Daniel 10.1-21
Daniel é um dos maiores exemplos de homem de oração que temos na Bíblia. Esse texto tem
muitas lições importantes a nos ensinar sobre oração e jejum. Também nos fala do efeito que
as orações da igreja produzem no céu. Além disso, nos ensina grandes lições sobre batalha
espiritual.
Daniel já um ancião ,com cerca de 84 anos, estava no terceiro ano do reinado de Ciro.
Ele orou, chorou e jejuou pela libertação do cativeiro. Agora o povo estava em Jerusalém, mas
lá havia problemas por causa da oposição dos samaritanos que haviam interrompido a
construção do templo. A restauração plena ainda não tinha acontecido. Daniel, então, mesmo
distante, intercedeu, orou e chorou pelo povo. Os fardos do povo de Deus precisam pesar em
nosso coração. Jamais seremos verdadeiros intercessores a não ser que sintamos o peso
das aflições do povo sobre nossos ombros.
Como líder ele jejuou e orou pelo povo – v. 3,12. Ele deixou por 21 dias o convívio social
e se recolheu para um tempo de quebrantamento, jejum e oração em favor da sua nação.
Muitos judeus preferiram ficar na Babilônia que voltar a Jerusalém. Daniel não voltou, mas
durante os 70 anos de cativeiro, diariamente orava pela cidade (Dn; 6,10). Precisamos
resgatar a importância do jejum na vida da igreja.
Qual o motivo para um período de oração e jejum tão longo? – v. 1. São duas as razões:
Muitos judeus mostravam pouco interesse em voltar do exílio; Os poucos que voltaram
enfrentavam dificuldades na tarefa de reconstruir o templo e a cidade. Por causa dos
samaritanos, a obra estava paralisada. Parecia que tudo fora em vão. Foi por esta razão que
Daniel estava orando e jejuando.
A VISITAÇÃO DO ANJO – V. 4-12
O esplendor do Anjo – v. 4-6. A aparição desse Anjo é uma teofania e trata-se da segunda
Pessoa de Trindade. A descrição do Anjo é muito semelhante àquela apresentada em
Apocalipse; 1,13-17. Só a presença de Jesus poderia provocar tanto impacto e só Ele pode
tocar e restaurar vidas. A descrição do anjo é magnífica: a) Seus vestidos – v. 5 ) Seu corpo –
v. 6; ) Seu rosto – v. 6; ) Seus olhos – v. 6; ) Seus braços – v. 6; ) Seus pés – v. 6; ) Sua
voz – v. 6
A reação de Daniel – v. 7-12
Discernimento (v. 7) – Só Daniel conseguiu discernir a voz do anjo. Os outros ouviram,
temeram e fugiram, mas só Daniel compreendeu. Só aqueles que vivem em comunhão com
Deus discernem a voz de Deus. Houve uma irresistível percepção do céu na terra. Ao fugirem
os demais, Daniel ficou sozinho perante o Anjo do Senhor.
Quebrantamento (v. 8) – Quando Daniel ficou sozinho diante do ser celestial, seu corpo se
enfraqueceu. Daniel caiu prostrado diante do fulgor do Anjo. Diante da manifestação da glória
de Deus, os homens se prostram e se humilham. A glória de Deus é demais para o frágil ser
humano suportar.
Consolação (v. 12) – Prostrado, Daniel ouviu palavras doces e encorajadoras. Ouviu que é
amado no céu (v. 11). Soube que suas orações foram ouvidas (v. 12). Ouviu que o que é ligado
na terra é ligado no céu. Ouviu que Deus aciona seus anjos para atender os seus filhos quando
esses se colocam de joelho em oração (v. 12). Por isso, Daniel não devia ter medo (v. 12).
A RESPOSTA DA ORAÇÃO – V. 12-13
Foi Imediata – v. 12. Daniel aplicou o coração para compreender e para se humilhar diante
de Deus. Temos nós feito isso? Hoje as pessoas que julgam compreender querem ser
grandes. Daniel queria ter luz na mente e joelhos dobrados. Os teólogos deveriam ser os
homens de coração mais quebrantado. Os teólogos deviam ser homens de oração. Daniel
foi avisado que sua oração foi atendida logo que ele começou a orar. Deus tem pressa em
responder àqueles que clamam a ele.
Foi Mediada – v. 12. Deus não apenas respondeu a oração de Daniel, mas enviou um anjo
para trazer a resposta a Daniel. Os céus se movem para atender a igreja. Os anjos são
espíritos ministradores em favor dos que herdam a salvação (Hb; 1,14).
Foi Resistida – v. 13. Deus revelou a Daniel o que há no mundo espiritual. Muitas vezes só
enxergamos as coisas no plano físico. Mas sobre as nossas cabeças desenrola-se uma outra
cena, no mundo invisível e espiritual, uma batalha espiritual. Há guerra espiritual entre os
anjos de Deus e os anjos do mal. Quando a igreja ora, trava-se uma batalha nas regiões
celestes.
DISCERNIMENTO DOS PROPÓSITOS DE DEUS NA HISTÓRIA – V. 14
Quanto ao tempo do fim – v. 14. Daniel receberá uma longa revelação a respeito do futuro
e contemplará o que há de acontecer ao povo de Deus (v. 14). A visão se estenderá não
apenas aos anos imediatamente posteriores; mas até ao fim do mundo. A revelação será
detalhada em Daniel 11 e 12, um dos tempos mais extraordinários da Bíblia. Essa revelação
registra a história, escrita em considerável detalhe, antes mesmo dos eventos se realizarem.
Quanto à batalha espiritual – v. 13,20
A Hostilidade (v. 13,20) – O anjo falou com Daniel sobre a batalha travada nas regiões
celestes. Há resistência espiritual às orações dos santos. Paulo diz que a nossa luta não é
contra carne e sangue, mas contra principados, potestades, dominadores deste mundo
tenebroso e forças espirituais do mal. Muitos acontecimentos na terra são reflexos dos
acontecimentos no mundo dos espíritos.
O Ajudador (v. 21) – Miguel é o arcanjo. O defensor do povo de Deus (Dn; 12,1). Seu nome
é citado 5 vezes na Bíblia (uma vez em Judas, uma vez em Apocalipse e três vezes em
Daniel).
O TOQUE DIVINO – V. 10-19
Para levantar-se – v. 10-14. O Anjo do Senhor tocou em Daniel. Ele estava prostrado com o
rosto em terra e enfraquecido. Deus o levantou através da Sua voz e do Seu toque.
Para saber que é amado no céu – v. 11 ) Saber que os céus se movem em resposta às
suas orações – v. 12 ) Saber que o futuro está nas mãos de Deus – v. 14
Para abrir a boca e falar – v. 16-17. Daniel foi tocado nos lábios como Isaías. Quando foi
tocado, ele se sentiu fraco e desfalecido. Só aqueles que se quebrantam diante de Deus têm
poder para falar diante dos homens. Daniel estava extasiado diante da grandeza da revelação
do anjo que lhe tocara (v. 17). Só pode falar com poder aos homens, aqueles que ficam em
silêncio diante de Deus.
Para ser fortalecido – v. 18-21. O Anjo de Deus tocou em Daniel para o fortalecer e lhe
disse: Não tenha medo (v. 19). O Anjo reafirmou que ele é amado no céu e ministrou paz
porque Daniel estava aturdido por causa da revelação. O anjo lhe encorajou: Sê forte! Sê forte!
Quem eram os verdadeiros inimigos do trabalho de Deus?
1) O grupo dos desencorajados; 2) Os samaritanos que se opuseram à obra; 3) Os reis persas
que atenderam aos samaritanos; 4) principalmente os anjos caídos (v. 13,20). A nossa
guerra principal não é contra o desânimo, nem contra os homens, mas contra os principados e
potestades. Os homens não crêem porque o príncipe deste mundo cega o entendimento dos
incrédulos (2ª Co; 4,4).
b) Quais são as armas apropriadas para o conflito em que estamos engajados? Esse conflito
exige que nos entreguemos à oração, ao jejum, ao pranto e ao quebrantamento. Precisamos
de discernimento para entender a luta que se trava no mundo visível e também no invisível.
Precisamos entender que há poder de Deus liberado através da oração. Precisamos continuar
orando, mesmo que a resposta demore a chegar até nós, ainda que ela já tenha sido atendida
no céu.Ninguém pode frustrar os planos e as ações de Deus. Aleluia !
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Não terás outros deuses diante de mim....Êxodo; 20,3
A Bíblia registra as palavras do próprio Deus: “Antes de mim não foi formado nenhum Deus e depois de mim continuou a não haver nenhum. Eu é que sou Deus, e além de mim não há salvador.” Isaías; 43,10-11. Num primeiro instante, estas frases podem parecer como broncas de um Deus exclusivista, egoísta, "mandão", devoto de si mesmo. Mas depois de exegeticamente estudados, outra realidade nos é mostrada: Ele nos deixou estas instruções pelo simples fato de "preocupar-se profundamente comigo e com você"!Antigamente várias foram as deidades criadas pelo homem no intuito de satisfazerem seus próprios interesses, deuses imaginários representados por ídolos feitos de materiais como metal, pedra e madeira, associados geralmente a elementos da natureza, como o trovão, os mares e o vento. Hoje, não é muito diferente, as pessoas continuam adorando a muitos deuses falsos, alguns ainda de metal, pedra e madeira, ajoelhando-se e prestando adoração a estes que são incapazes de “ver, ouvir, comer, nem cheirar” - Dt; 4,28. Interessante, que sobre isto está escrito: “Os ídolos das nações são prata e ouro, trabalho das mãos do homem terreno. Têm boca, mas não podem falar; têm olhos, mas não podem ver; têm orelhas, mas não podem dar ouvidos a nada. Tampouco há espírito na sua boca. Iguais a eles se tornarão os que os fazem, todo aquele que neles confiar” Salmo ;135,15-18. Hoje, naturalmente a cultura é outra.
Além destes que tomam tempo precioso de muitos, outros deuses são mais populares: entre tantos, o deus riqueza, o deus sexo e o deus poder ocupam o lugar central da vida de milhões,talvez bilhões. Do culto invisível à riqueza se originou o trabalho excessivo, stress, falta de tempo à família, doenças... entre outras coisas. Do deus sexo, se originou a pandemia de várias doenças como a aids, o problema da pedofilia e do aborto... entre outros.
Do deus poder então, vale tudo: extorsão, mentira, corrupção, traição e ações mais graves, como os que hoje matam pai e mãe e os que ainda eliminam nações inteiras, mesmo que hajam homens, mulheres e crianças inocentes, tudo em buscar de poder!
Além disso, tudo aquilo que vem em primeiro lugar em nossas vidas, são como deuses. Seu trabalho é mais importante que qualquer outra coisa? Então ele é um deus para você. Seus estudos estão em primeiro lugar? Então seus estudos são como deus para você. A sua namorada(o) está em primeiro lugar para você? Pois é, ele(a) está ocupando o lugar daquele que deveria estar no primeiro lugar da sua vida. Talvez você pense: "Como posso colocá-Lo em primeiro lugar na minha vida se nem O conheço"? Este é justamente o ponto - "Só não colocamos Deus em primeiro lugar em nossas vidas, justamente QUANDO NÃO O CONHECEMOS"! Reflita: Ele te criou, criou seus pais, seus avós, seus bisavós... criou o alimento do seu desjejum; criou a matéria que lhe veste neste momento, o chão que você pisa, o ar que você respira... "Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela." Isaías; 42 , 5.
Nós nunca perdemos quando obedecemos a Deus, pelo contrário. Este mandamento foi dado em amor aos Seus filhos, de todas as épocas e raças. Deus está querendo dizer que toda vez que algo ocupa o lugar que por direito é dele, o único prejudicado é sempre eu e você, não Ele! Pois afinal de contas, Deus é e sempre será Deus, com ou sem nós, com ou sem nossa decisão, com ou sem nossa autorização, querendo ou não querendo, acreditando ou não acreditando... mas e nós sem Ele, somos o quê?
Jamais poderemos observar qualquer outro mandamento se antes não obedecermos o primeiro. Fica aqui o convite: "Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR teu Deus pede de ti, senão que temas o SENHOR teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma"? Dt ; 10-12.
PARA MEDITAR : “Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres.” Dt ; 30,15-16.
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As Ursas de Elizeu 2ª Reis; 2,23 a 25
Os ateus tem um costume de interpretar a bíblia de modo que tudo saia do jeito que eles querem
pra poder dizer a todos que evangélicos são burros, os ateus não atentam para os fatos históricos
contido nas passagens....Primeiramente quero dizer como estava o profeta Eliseu perante Deus e
perante o povo!!!!
Quero aqui,demonstrar o grande zelo do Senhor pelo seu servo
2ª Rs; 2,23 - Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e
zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo!
2ª Rs; 2,24 - E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas
ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.
2ª Rs 2,25 - E dali foi para o monte Carmelo de onde voltou para Samaria.
Eliseu ainda era visto por alguns como o assassino de Elias, já que foi o ultimo a estar com ele. E
ainda é assim hoje em dia, se a mulher morre num fato estranho o marido é o suspeito numero 1.
Pois como Elias e Eliseu andavam juntos, haviam pessoas que achavam que ele era um
assassino....
PERANTE DEUS:
Eliseu havia tomado o lugar de Elias, Eliseu agora era a boca pela qual o Senhor falaria ao povo,
estava constituído de poder, estava a serviço de Deus, ele era o representante de Deus perante o
povo, o sucessor de Elias!!
De volta ao texto:
Eliseu estava indo para Betel, que nesse momento havia se tornado o centro da idolatria em Israel,
um lugar governado por Jeroboão.
E encontrou uns meninos que saíram da cidade. Que cidade? Betel, isso é certo! A palavra [na ár]
no original quer dizer rapazes (idade entre 12 e 16 anos) quase adultos, [ref Gn; 22,5], pois os
adultos com certeza estariam ocupados nos campos, então não eram crianças como todos pensam.
Eles eram algo como nossas gangs de rua, coisa que havia em grande numero em Betel, que havia
se tornado como "nas gande cidades a noite" !!!
Havia uma situação de grande perigo público, tão grave quanto as gangs de rua das grandes
cidades em nosso tempo. Se aqueles jovens delinquentes estavam peranbulando pelas ruas em
grupos de 50 ou mais, zombando de cidadãos respeitáveis e prontos para perturbar até mesmo um
homem de Deus conhecidíssimo, não se sabe quanta violência eles eram capazes de fazer, então
eles não eram apenas criancinhas que passaram e zombaram de Eliseu.
Acredita-se que eles também se opunham ao ministério de Eliseu......
E eles não eram apenas 42 jovens, eles eram mais, 42 foi o que as 2 ursas conseguiu pegar, repare
o texto:
2ªRs; 2,24 - E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas
ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.
Despedaçaram 42 DAQUELES MENINOS...., quantos? Não sabemos exatamente, mas eram pelo
menos 42!!!
Gostaria a partir daqui estar analisando 3 pontos para a discusão:
1º :
A ofensa não foi assim tão pequena....trataram-no com desprezo, humilharam-no, e como ele era o
profeta de Deus, a boca pela qual Deus falava, o próprio Deus foi insultado, o próprio Deus foi
humilhado, sendo insultado na presença do seu profeta.
A ofensa em si tinha o propósito de desafiar a condição de Eliseu como profeta do Senhor, que
dizia: "Sobe Calvo, você não é profeta? Voa como Elias voou!!!"
O termo [calvo] pode ter tido uma conotação diferente, naquele tempo os leprosos raspavam a
cabeça, e é de fato que toso sabem que um leproso era uma pessoa ignorada em toda a cidade,
ninguém conversava com ele, ele era totalmente desprezado... Com isso chamando-o de calvo,
queria dizer que ele era um rejeitado pela sociedade, e não necessariamente que Eliseu era careca.
Outra conotação a [calvo] poderia ser que naquele tempo as pessoas que perdiam seus parentes
mortos, elas raspavam suas cabeças e provavelmente estava sendo preparada em Betel não uma
recepção digna de um profeta de Deus, mas um linchamento contra o homem que havia
"assassinado" o seu predecessor. Deus havia dotado Eliseu de poderes espirituais, mas alguns
homens rejeitaram-no atribuindo-lhe poderes malignos e milagres sobrenaturais de origem malignas,
cometendo assim imperdoável BLASFÊMIA contra o Espírito de Deus (Veja Mt; 12,22-32
especialmente o 31)
2º :
A ação de Eliseu, tendo vinda de Deus, teve o propósito de amedrontar os participantes de
quaisquer outras gangs, pois se eles não temessem zombar de um profeta de Deus, poderiam ser
uma ameaça para todo o povo de Deus...
É certo que após esse dia toda a nação israelita tornou-se convicta que Eliseu era um verdadeiro
profeta e trazia uma palavra repleta de autoridade da parte de Deus. Até mesmo o impiedoso Rei
Jorão, filho de Acabe, passou a tratá-lo com grande deferência e respeito (2ª Rs; 3,11-13),
depois desse fato.
Não foi a primeira vez que Deus puniu seus inimigos com a morte, Elias já havia feito isso com os
450 profetas do deus Baal, provando que Ele era o único Deus e seus inimigos eram punidos com a
morte.
Nesse tempo a lei era "olho por olho e dente por dente”!!! Ainda bem que hoje não é mais assim,
senão coitado dos ateus...
No nosso tempo Deus ama, ao invés de punir, mas ninguém vê isso, mas ele voltará a punir e então
será tarde demais....
3º :
Não foi Eliseu que tomou a vida daqueles rapazes, foi o próprio Deus, pois somente Ele poderia ter
dirigido as 2 ursas naquela hora para atacá-los.
Notemos que as 2 ursas não atacou a Eliseu, somente aos rapazes o que nos mostra que não foi
uma coincidência, Eliseu foi poupado como o povo Hebreu nas pragas do Egito.....
É evidente que por terem zombado do profeta Eliseu aqueles rapazes revelaram a sua verdadeira
atitude para com o próprio Deus.
Um desprezo assim é punível com a morte. As escrituras não dizem que Eliseu orou para que tal
tipo de castigo acontecesse. Foi claramente um ato de Deus em juízo sobre aquela ímpia gang!!!
Para quem acha que 2 ursas não podem estraçalhar 42 rapazes, eu faço um desafio, gostaria de
pegar 41 rapazes e por 2 ursas atrás deles. Você me garante que as ursas não te pegam? Você
acha que você corre mais que um animal enfurecido?
Outra coisa a bíblia em nenhum momento fala que as crianças morreram, note-se estraçalhado,
pode ser sem uma perna, ou sem um braço, eu sei lá.....
Imagine que poderiam ser 100 jovens e as 2 ursas aparecessem de surpresa atacando todo mundo
no primeiro ataque cada uma já pegava uns 10. Sobram mais 10 para cada uma delas correr atrás e
pegar.....
Eu acho totalmente possível, isso sem levar em conta o ato de Deus, imagine levando em conta que
Deus julgou e condenou os jovens e Ele ordenou que eles morressem...
Pr. Ricardo Ribeiro
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pra poder dizer a todos que evangélicos são burros, os ateus não atentam para os fatos históricos
contido nas passagens....Primeiramente quero dizer como estava o profeta Eliseu perante Deus e
perante o povo!!!!
Quero aqui,demonstrar o grande zelo do Senhor pelo seu servo
2ª Rs; 2,23 - Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e
zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo!
2ª Rs; 2,24 - E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas
ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.
2ª Rs 2,25 - E dali foi para o monte Carmelo de onde voltou para Samaria.
Eliseu ainda era visto por alguns como o assassino de Elias, já que foi o ultimo a estar com ele. E
ainda é assim hoje em dia, se a mulher morre num fato estranho o marido é o suspeito numero 1.
Pois como Elias e Eliseu andavam juntos, haviam pessoas que achavam que ele era um
assassino....
PERANTE DEUS:
Eliseu havia tomado o lugar de Elias, Eliseu agora era a boca pela qual o Senhor falaria ao povo,
estava constituído de poder, estava a serviço de Deus, ele era o representante de Deus perante o
povo, o sucessor de Elias!!
De volta ao texto:
Eliseu estava indo para Betel, que nesse momento havia se tornado o centro da idolatria em Israel,
um lugar governado por Jeroboão.
E encontrou uns meninos que saíram da cidade. Que cidade? Betel, isso é certo! A palavra [na ár]
no original quer dizer rapazes (idade entre 12 e 16 anos) quase adultos, [ref Gn; 22,5], pois os
adultos com certeza estariam ocupados nos campos, então não eram crianças como todos pensam.
Eles eram algo como nossas gangs de rua, coisa que havia em grande numero em Betel, que havia
se tornado como "nas gande cidades a noite" !!!
Havia uma situação de grande perigo público, tão grave quanto as gangs de rua das grandes
cidades em nosso tempo. Se aqueles jovens delinquentes estavam peranbulando pelas ruas em
grupos de 50 ou mais, zombando de cidadãos respeitáveis e prontos para perturbar até mesmo um
homem de Deus conhecidíssimo, não se sabe quanta violência eles eram capazes de fazer, então
eles não eram apenas criancinhas que passaram e zombaram de Eliseu.
Acredita-se que eles também se opunham ao ministério de Eliseu......
E eles não eram apenas 42 jovens, eles eram mais, 42 foi o que as 2 ursas conseguiu pegar, repare
o texto:
2ªRs; 2,24 - E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas
ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.
Despedaçaram 42 DAQUELES MENINOS...., quantos? Não sabemos exatamente, mas eram pelo
menos 42!!!
Gostaria a partir daqui estar analisando 3 pontos para a discusão:
1º :
A ofensa não foi assim tão pequena....trataram-no com desprezo, humilharam-no, e como ele era o
profeta de Deus, a boca pela qual Deus falava, o próprio Deus foi insultado, o próprio Deus foi
humilhado, sendo insultado na presença do seu profeta.
A ofensa em si tinha o propósito de desafiar a condição de Eliseu como profeta do Senhor, que
dizia: "Sobe Calvo, você não é profeta? Voa como Elias voou!!!"
O termo [calvo] pode ter tido uma conotação diferente, naquele tempo os leprosos raspavam a
cabeça, e é de fato que toso sabem que um leproso era uma pessoa ignorada em toda a cidade,
ninguém conversava com ele, ele era totalmente desprezado... Com isso chamando-o de calvo,
queria dizer que ele era um rejeitado pela sociedade, e não necessariamente que Eliseu era careca.
Outra conotação a [calvo] poderia ser que naquele tempo as pessoas que perdiam seus parentes
mortos, elas raspavam suas cabeças e provavelmente estava sendo preparada em Betel não uma
recepção digna de um profeta de Deus, mas um linchamento contra o homem que havia
"assassinado" o seu predecessor. Deus havia dotado Eliseu de poderes espirituais, mas alguns
homens rejeitaram-no atribuindo-lhe poderes malignos e milagres sobrenaturais de origem malignas,
cometendo assim imperdoável BLASFÊMIA contra o Espírito de Deus (Veja Mt; 12,22-32
especialmente o 31)
2º :
A ação de Eliseu, tendo vinda de Deus, teve o propósito de amedrontar os participantes de
quaisquer outras gangs, pois se eles não temessem zombar de um profeta de Deus, poderiam ser
uma ameaça para todo o povo de Deus...
É certo que após esse dia toda a nação israelita tornou-se convicta que Eliseu era um verdadeiro
profeta e trazia uma palavra repleta de autoridade da parte de Deus. Até mesmo o impiedoso Rei
Jorão, filho de Acabe, passou a tratá-lo com grande deferência e respeito (2ª Rs; 3,11-13),
depois desse fato.
Não foi a primeira vez que Deus puniu seus inimigos com a morte, Elias já havia feito isso com os
450 profetas do deus Baal, provando que Ele era o único Deus e seus inimigos eram punidos com a
morte.
Nesse tempo a lei era "olho por olho e dente por dente”!!! Ainda bem que hoje não é mais assim,
senão coitado dos ateus...
No nosso tempo Deus ama, ao invés de punir, mas ninguém vê isso, mas ele voltará a punir e então
será tarde demais....
3º :
Não foi Eliseu que tomou a vida daqueles rapazes, foi o próprio Deus, pois somente Ele poderia ter
dirigido as 2 ursas naquela hora para atacá-los.
Notemos que as 2 ursas não atacou a Eliseu, somente aos rapazes o que nos mostra que não foi
uma coincidência, Eliseu foi poupado como o povo Hebreu nas pragas do Egito.....
É evidente que por terem zombado do profeta Eliseu aqueles rapazes revelaram a sua verdadeira
atitude para com o próprio Deus.
Um desprezo assim é punível com a morte. As escrituras não dizem que Eliseu orou para que tal
tipo de castigo acontecesse. Foi claramente um ato de Deus em juízo sobre aquela ímpia gang!!!
Para quem acha que 2 ursas não podem estraçalhar 42 rapazes, eu faço um desafio, gostaria de
pegar 41 rapazes e por 2 ursas atrás deles. Você me garante que as ursas não te pegam? Você
acha que você corre mais que um animal enfurecido?
Outra coisa a bíblia em nenhum momento fala que as crianças morreram, note-se estraçalhado,
pode ser sem uma perna, ou sem um braço, eu sei lá.....
Imagine que poderiam ser 100 jovens e as 2 ursas aparecessem de surpresa atacando todo mundo
no primeiro ataque cada uma já pegava uns 10. Sobram mais 10 para cada uma delas correr atrás e
pegar.....
Eu acho totalmente possível, isso sem levar em conta o ato de Deus, imagine levando em conta que
Deus julgou e condenou os jovens e Ele ordenou que eles morressem...
Pr. Ricardo Ribeiro
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O PROFETA ELIAS 1ª Reis; 16 a 18
Devemos compartilhar o que nós temos.
Deus cuida de seus seguidores.
Provérbios ;15,29 “O Senhor está longe dos perversos, mas atende
as orações dos justos”.
Às vezes é difícil compartilhar. Especialmente se tem pouco. Mas, se não
dividir o que temos, alguém não vai ter nada. Lembre, se compartilhar o que você
tem quando possível, outros vão dar para você quando você precisa. Mas, mesmo
quando outros não tem nada para lhe dar, Deus quer que você dê e ajude e Ele vai
estar contente. Compartilhando dá satisfação e alegria.
O povo israelita estava dividido em dois reinos, Israel e Judá.
Houve muitos reis que governaram o povo escolhido de Deus. Alguns deles
foram bons, mas outros maus. Um dos piores foi acabe, rei de Israel. Talvez não
fosse tão mau se não houvesse se casado com uma mulher pagã, de nome Jezabel,
que adorava ídolos. Essa mulher levou Acabe e muitos israelitas a fazerem o mesmo.
Para mostrar ao povo os seus erros, Deus escolheu alguns homens chamados
profetas para entregar sua mensagem (um profeta é um mensageiro de Deus). Um
dos mais valentes profetas foi Elias, não somente porque pregou ao povo, mas porque
falou ao Próprio rei, que por causa de seus pecados e dos pecados do povo, Deus não
permitiria que chovesse durante três anos. Isto queria dizer que haveria fome naquela
terra.
Quando o rei ouviu as palavras de Elias, em vez de se arrepender de seus
pecados, ficou muito zangado e quis matar o profeta. Mas, Deus lhe disse que
fugisse. Elias se escondeu perto da torrente de Querite, próximo ao rio Jordão,
sentindo-se lá feliz e seguro. Mas, embora pudesse beber água à vontade, ele tinha
um problema: falta de comida. Não havia ali verduras ou frutas que pudesse comer e
não podia se arriscar a ir à cidade. De repente Elias ouviu um bater de asas, e,
olhando para cima, viu um bando de corvos, cada um com um pedaço de pão ou
carne no bico, exatamente como Deus prometera. Os corvos desceram até onde Elias
estava, para que ele pudesse alcançar o alimento e, batendo as asas, foram embora.
Passados alguns dias, aquela fonte secou, mas Deus não esqueceu de Elias.
Chamou-o e lhe disse:
− Deixa agora a fonte de Querite e vai para Sarepta à casa de uma certa viúva.
Lá tu encontrarás alimento.
Quando Elias chegou à casa da viúva, viu que ela e seu filhinho estavam
famintos. Ela tinha somente um pouquinho de farinha e óleo que daria apenas para
um pequeno bolo e quando isso se acabasse, morreria de fome. Elias pediu à mulher
que fizesse um pequeno bolo para ele. Naturalmente isso pareceria um pedido muito
egoísta, mas depois que a mulher fez o bolo e o trouxe ao profeta, ele lhe disse que
fizesse outro para ela e para a criança. Ela sabia que tinha gastado toda a farinha e
todo o óleo, mas quando olhou para suas vasilhas, viu que lá havia o suficiente para
fazer outro. Um milagre se dera! E enquanto Elias permaneceu em sua casa, não se
acabou nem o azeite, nem a farinha.
Depois disso aconteceu que o filho da mulher ficou muito doente e morreu.
Elias então orou a Deus pedindo que o menino voltasse a viver. O Deus Eterno então
ouviu a oração de Elias e o menino ressuscitou.
No fim de três anos, Deus mandou que Elias se apresentasse novamente a
Acabe e lhe disse que o seu castigo estava terminando e que mandaria chuva. Mas,
antes que isto acontecesse, Elias quis provar ao povo que havia somente um Deus
verdadeiro. Falou ao rei que reunisse todos os israelitas no monte Carmelo,
juntamente com os quatrocentos e cinqüenta falsos profetas de Baal (Baal era o nome
do falso deus), e os quatrocentos profetas de Asera.
Quando todo o povo estava reunido no monte, Elias disse aos falsos profetas
que construíssem um altar a Baal, colocassem a lenha e a carne para o sacrifício e
orassem ao seu deus para que enviasse fogo do céu para queimar o sacrifício.
Enquanto ele, Elias, faria o mesmo, mas oraria ao Deus do céu. Ele disse:
− Isto provará qual é o verdadeiro Deus.
Assim que os profetas de Baal construíram o seu altar, colocaram a lenha e a
carne para o sacrifício sobre ele, e começaram a orar. Mas, nada aconteceu. Elias
começou a zombar deles:
− Vosso deus naturalmente está dormindo ou viajando. Deveis orar mais alto,
para que ele possa ouvir.
Assim fizeram eles, dançando ao redor do altar e cortando-se com faca até que
jorrasse sangue de seus corpos. À tarde, estavam desanimados.
Então Elias chamou o povo e começou a construiu seu altar de pedras. Quando
terminou, colocou madeira e a carne para o sacrifício, e ordenou:
− Agora, trazei-me quatro cântaros de água e derramai-a sobre o sacrifício –
repetindo a ordem três vezes.
Tanta água foi ali derramada, que o altar, a lenha e tudo ali perto ficou
ensopado. Calmamente Elias olhou para o céu e disse:
− Ó Senhor, ouve a minha oração para que Israel saiba que tu és Deus.
Imediatamente, fogo vindo do céu queimou o sacrifício, a madeira, as pedras e
secou toda a água. Nada restou.
Quando o povo viu o que acontecera, caiu com o rosto em terra, dizendo:
− O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! – adorando a Deus, entendendo que os
deuses de madeira e pedra que tinha adorado até aquele dia, não tinha poder
algum.
Elias então mandou que prendessem todos os profetas de Baal e matou a todos.
Então Elias disse ao rei Acabe:
− Agora vá comer, pois eu já estou ouvindo o barulho de muita chuva.
Enquanto Acabe foi comer, Elias subiu até o alto do monte Carmelo. Ali ele se
inclinou até o chão, pôs a cabeça entre os joelhos e disse ao seu ajudante:
− Vá e lhe para o lado do mar.
O ajudante foi e voltou dizendo:
− Não vi nada.
Sete vezes Elias mandou que ele fosse olhar. Na sétima vez, ele voltou e disse:
− Eu vi subindo do mar uma nuvem pequena, do tamanho da mão de um
homem.
Então Elias mandou:
− Vá onde está o rei Acabe e lhe diga que apronte o carro e volte para casa; se
não, a chuva não vai deixar.
Em pouco tempo o céu se cobriu de nuvens escuras, o vento começou a soprar,
e uma chuva pesada começou a cair.
Você gosta de dar?
Veja um exemplo :
− Mãe, eu não quero dar nada para Edna para o aniversário dela este ano –
disse Marina – Ela nunca me dá nada.
− Ela não pode – disse a mãe de Marina – Os pais dela são pobres. Mas você
não deve dar presente só para receber de volta.
− Eu sei – disse Marina, sentindo envergonhada.
− Nunca vai estar contente se dar para receber – disse a mãe – Sabe o que o
Bíblia diz? Os filhos de Deus devem dar o que eles querem dar de seus
corações. Não devem dar quando não querem ou porque eles acham que
têm que dar. Deus ama a quem dá com alegria.
− Quer dizer que Deus quer que nós fiquemos alegres quando damos aos
outros? – perguntou Marina.
− Sim – disse a mãe – porque Ele deu seu filho Jesus como uma dádiva, e Ele
nos dá seu amor e tudo que precisamos.
− Jesus quer que demos aos pobres, não é?
− É uma maneira para mostrar nosso amor para Jesus.
− Mãe, a senhora seixa que eu levo um grande bolo para Edna para seu
aniversário? – perguntou Marina. – Ela nunca tem um bolo de aniversário.
A mãe de Marina abraçou-a:
− Deus ama a quem dá com alegria – ela repetiu.
O próximo dia, Marina levou o bolo para Edna. Edna ficou tão contente e
abraçou Marina. Depois de voltar para casa, Marina falou:
− É divertido estar fazendo o que agrada a Deus.
Leia mais!
Deus cuida de seus seguidores.
Provérbios ;15,29 “O Senhor está longe dos perversos, mas atende
as orações dos justos”.
Às vezes é difícil compartilhar. Especialmente se tem pouco. Mas, se não
dividir o que temos, alguém não vai ter nada. Lembre, se compartilhar o que você
tem quando possível, outros vão dar para você quando você precisa. Mas, mesmo
quando outros não tem nada para lhe dar, Deus quer que você dê e ajude e Ele vai
estar contente. Compartilhando dá satisfação e alegria.
O povo israelita estava dividido em dois reinos, Israel e Judá.
Houve muitos reis que governaram o povo escolhido de Deus. Alguns deles
foram bons, mas outros maus. Um dos piores foi acabe, rei de Israel. Talvez não
fosse tão mau se não houvesse se casado com uma mulher pagã, de nome Jezabel,
que adorava ídolos. Essa mulher levou Acabe e muitos israelitas a fazerem o mesmo.
Para mostrar ao povo os seus erros, Deus escolheu alguns homens chamados
profetas para entregar sua mensagem (um profeta é um mensageiro de Deus). Um
dos mais valentes profetas foi Elias, não somente porque pregou ao povo, mas porque
falou ao Próprio rei, que por causa de seus pecados e dos pecados do povo, Deus não
permitiria que chovesse durante três anos. Isto queria dizer que haveria fome naquela
terra.
Quando o rei ouviu as palavras de Elias, em vez de se arrepender de seus
pecados, ficou muito zangado e quis matar o profeta. Mas, Deus lhe disse que
fugisse. Elias se escondeu perto da torrente de Querite, próximo ao rio Jordão,
sentindo-se lá feliz e seguro. Mas, embora pudesse beber água à vontade, ele tinha
um problema: falta de comida. Não havia ali verduras ou frutas que pudesse comer e
não podia se arriscar a ir à cidade. De repente Elias ouviu um bater de asas, e,
olhando para cima, viu um bando de corvos, cada um com um pedaço de pão ou
carne no bico, exatamente como Deus prometera. Os corvos desceram até onde Elias
estava, para que ele pudesse alcançar o alimento e, batendo as asas, foram embora.
Passados alguns dias, aquela fonte secou, mas Deus não esqueceu de Elias.
Chamou-o e lhe disse:
− Deixa agora a fonte de Querite e vai para Sarepta à casa de uma certa viúva.
Lá tu encontrarás alimento.
Quando Elias chegou à casa da viúva, viu que ela e seu filhinho estavam
famintos. Ela tinha somente um pouquinho de farinha e óleo que daria apenas para
um pequeno bolo e quando isso se acabasse, morreria de fome. Elias pediu à mulher
que fizesse um pequeno bolo para ele. Naturalmente isso pareceria um pedido muito
egoísta, mas depois que a mulher fez o bolo e o trouxe ao profeta, ele lhe disse que
fizesse outro para ela e para a criança. Ela sabia que tinha gastado toda a farinha e
todo o óleo, mas quando olhou para suas vasilhas, viu que lá havia o suficiente para
fazer outro. Um milagre se dera! E enquanto Elias permaneceu em sua casa, não se
acabou nem o azeite, nem a farinha.
Depois disso aconteceu que o filho da mulher ficou muito doente e morreu.
Elias então orou a Deus pedindo que o menino voltasse a viver. O Deus Eterno então
ouviu a oração de Elias e o menino ressuscitou.
No fim de três anos, Deus mandou que Elias se apresentasse novamente a
Acabe e lhe disse que o seu castigo estava terminando e que mandaria chuva. Mas,
antes que isto acontecesse, Elias quis provar ao povo que havia somente um Deus
verdadeiro. Falou ao rei que reunisse todos os israelitas no monte Carmelo,
juntamente com os quatrocentos e cinqüenta falsos profetas de Baal (Baal era o nome
do falso deus), e os quatrocentos profetas de Asera.
Quando todo o povo estava reunido no monte, Elias disse aos falsos profetas
que construíssem um altar a Baal, colocassem a lenha e a carne para o sacrifício e
orassem ao seu deus para que enviasse fogo do céu para queimar o sacrifício.
Enquanto ele, Elias, faria o mesmo, mas oraria ao Deus do céu. Ele disse:
− Isto provará qual é o verdadeiro Deus.
Assim que os profetas de Baal construíram o seu altar, colocaram a lenha e a
carne para o sacrifício sobre ele, e começaram a orar. Mas, nada aconteceu. Elias
começou a zombar deles:
− Vosso deus naturalmente está dormindo ou viajando. Deveis orar mais alto,
para que ele possa ouvir.
Assim fizeram eles, dançando ao redor do altar e cortando-se com faca até que
jorrasse sangue de seus corpos. À tarde, estavam desanimados.
Então Elias chamou o povo e começou a construiu seu altar de pedras. Quando
terminou, colocou madeira e a carne para o sacrifício, e ordenou:
− Agora, trazei-me quatro cântaros de água e derramai-a sobre o sacrifício –
repetindo a ordem três vezes.
Tanta água foi ali derramada, que o altar, a lenha e tudo ali perto ficou
ensopado. Calmamente Elias olhou para o céu e disse:
− Ó Senhor, ouve a minha oração para que Israel saiba que tu és Deus.
Imediatamente, fogo vindo do céu queimou o sacrifício, a madeira, as pedras e
secou toda a água. Nada restou.
Quando o povo viu o que acontecera, caiu com o rosto em terra, dizendo:
− O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! – adorando a Deus, entendendo que os
deuses de madeira e pedra que tinha adorado até aquele dia, não tinha poder
algum.
Elias então mandou que prendessem todos os profetas de Baal e matou a todos.
Então Elias disse ao rei Acabe:
− Agora vá comer, pois eu já estou ouvindo o barulho de muita chuva.
Enquanto Acabe foi comer, Elias subiu até o alto do monte Carmelo. Ali ele se
inclinou até o chão, pôs a cabeça entre os joelhos e disse ao seu ajudante:
− Vá e lhe para o lado do mar.
O ajudante foi e voltou dizendo:
− Não vi nada.
Sete vezes Elias mandou que ele fosse olhar. Na sétima vez, ele voltou e disse:
− Eu vi subindo do mar uma nuvem pequena, do tamanho da mão de um
homem.
Então Elias mandou:
− Vá onde está o rei Acabe e lhe diga que apronte o carro e volte para casa; se
não, a chuva não vai deixar.
Em pouco tempo o céu se cobriu de nuvens escuras, o vento começou a soprar,
e uma chuva pesada começou a cair.
Você gosta de dar?
Veja um exemplo :
− Mãe, eu não quero dar nada para Edna para o aniversário dela este ano –
disse Marina – Ela nunca me dá nada.
− Ela não pode – disse a mãe de Marina – Os pais dela são pobres. Mas você
não deve dar presente só para receber de volta.
− Eu sei – disse Marina, sentindo envergonhada.
− Nunca vai estar contente se dar para receber – disse a mãe – Sabe o que o
Bíblia diz? Os filhos de Deus devem dar o que eles querem dar de seus
corações. Não devem dar quando não querem ou porque eles acham que
têm que dar. Deus ama a quem dá com alegria.
− Quer dizer que Deus quer que nós fiquemos alegres quando damos aos
outros? – perguntou Marina.
− Sim – disse a mãe – porque Ele deu seu filho Jesus como uma dádiva, e Ele
nos dá seu amor e tudo que precisamos.
− Jesus quer que demos aos pobres, não é?
− É uma maneira para mostrar nosso amor para Jesus.
− Mãe, a senhora seixa que eu levo um grande bolo para Edna para seu
aniversário? – perguntou Marina. – Ela nunca tem um bolo de aniversário.
A mãe de Marina abraçou-a:
− Deus ama a quem dá com alegria – ela repetiu.
O próximo dia, Marina levou o bolo para Edna. Edna ficou tão contente e
abraçou Marina. Depois de voltar para casa, Marina falou:
− É divertido estar fazendo o que agrada a Deus.
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