar a vida de qualquer pessoa, por mais estragada e perdida que esteja! Ele também quer restaurar os crentes que se deixaram enganar pelo espírito da época e profanaram Seu nome.
O grande anseio de Jesus Cristo era fazer a vontade do Pai. Ele disse: "A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra" (Jo 4.34).
Nosso maior desejo
Deus quer ver esse mesmo anseio também na vida de Seus filhos, pois para isso Ele colocou o Espírito Santo em seus corações. Por isso, fazer continuamente a vontade de Deus deveria ser sempre nosso maior anseio. Só então poderemos cumprir a ordem missionária (Mc 16.15-16) e seguir o exemplo de Jesus: "Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer" (Jo 17.4).
Pelas nossas próprias forças não conseguiremos fazê-lo, mas Ele próprio realiza em nós e através de nós aquilo que Lhe agrada: "porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.13). Precisamos reconhecer o quanto antes nossa própria incapacidade de fazer Sua vontade e nossa total dependência dEle. O Senhor diz: "...sem mim nada podeis fazer" (Jo 15.5).
A promessa direta de Deus a Israel é: "Eu, o Senhor, o disse e o farei" (Ez 36.36). E para cada membro da Igreja de Jesus tem validade as palavras: "Fiel é o que vos chama, o qual também o fará" (1 Ts 5.24).
Temos um Senhor maravilhoso, que só planeja o melhor para cada um de Seus filhos. Tenha a coragem de entregar-se completa e totalmente a Ele e de colocar-se inteiramente à Sua disposição. Ele quer fazer o melhor também por você!

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Porque orar por Israel?




“Alegrei-me quando me disseram: ‘Vamos à casa de DEUS’. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. Onde sobem as tribos, as tribos do SENHOR, até o testemunho de Israel, para darem graças ao nome de DEUS. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. ORAI PELA PAZ DE JERUSALÉM; PROSPERARÃO AQUELES QUE TE AMAM. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. POR CAUSA DOS MEUS IRMÃOS E AMIGOS, direi: PAZ ESTEJA EM TI. POR CAUSA DA CASA DE DEUS, BUSCAREI O TEU BEM” (Salmo 122. 1-9).


Da mesma forma que os 10 mandamentos são ordenanças do SENHOR, também o de ‘orar pela paz de Jerusalém’ é um mandamento – o SENHOR não está pedindo, mas ordenando que se ore pela paz de Jerusalém, aquela que é única, cidade compacta, indivisível capital de Eretz Israel (Estado de Israel) e SOMENTE dela. A esta ordenança está atrelada uma bênção: a de prosperidade (em todas as áreas da vida), mas, não para aqueles que oram pela paz de Jerusalém, senão, para aqueles que a AMAM. É preciso amar a Israel, Jerusalém, para ter o coração correto para com Deus e poder orar por sua paz. Só o amor de JESUS pode conduzi-lo(a), meu(minha) irmão(ã), a orar com entendimento, em compaixão, por este povo tão desesperadamente carente de DEUS e que não sabe distinguir a mão direita da esquerda, ainda que seja o povo que, diariamente profetiza bênçãos, ao praticar sua ortodoxia, tradições...


Mas, por que tal ordenança?

- por causa dos meus irmãos e amigos – sempre encarei a estes como sendo os hebreus, mas, o SENHOR me ensinou que são minha parentela, meus amigos, as pessoas de meu convívio diário. Para que eles tenham paz, tenho que orar pela paz de Jerusalém!

- por causa da Casa do SENHOR nosso DEUS – ali em Jerusalém, habitam os Seus tronos de justiça. Para que o reino de DEUS siga sendo edificado aqui na Terra, é preciso que Israel esteja em nossas intercessões diárias. ‘Buscai 1o o Reino de DEUS e a Sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas’ (Mateus 6. 33) – o estabelecimento de Seu Reino passa pela restauração de Israel, física e espiritualmente.

- porque Israel é a chave para a abertura da Porta que liberará as bênçãos sobre si e as nações da Terra. A plenitude dessa bênção é a VOLTA DE JESUS.


Oremos por Israel, DIARIAMENTE; ‘não descansemos nem demos a ELE descanso, até que Jerusalém seja levantada como objeto de louvor na Terra’ (Isaías 62. 7).

Essa é a hora em que o Corpo de CRISTO tem que posicionar-se. O que DEUS espera de nós, amado(a)? Que possa declarar e agir como Rute, a moabita, figura da igreja gentia, sobre quem não havia esperança, mas que, abrindo mão de sua própria agenda e planos, optou por servir em amor, submissão, companheirismo e dedicação a israelita Noemi, figura de Israel, desamparada, desolada, frustrada e rejeitada; e, com isso, passou a fazer parte da comunidade de Israel e de sua herança e promessa de salvação e redenção, bem como da genealogia de JESUS, o MESSIAS de Israel. Rute, com seu gesto de serviço a Israel, conheceu o Resgatador de Israel, fez aliança de casamento com ELE e trouxe ao mundo Aquele que poderia salvar e libertar Seu povo, o próprio MESSIAS de Israel. Você, igreja do SENHOR JESUS CRISTO, pode declarar isso ao SENHOR, seu DEUS, o DEUS de Israel, ELOHEI Israel é o Seu Nome: ‘Israel, “não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu DEUS é o meu DEUS; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim DEUS, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti”?’

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A PALAVRA DO SENHOR

















PALAVRA DO SENHOR
Amós 3:3
Amós fala com fogo e clareza sobre os pecados de Israel e os castigos que esses pecados trarão. Por trás das terríveis denúncias e advertências, a mensagem real para Israel é esta: “Busquem o bem, não o mal, para que tenham vida. Então o Senhor, o Deus dos Exércitos estará com vocês, conforme vocês afirmam”. (
Amós 5:14).
Amós 3:1 e 2 - Um dos maiores perigos que os cristãos correm é o de se esquecerem do que Cristo fez por eles, tanto individual como coletivamente. A história do antigo Israel mostra, porém, como a memória das pessoas é curta. A arrogância de Israel levou o povo a esquecer por que Deus o escolheu, e sua insolência o levou a confiar na prosperidade presente às custas das prioridades espirituais e morais.
Em
Amós 3:3, Deus lembrou a Israel de que os libertou do Egito para torna-los uma família modelo que vivesse em um relacionamento íntimo com Ele.
O que levou Israel a uma tragédia tão grande? Ter esquecido da História é uma das razões. Ter rejeitado a lei de Deus é outra. Mas Amós aponta para uma fundamental: o fracasso de Israel em ouvir a palavra de Deus. Deus nunca deixa de falar com Seu povo. E é por nossa própria conta que deixamos de ouvi-lo.
Amós 3:10 - Israel rejeitou o conhecimento. Não importa quanta luz seja dada, se não for apreciada, seguida, estudada e amada- mais cedo ou mais tarde- ela se perde.
Os leprosos que perdem os dedos não os perdem diretamente por causa da doença. Seus nervos são danificados pela doença, e eles não podem sentir dor; e assim eles não se afastam de objetos que podem feri-los. O pecado faz a mesma coisa conosco: ele diminui nossa sensibilidade quanto ao erro, de forma que logo ele não parece mais pecaminoso ou errado, até o ponto em que as pessoas “ao mal chamam bem e ao bem, mal”. (
Isa.5:20).
Uma pessoa que se recusa a ouvir a Deus não pode escapar do dia do ajuste de contas. O Deus da graça também é o Deus do juízo (
Amós 3:2).
Esse juízo não é apenas uma questão de causa e efeito, mas uma revelação da repulsa divina contra a maldade pessoal e coletiva. Os maus podem prosperar e festejar em sua riqueza. Mas essa prosperidade é temporária e traz dentro de si as sementes da destruição.
O fato de termos sido escolhidos por Ele não nos dá imunidade no juízo. A escolha e a salvação envolvem uma responsabilidade especial de permanecer na vontade de Deus tanto em nossa vida pessoal como social.
Um Concerto Quebrado- No concerto entre Deus e Israel, Deus foi sempre fiel. Qual o lado que rompeu o concerto? (
Ose.6:7; 8:1; Jer.34:18).
Talvez a razão por que as pessoas são tão infiéis a Deus e ao Seu concerto seja que têm medo de avaliar o custo de seguir a Cristo. Foi isso o que aconteceu no tempo de Amós; é isso o que acontece nos dias de hoje.
Amós 3:1-8 começa com o discurso de Deus contra os pecados de Israel.
Embora essas declarações aparentemente não tenham relação, elas têm algo em comum. Discutem conseqüências inevitáveis- resultados naturais.
Leia
Provérbios 19:20. Nossos atos têm conseqüências. Em Amós, Israel está simplesmente colhendo os frutos de suas ações.
Sentença -
Amós 3:11-15
A última fase da ação judicial de Deus contra Israel é o pronunciamento da sentença sobre os que abandonaram as condições do concerto. O verso 11 descreve o “adversário” que será usado por Deus para destruir Samaria. Sem dúvida, refere-se aos assírios, que mais tarde levaram os israelitas ao cativeiro.
É muito difícil, de nosso ponto de vista, entender por que deveria existir um castigo tão violento (
v.12) para as transgressões de Israel. Os assírios eram terrivelmente brutais com os que conquistavam. Naturalmente, este não foi o único caso em que Deus usou forças de fora para castigar Seu povo (Isa.13). Como sempre, essa punição envolvia pilhagem, estupro, morte, escravidão e outros males terríveis. Como podemos conciliar o Cristo do Antigo Testamento com o Cristo do novo? Só teremos a resposta se compreendermos a natureza terrível do pecado. O grande conflito envolve o Universo inteiro. De nossa perspectiva humana, muitas coisas são difíceis de entender. Como Paulo disse, nós vemos “como em espelho, obscuramente”(I Cor.13:12). O pecado é sério e mortal.

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Jezabel, rainha vilã da Bíblia - Keli Cristina


Jezabel, uma mulher que se parece muito com a mulher contemporânea... Ela é determinada, “inteligente”, capaz de realizar várias funções, independente, decidida, entre outras coisas.
• I Reis 16:29-33:
Tudo começou para o povo de Israel exatamente como tudo se inicia nas nossas vidas, com uma decisão. Tempos atrás o povo de Israel pediu um rei para Deus e Ele deu ao povo o que eles pediram, um rei – primeiro Saul, logo depois Davi, depois Salomão. Durante o reinado de Salomão a idolatria se espalhou tão espantosamente que Deus decidiu acabar com o reino de Salomão. Porém, Ele tinha prometido a Davi que o reino pertenceria aos seus descendentes. Então Deus cumpriu sua promessa, dividiu a terra de Israel em dois reinos: Norte e Sul dando o pequeno território do sul à descendência de Davi. O reino do Sul (Judá-Roboão) havia tolerado a idolatria, mas foi no reino do Norte que a ela foi promovida - com Jeroboão, quando fez os dois bezerros de ouro para que o povo não fosse até Jerusalém adorar ao Deus eterno.
Acabe foi o sétimo rei de Israel (reino do Norte), e é nesse cenário que surge Jezabel com seus ídolos. Todos os reis idólatras de Israel foram maus, mas o pior de todos foi Acabe. Seu nome, três mil anos depois de sua existência, segue associado à JEZABEL.
Jezabel era filha de Etbaal, da Sidônia ou Sidon, que hoje é a terceira maior cidade do Líbano e, na época de Jezabel, era a cidade mais importante da Fenícia. O casamento aconteceu para estabelecer laços entre os fenícios e Israel.
• I Reis 18:16-19
• I Reis 18:22-24
Após seu casamento, Jezabel continuou adorando deuses fenícios, mas não se limitou a isso, pois o que ela queria era combater o culto e a adoração ao Deus Eterno. Recorreu ao dinheiro público para sustentar seus 450 profetas de Baal (deus da terra) para sustentar mais os 400 profetas da deusa Aserá (deusa da fertilidade). Os sacerdotes israelitas foram eliminados ou então tiveram que se exilar no deserto, devido à perseguição da rainha.
Se somarmos as perversas bruxas dos contos de fadas mais a personagem do filme “O Diabo veste Prada”, teremos a figura de Jezabel, porém, ela não foi uma fantasia ou um personagem de uma estória, foi tão real quanto nós, aqui, hoje. Sem Deus no centro de nossos corações, nós também podemos nos tornar uma Jezabel. Se ela tivesse vivido nos dias de hoje, a veríamos constantemente nas capas das mais famosas revistas. Sentir-se-ia livre para expressar sua sexualidade à sua maneira. Seu esposo seria um homem importante e líder, sobre quem ela teria uma forte influência. Ela certamente foi uma mulher de impacto e poder. Estava sempre enfocado em lucrar com o que lhe era proposto, era muito segura de si mesma e imponente. Suas características são muito estimuladas nos dia de hoje, no mundo, para nós mulheres. Era uma mulher feminina, mas terrivelmente destrutiva:
- Atraente;
- Sedutora;
- De língua persuasiva;
- Com idéias contundentes;
- Tinha grandes qualidades de liderança;
- Era uma mulher determinada;
- Independente;
- Sem escrúpulos.
• Salmo 135:15-18
Esta escritura descreve os ídolos e seus adoradores. Jezabel se tornou cega para Deus e cega ao sofrimento dos outros por causa da sua busca a Baal. Possivelmente estava morta espiritualmente.
1. Cega para Deus
Todos nós fomos criados com uma real necessidade de Deus para vivermos uma vida plena como diz em II Pedro 1:3-4
Os ídolos oferecem um rápido consolo que temporariamente sana o vazio, eles são como um amuleto para nos sentirmos seguros e para alcançarmos o que esperamos, porém, nunca nos satisfazem plenamente. Ao contrário, nos decepcionam e nos tornam cegos e incrédulos. Ídolos não são somente imagens como as que Jezabel adorava. Qualquer coisa que colocamos no lugar de Deus, aquelas que temporariamente sanam o nosso vazio, são ídolos. Às vezes pode ser nossa própria ambição: trabalho, concurso, realização profissional, etc., como também pode ser pessoas: namorado, marido, mãe, irmão, filhos, etc
Ter ídolos não é uma prática exclusiva dos pagãos, é uma franqueza feminina. Tanto faz se você é cristã ou não. Pode acreditar: idolatria é uma de suas fraquezas. Constantemente precisamos verificar se algo está no lugar que somente Deus pode ocupar em nossas vidas.
O mais dramático exemplo de cegueira de Jezabel foi a do Monte Carmelo.
Recorde do desafio de Elias, onde os profetas de Baal aceitaram a proposta e começaram a clamar por seu deus (Baal), a dançar, e Elias, em contrapartida, começou a zombar deles dizendo que gritassem mais alto, pois talvez Baal estivesse dormindo ou teria dado uma “saidinha”, etc. Eles passaram o dia inteiro tentando chamar a atenção do deus deles. Ao final da tarde Elias começou a preparar o altar para Deus: “Com as pedras construiu um altar em honra ao nome do Senhor e cavou ao redor do altar uma valeta na qual poderiam ser semeadas duas medidas de sementes. Depois arrumou a lenha, cortou o novilho em pedaços e o pôs sobre a lenha. Então lhes disse: Encham de água quatro jarras grandes e derramem-na sobre o holocausto e sobre a lenha. Façam-no novamente, disse, e eles o fizeram de novo. Façam-no pela terceira vê, ordenou e eles o fizeram pela terceira vez. A água escorria do altar, chegando a encher a valeta. À hora do sacrifício, o profeta Elias colocou-se à frente do altar e orou: Ó Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, que hoje fique conhecido que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas essas coisas por ordem tua.Responda-me ó Senhor, responda-me, para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus e que fazes o coração deles voltar para ti. Então o fogo do Senhor caiu e queimou completamente o holocausto,a lenha, as pedras e o chão e também secou totalmente a água da valeta. Quando o povo viu, todos caíram prostrados e gritaram: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! Então Elias ordenou-lhes: prendam os profetas de Baal. Não deixem nenhum escapar. Eles os prenderam e Elias os fez descer ao riacho de Quison e lá os matou”( Reis 18:32-40). Elias tinha pedido que Acabe convocasse todos os profetas de Baal, e é interessante notar que Jezabel não estava lá. Ela se dizia chefe dos profetas. Possivelmente não quis se expor a nada que pudesse desestabilizar seu sistema de crenças. Deus deu a ela a oportunidade de livrar-se de sua cegueira, como fez com todas nós e como faz com todas as pessoas. Ele tentou revelar seu poder para ela através de: “Aqueles que são sábios reluzirão como o fulgor do céu, e aqueles que conduzem muitos à justiça serão como as estrelas, para todo o sempre” (Daniel 12:3).
1. Sua autoridade, impedindo que chovesse por três anos consecutivos (I Reis 17:1);
2. Seu poder; ao responder Elias através do sacrifício no Monte Carmelo;
3. Sua justiça, matando a todos os falsos profetas de Baal;
4. Sua misericórdia, ao restaurar a chuva (I Reis 18:41);
5. Sua amorosa paciência, ao dar-lhe tempo para que se arrependesse.
Jezabel continuou com seu coração obstinado e endurecido:
• I Reis 19:1-3
Você pode imaginar essa situação? Um homem que aparentemente era corajoso teve pavor dessa mulher! Um homem que tinha suas orações respondidas por Deus! Somente um tempo cara-a-cara com Deus, e a companhia de Eliseu ajudaram a restaurar a coragem deste homem desesperado. Elias necessitou ser convencido por Deus, e este lhe mostrou que sua quieta e pequena voz era infinitamente mais poderosa que os vitoriosos alaridos de Jezabel.
2. Surda ao sofrimento dos outros
O deus pagão da terra e da fertilidade exigia a prostituição no templo e o sacrifício de crianças. Sacrificá-las era tão fácil como cortar o cabelo. Obviamente Jezabel não deu honras a Deus porque ela não tinha respeito pelas pessoas criadas à imagem dEle..
• I Reis 21:1-16
A cegueira para com Deus ensurdece nossos ouvidos ao clamor dos outros. Jezabel também era surda ao clamor da alma do seu marido. Ressentido por causa das inquestionáveis demonstrações do poder de Deus, o coração de Acabe não se voltou para o Senhor. O ambicioso rei desejou possuir a vinha de Nabote. Jezabel reprovou a atitude do marido, porém, não confrontou seu pecado e não o ajudou a ir para Deus. Como poderia se ela mesma não conhecia Deus? Ela tomou o problema em suas mãos: Decidiu fazer feliz ao seu marido sendo complacente com a natureza pecaminosa dele. Valendo-se de enganos e mentiras assassinou Nabote.
Essa é mais uma das nossas fraquezas: auto suficiência, que tem a raiz no egoísmo. Ela se aflora mais quando nos casamos. Queremos dominar as situações. Muitas de nós chegam a pensar em como nosso marido é fraco e “devagar”. Que tolice acreditar que por tentar resolver nossos problemas com nossas próprias mãos eles serão resolvidos!.Paramos de depender de Deus e queremos depender das nossas próprias forças. O egoísmo nos torna surdas ao sofrimento alheio.
3. Conseqüências da cegueira e da surdez de Jezabel
• II Reis 9:30-37
• I Reis 21:20-26
A falta de vulnerabilidade e humildade foi cara para Jezabel. É muito triste ver que ela chegou até as portas do inferno cheia de arrogância e soberba. Viveu sua vida como quis sem se importar com o custo disso, jamais se curvou diante de Deus. Seu futuro foi um fracasso. Já era viúva antes de morrer. Foi uma péssima mãe, não nutriu nem amou as almas de seus filhos; os viu nascer somente para depois vê-los morrerem em humilhação.
Acazias, sucessor de Acabe no trono, reinou por dois anos em Israel e morreu depois de uma queda da sacada se sua casa.Seu neto, rei de Judá e seu filho Jorão, que reinava em Israel, morreram, por meio de Jeú horas antes que ela morresse. Possivelmente o fato de ela ter se arrumado quando viu Jeú fosse por causa do sofrimento que estava sentindo ou simplesmente era muito orgulhosa e queria morrer de maneira “digna”.
Ela deu a seus filhos terras que não eram dela e que só lhes causaram destruição. Seus filhos foram sacrificados no altar de seu próprio orgulho.
Foi mãe de Atalia, e não se sabe qual das duas foi mais cruel. Atalia foi dada em casamento a Jeorão, rei de Judá (reino do Sul), com a intenção de promover união entre Israel e Judá. Seu filho foi morto no mesmo dia em que morreu sua mãe (Jezabel). Quando soube da morte do filho mandou matar todos os descendentes da família real, inclusive seus netos, e governou Judá por seis anos. A Bíblia diz que Judá somente teve paz depois que Atalia morreu à espada no seu próprio palácio.
Sete anos após a morte de Jezabel, não restou nenhum descendente dela como Deus havia profetizado.
A vida tem tudo a ver com tomar decisões. Tomamos decisões todos os dias – o que comer, com quem passar tempo e que tarefas priorizar. As boas decisões levam ao contentamento e a uma vida realizada, ao passo que as más decisões levam ao desapontamento, à dor e ao caos interior. Como a Bíblia diz você colhe o que semeia (Gl. 6:7).
O Ato de tomar boas decisões vem de Deus.
Pra não nos parecermos tanto com Jezabel tenho quatro dicas:
1. Entregue suas vontades a Deus. Jezabel fez o contrário e colheu o pior;
2. Escolha cuidadosamente suas amizades e relacionamentos. Acabe e Jezabel trouxeram à tona o pior um do outro. Eles queriam dominar a vida um do outro e dos outros. Busque conselhos de pessoas sábias. Entretanto, não deixe que elas tomem as decisões por você;
3. Conheça suas fraquezas e busque se fortalecer. Não deixe que suas fraquezas a dominem;
4. Peça sabedoria a Deus. Não confie em seus “achismos”, ou seja, na sua própria sabedoria.
Acabe e Jezabel são exemplos perfeitos de duas pessoas que tomaram decisões erradas. Todos nós podemos aprender muito com eles e fazer o oposto, seguindo a Deus, confiando nele em tudo o que fizermos e amando e respeitando um ao outro.
Convivemos diariamente com várias Jezabéis. Este estudo é uma grande oportunidade de ajudar essas mulheres a se livrarem de sua cegueira e da surdez espirituais.

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RAQUEL DE RAMÁ


ASSIM DIZ O SENHOR:UMA VOZ SE OUVIU EM RAMÁ, LAMENTAÇÃO, CHORO AMARGO; RAQUEL CHORA SEUS FILHOS,SEM ADMITIR CONSOLAÇÃO POR ELES PORQUE JÁ NÃO EXISTEM.ASSIM DIZ O SENHOR: REPRIME A VOZ DOE CHORO, E AS LÁGRIMAS DE TEUS OLHOS, PORQUE HÁ GALARDÃO PARA O TEU TRABALHO,DIZ O SENHOR; POIS ELES VOLTARÃO DA TERRA DO INIMIGO.E HÁ ESPERANÇAS, NO DERRADEIRO FIM, PARA OS TEUS DESCENDENTES,DIZ O SENHOR, PORQUE TEUS FILHOS VOLTARÃO PARA PARA O SEU PAÍS. (JEREMIAS;31,15-17 )
NÃO ME CHAMEIS NOEMI; CHAMAI -ME MARA, PORQUE GRANDE AMARGURA ME TEM DADO O TODO PODEROSO
CHEIA PARTI, PORÉM VAZIA O SENHOR ME FEZ TORNAR; PORQUE POIS, ME CHAMAREIS NOEMI ? POIS O SENHOR TESTIFICA CONTRA MIM, E O TODO- PODEROSO ME TEM AFLINGIDO TANTO. (RUTH; 1, 20-21 )

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O ÊXODO HEBREU ATÉ O SINAI


( NÃO É MEU )
[ Da páscoa ao mar vermelho ]
Em êxodo capítulo 12, a narração das pragas é interrompida para dar atenção detalhada a instituição da Páscoa. Evidentemente o tema era de suma importância, não unicamente por que significava a salvação dos primogênitos de Israel, senão também que havia um simbolismo, uma projeção para o futuro.
A páscoa é a festa mais antiga de Israel, e o êxodo, podemos dizer ser o momento do nascimento de uma nação, estes eventos estão ligados intimamente. Cada vez que celebra-se a páscoa, recordam-se dos poderosos feitos divinos que iniciaram a história nacional. A fé se concretizou com a realidade histórica, o conceito de Israel da revelação histórica era único, recorda os feitos salvíficos que manteve a pureza da fé revelada frente ao subjetivismo do paganismo contemporãneo.
Em contraste com outras festas principais de Israel, a páscoa foi estabelecida como uma festa familiar. Se a família era demasiada pequena, podia dividir o cordeiro com o vizinho, de acordo com o número de pessoas (v.4). Parece que o propósito da lei era ter um número de gente suficiente para consumir o cordeiro. Posteriormente, as autoridades judias estipularam que o número mínimo que podia reunir-se para celebrar a páscoa eram 10 pessoas.
O cordeiro devia ser preparado o mais rapidamente possível. Não devia ser comido cru nem passado por água, pois um dos dois métodos tomariam mais tempo. Deviam comê-lo apressadamente, para sair imediatamente (v. 11). O povo de Deus devia ser um povo peregrino, preparado sempre para marchar a qualquer momento.
O pão devia ser sem fermento e de fácil preparação. O pão era símbolo da aflição sofrida no Egito (v. Ex 1:13, 14; Dt 16:3).
As ervas amargas (v. 8) também representavam a vida amarga que passaram.
Com esperança e sentimento de urgência, deviam comer com as sandálias nos pés, o cajado na mão e lombos cingidos. Assim a primeira grande festa apresentava a comemoração dos judeus em alguns aspectos:
a) Ser livrado da morte. Somente os que reconheciam os méritos do sangue do cordeiro eram livrados.b) Requerer uma vitima cuidadosamente selecionada e preparada.c) Requerer uma cuidadosa preparação dos participantes.
A páscoa celebrava o futuro sacrifício expiatório de Jesus Cristo.
A hora tão esperada havia chegado. A saída da nação Israelita do Egito foi triunfal, com regozijo partiram rumo ao Sinai, 600.000 mil homens, sem contar mulheres e crianças. Em um sentido matemático parece ser exorbitante e impossível, somando-se toda população certamente o número passaria da casa dos 2 milhões de pessoas. Com os israelitas, saíram tambem uma grande multidão de toda classe de gente (v. 38). Entre eles haviam elementos étnicos diferentes. Egípcios casados com israelitas (Lv 24:10), mulher etíope desposada por Moisés (Nm 12:1), midianitas que se juntaram (Nm 10:29), provavelmente outros escravos e fragmentos de grupos étnicos subjugados pelos egípcios. Pertencer a Israel não era questão de raça, mas de fé.
Foram 430 anos (v. 40) o período total de servidão no Egito.
Diante de todas as dificuldades, perigos e problemas que apresentam o deserto, Jeová não os guiou em sua rota mais curta, o que representaria passar pela terra dos filisteus, para que não se desalentassem e desanimassem com a guerra que teriam que enfrentar (v. 17). Não era prudente que Israel, recém liberto da opressão egípcia, tivesse contato com tão fortes exércitos filisteus. Israel não estava em condições de assumir a sua própria liberdade. Por certo, a rota que cruzava o território filisteu os faria chegar ao destino em um período bastante reduzido, 10 a 15 dias de viagens. Alguns estudiosos afirmam que o real percurso que fizeram levou 3 meses.
Um importante pensamento sobre o assunto diz: "Em vez de seguirem pelo caminho direto para Canaã, o qual passa através do país dos filisteus, o Senhor determinou a sua rota para o Sul, em direção às praias do Mar Vermelho. Se tivessem tentado passar pela Filístia, seu prosseguimento teria sido impedido, pois os filisteus, considerando-os como escravos escapados aos seus senhores, não teriam hesitado em mover-lhes guerras. Os israelitas estavam mal preparados para um encontro com aquele povo poderoso e aguerrido. Tinham pouco conhecimento de Deus e pequena fé nEle, e ter-se-iam aterrorizado e desanimado. Estavam desarmados, e não tinham o costume de guerrear, seu espírito estava deprimido pelo longo cativeiro, sentiam-se embaraçados pelas mulheres e crianças, ovelhas e gado. " E.G.W., Patriarcas e Profetas, pág. 197.
Em seu primeiro dia de viagem Israel chega a Sucote, um lugar ainda dentro do território egípcio. Deste ponto em diante fica impossível traçar fielmente a rota, ao que se sabe deixaram o Egito pelo norte e foram ao deserto de Sur (13:18; 15:22).
Ao receber a notícia de que Israel andava errante e que o deserto o teria encurralado, o coração do faraó novamente se volveu contra o povo enchendo-se de esperança. Não era seu intento lutar contra eles, mas sim recapturá-los. O texto hebreu diz literalmente que faraó tomou 600 carros selecionados, os mais velozes.
Os israelitas tinham saído a vários dias, quando estes se deram conta que os egípcios vinham em sua direção, ficaram apavorados, o texto apresenta o verbo "clamar", indicando uma queixa com grande angústia. Não era uma petição de salvação, senão era mais uma transferência de culpa para Deus por tê-los posto em tal situação. Para o faraó, o Senhor dos Exércitos não tinha sido feliz encurralando-os, não era um Deus estratégico e militarmente preparado. Mas o Senhor afirmara: "serei glorificado em faraó".
O povo estava evidenciando sua débil fé, os muitos anos no Egito tinham feito uma profunda marca de desconfiança psicológica em suas mentes, a dura servidão tinha apagado a confiança em Deus.
O Senhor fala a Moisés para que o povo marche em direção ao mar. As vezes é mais fácil proclamar a fé do que praticá-la. Para Israel, pôr-se em marcha seria entrar no mar e molhar-se, para Moisés, seria o caminho da liberdade. Aos olhos dos israelitas não havia caminho livre, somente para cima, e exatamente de lá foi que veio a libertação deles. Quando não podemos deixar os problemas, devemos olhar por sobre nossos medos e contemplar a libertação que vem do alto, se Deus permite que o seu povo esteja em apuros, é que Ele sabe onde está a saída.
A silenciosa oração de Moisés prevalece diante de Deus mais que os fortes gritos de terror de Israel. A núvem e a coluna de fogo eram um muro entre eles e seus inimigos. A palavra e providência de Deus tem um lado negro e tenebroso para o pecado e os pecadores, mas um lado iluminado e agradável para o povo dEle.
Aquele que separou a luz das trevas, faria agora clara distinção entre egípcios e israelitas, e isto seria relembrados pelos séculos vindouros.
O capítulo 14 é uma continuação da história da saída iniciada em 13:17, e segue o tema do êxodo do Egito, com um renovado conflito entre Jeová e Faraó. Este capítulo tem sido grande influência para a fé bíblica. (Sl 106:6-12; Is42:13; 62:7-14; 1Co 10:1-2).
O Senhor revelou sua estratégia a Moisés (v.1). Jeová mandou que o povo desse a volta e acampasse junto a Pi-Hairote, entre Migdol e o mar. O Senhor estava preparando o cenário do confronto final.
A tentação econômica de manter a nação de Israel escrava no Egito produzindo riquezas era demasiada grande para faraó. Todavia não se dava conta de que o adversário era nada menos do que Jeová e não Israel. O Senhor daria logo a seguir, ao mundo, uma demonstração de seu grande poder.
Tragicamente, o faraó nunca quis admitir sua humanidade frente ao Senhor.
A entrada dos israelitas no mar era um tipo de conversão das almas, mas a entrada dos egípcios foi um tipo de ruína final dos pecadores impenitentes.
Aos primeiros passos dados pelo povo, altas paredes de águas foram formadas de ambos os lados, a mão de Deus às segurava para que "a menina de seus olhos" pudesse passar. Caminharam em seco pelo "fundo do mar". O Senhor pode levar seu povo à dificuldades das maiores e abrir caminho onde não há.
Logo sobreveio a ira reta e justa de Deus sobre os inimigos do seu povo. Eles poderiam haver desejado a paz que tinha Israel, mas não quiseram, e tem sido sempre assim, os homens não se convencem até que seja demasiado tarde, quando sua causa seja sem esperança.
Os Israelitas contemplaram os egípcios mortos, aos montes, na areia da praia. Aqui é o fim para o qual o cristão não deve esquecer-se jamais, se seus inimigos são fortes e poderosos, se os problemas são gigantes, mas você está apoiado por Deus, Ele segurará as ondas e os inimigos que você vê hoje, não os verá jamais.
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