Mateus 16.13-20
1- Segundo os historiadores católicos já tivemos 266 papas. A morte de João Paulo II foi a mais recente cujo funeral foi assistido por milhões de pessoas. E o novo papa virá ao Brasil em 2007.
3 – A Igreja romana não é a primeira igreja cristã nem matriz das outras igrejas. Nos primeiros 400 anos da era cristã não havia denominações. Roma, é um desvio do cristianismo bíblico e a reforma de Lutero foi uma tentativa de fazer a igreja voltar ao modelo bíblico.
5 - O papado é o pilar do catoliscimo romano e tem base nestas falsas crenças: Pedro é o alicerce da igreja de Cristo; que Pedro foi o primeiro papa, e que o papa é o sucessor Pedro. I - PEDRO NUNCA FOI PAPA
A idéia de Pedro-papa é a má interpretação de Mateus 16.18. Quem é a “pedra” no texto? Há três opiniões: 1) Pedro; 2) A declaração de Pedro; 3) Cristo. Examinemos o texto.1) Pedro (Pétros, no grego), é fragmento de pedra, enquanto “Pétra” significa rocha. 2) Pétros é substantivo masculino, enquanto Pétra é substantivo feminino. 3) O demonstrativo te “toute” (no grego, essa) encontra-se no feminino, ligando-se, gramatical e logicamente à palavra feminina Pétra. O demonstrativo feminino não pode concordar em número e gênero com o substantivo masculino.
4) Se fosse para estabelecer Pedro como fundamento da igreja, Jesus teria dito: “Tu és Pedro e sobre ti (epi soi) edificarei a minha igreja”. 5) O contexto bíblico está focado na Pessoa de Cristo: 1) O que dizem ser o Filho do Homem (termo messiânico); 2) E vós, quem dizeis que eu sou? 3) a resposta de Pedro se refere a Jesus como Messias; 4) A declaração de Jesus de que a igreja é Dele e Ele mesmo é o edificador e protetor da igreja; 5) A declaração de que ele veio para morrer; 6) A demonstração da sua glória na transfiguração. Portanto, não era era uma conversa particular de Pedro com Cristo, mas a discussão do propósito da Sua vinda ao mundo (Mt 16:13-23). 6) O contexto mostra que Jesus está se referindo a si na terceira pessoa desde o começo e isso concorda com o uso que faz de Pétra na terceira pessoa. Veja outros exemplos quando Cristo usou a terceira pessoa (Jo 2:19,21; Mt 21:42-44). 7) Jesus elogiou a Pedro pela inspirada declaração de que Cristo é o Filho do Deus vivo, e é sobre essa Pétra, Cristo, que a igreja é fundada. 8) Os teólogos romanos dizem que no aramaico, Cephas sifnica pedra. Mas, no aramaico, Cephas não é traduzido por Pétra, pedra, mas por Pétros, fragmento de pedra (Jo 1:42). 9) Pedra Pétra é radical, e Pedro Pétros, deriva-se de Pétra, e não Pétra de Pétros; como Cristo não vem de cristão, mas cristão de Cristo.
10) O catolicismo romano diz que se Cristo é o fundamento não pode ser o edificador. Mas aqui há uma superposição de imagens como em João 10 Jesus diz que ele é o pastor e também a porta.
11) No Antigo Testamento Pétra nunca é usado para qualquer homem, mas só para Deus (Is 28:16; Sl 118:22). 12) Pedro mesmo declara que Cristo e não ele é a Pedra (At 4:11-12; 1 Pe 2:4-9); 13) Paulo claramente define que Cristo é a Pedra (1 Co 3:11; 10:4; Ef 2:20).
2 – A afirmação de que Cristo entregou as chaves do Reino apenas para Pedro está equivocada
1) As chaves não foram dadas apenas a Pedro (Mt 18:18; 28:18-20); 2) As chaves representam a pregação. A chave é o evangelho (At 2:14-41; 15:7-11); 3) Pedro usou as chaves para abrir a porta do reino para os judeus (At 2); para os samaritanos (At 8), e para os gentios (At 10);
4) Cristo é a porta do céu (Jo 10:9); 5) Só Cristo tem o poder de abrir e fechar a porta (Ap 3:7);
3 - A vulnerabilidade de Pedro para ser a pedra fundamental da igreja
1) Pedro, o contraditório – depois de afirmar a messianidade de Cristo, tentou desviar Jesus da cruz e foi chamado de Satanás (Mt 16:22-23); 2) Pedro, o sem entendimento – Sem saber o que falava, na transfiguração tentou colocar Jesus no mesmo nível de Moisés e Elias (Mc 9:5-6).
3) Pedro, o autoconfiante – Disse a Jesus que se todos o abandonassem, ele estava pronto para ser preso ou morto por Jesus (Lc 22:33-34; Mt 26:33-35), mas negou a Jesus três vezes.
4) Pedro, o dorminhoco – No Getsêmani, dormiu em vez de vigiar e orar (Mt 26:40); 5) Pedro, o violento – sacou a espada e cortou a orelha de Malco (Jo 18:10-11),e foi repreendido por Cristo.
6) Pedro, o medroso – Viu Jesus preso, e seguiu a Jesus longe e não foi ao Calvário (Lc 22:54).
7) Pedro, o discípulo que nega a Jesus – Pedro negou, jurou e praguejou, dizendo que não conhecia Jesus (Mt 26:70,72,74). A Igreja de Cristo não pode estar edificada sobre homens mortais.
4 - A primazia de Pedro não é reconhecida pelos demais apóstolos
1) Na única escolha de substituição de apóstolo não foi escolha de Pedro (At 1:15-26).
2) Pedro obedece ordens dos apóstolos - Pedro é enviado com João, pelos apóstolos, a Samaria em vez de Pedro enviar alguém. Ele obedece, em vez de dar ordens (At 8:14-15).
3) Pedro não dirige o primeiro concílio da igreja – As decisões e doutrinárias da igreja não foram decidas por Pedro, mas por Tiago (At 15:13-21).
4) Os discípulos discutiram a possibilidade de um deles ser o mais proeminente e foram logo repreendidos (Mc 9:35; Mt 20:25-28; Lc 22:24).
5) Deus designou Pedro como ministro para os judeus e não aos gentios, sendo Paulo o apóstolo dos gentios (Gl 2:7-8; 2 Cor. 11.28; 12.11).
6) Pedro é coluna de Jerusalém, juntamente com os demais, e não primaz (Gl 2:9).
7) Paulo repreendeu Pedro e não Pedro a Paulo (Gl 2:11-14).
8) No Novo Testamento, os apóstolos se associam como iguais e não fazem distinção em favor de Pedro (1 Co 12:28; Ef 2:20). Só há um primaz (quem ocupa o primeiro lugar) e este é Cristo (1 Co 1:12).
5 - Pedro não reinvindicou autoridade papal
1) Pedro rejeitou veneração de homens nem absolver de pecado – (At 10:26; At 8:22).
2) Pedro se dizia servo e apóstolo e reprovou a primazia (1 Pe 1:1; 2 Pe 1:1; 1 Pe 5:1-4).
6 - Pedro não foi bispo da Igreja de Roma e possivelmente nem tenha estado em Roma Uma tradição do catoliscimo romano diz que Pedro foi bispo da igreja de Roma, 25 anos, de 42 a 67, quando foi crucificado de cabeça para baixo por ordem de Nero. Mas,
1) A Bíblia não diz nada disto. A palavra Roma aperece apenas 9 vezes na Bíblia e Pedro nunca foi mencionado em conexão com ela. Pedro não faz nenhuma alusão a Roma em suas epístolas. O livro de Atos nada mais fala de Pedro depois de Atos 15, senão que ele fez muitas viagens com sua mulher (1 Co 9:5). A versão católica Confraternity Version traduz esposa por irmã, mas a palavra grega é Gune (esposa) e não adelphe (irmã); 2) Não há nenhuma menção de que Pedro tenha sido o fundador da igreja de Roma – Possivelmente os romanos presentes no Pentecoste (At 2:10-11) foram os fundadores da igreja; 3) No ano 60 d.C., quando Pedro escreveu sua primeira Carta, não estava em Roma - Pedro escreveu essa carta do Oriente e não do ocidente - Ele estava na Babilônia, Assíria e não em Roma (1 Pe 5:13), onde havia muitos judeus segundo Flávio Josefo.
4) Paulo escreve sua carta à igreja de Roma em 58 d.C. e não menciona Pedro. Nesse período, Pedro estaria no auge do seu pontificado em Roma, mas Paulo não dirige sua carta a Pedro e dirige a carta à igreja como seu instrutor espiritual (Rm 1:13); No capítulo 16, Paulo faz 26 saudações aos mais destacados membros da igreja de Roma e não menciona Pedro. Se Pedro já fosse bispo da igreja de Roma há 16 anos (42-58), porque Paulo diz: “Porque muito desejo vervos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados” (Rm 1:11)? Não seria um insulto gratuito a Pedro? Não seria presunção de Paulo com o papa da igreja?
Paulo não faria isto pois ele não edificava sobre fundamento de outrem (Rm 15:20)? Paulo diz Isso porque Pedro não estivera nem estava em Roma; 5) Paulo escreve cartas de Roma e não menciona Pedro. · Enquanto Paulo esteve preso em Roma, (61 a 63 d.C.) os judeus crentes de Roma foram visitá-lo e nada se fala de Pedro, visto que os judeus nada sabem acerca dessa “seita” que estava sendo impugnada. Se Pedro estava lá, como esses líderes judeus nada sabiam sobre o cristianismo? (At 28:16-30). · Paulo escreve várias cartas da prisão (Efésios, Filipenses,
colossenses, Filemon) em Roma e envia saudações dos crentes de Roma às igrejas e não menciona Pedro. · Durante sua segunda prisão, Paulo escreveu sua última carta (2 Tm), em 67 d.C. Paulo diz que todos os seus amigos o abandonaram e que apenas Lucas estava com ele (2 Tm 4:10-11). Pedro estava lá? Se Pedro estava, faltou-lhe cortesia por nunca ter visitado e assistido Paulo na prisão.
6) Não há nenhum fato bíblico ou histórico em que Pedro transfira seu suposto posto de papa a um outro sucessor · Não apenas está claro à luz da Bíblia e da história que Pedro não foi papa, como também não há nenhuma evidência bíblica ou histórica de que os papas são sucessores de Pedro.
7) Os pais da igreja e os reformadores não acreditaram no bispado de Pedro em Roma. · Nenhum dos pais da igreja primitiva dá apoio à crença de Pedro como bispo em Roma, até Jerônimo no século quinto. Assim, o catolicismo romano edifica o seu sistema papal, não sobre a doutrina do NT, nem sobre fatos da história, mas apenas sobre tradições sem fundamento.
Calvino (teólogo reformador) diz: “Posto que os escritores estão de acordo em que Pedro morreu em Roma, não o contraditarei. Mas que haja sido bispo de Roma, sobretudo, por muito tempo, não há quem me possa fazer crer” (Instituta Vol. 2, p. 884).
(Como Bento XVI virá ao Brasil em 2007, cabe a cada líder estudar o fundamento do papado não aceito pelos evangélicos. Mas que se faça isto em amor e caridade cristã para com os que nos ouvem – pibpirituba, 05/1106)
II. O PAPA USURPA DE FORMA BLASFEMA O LUGAR DA TRINDADE
1 - O papa usurpa o lugar de Deus Pai
1) O papa usurpa o lugar de Deus Pai. A palavra papa, significa pai e Papa quer dizer Pai da Igreja e nesse sentido Jesus diz que não podemos chamar a ninguém de pai (Mt 23:9).
2) O papa usurpa o lugar de Deus Pai, quando se diz infalível. Em 1870, no concílio Vaticano, foi firmado o dogma da infalibilidade papal. Esse dogma romano diz que o papa, ao falar “ex-cathedra” é infalível, nunca erra. Como pode ser infalível aquele que criou tantos dogmas contrários às Escrituras: veneração de imagens, intercessão pelos mortos, canonização de santos, confessionário, transubstanciação, purgatório, confessionário, culto a Maria, etc.
2 - O papa usurpa o lugar de Deus Filho
1) O papa usurpa o lugar de Cristo quando se diz a pedra fundamental da igreja
- No Antigo Testamento a pedra é sempre uma metáfora para Deus (Is 28:16; Sl 118:22).
- Cristo disse que ele é a pedra (Mt 21:42).
- Pedro disse que Cristo é a pedra (At 4:11-12; 1 Pe 2:4-6).
- Paulo diz que Cristo é o único fundamento (1 Co 3:11) e os apóstolos são o fundamento secundário (Ef 2:20).
- Paulo diz que Cristo é a pedra (1 Co 10:4).
2) O papa usurpa o lugar de Cristo quando se diz Sumo Pontífice - O termo: “sumo” significa supremo e “pontífice” (do latim pontifix) construtor de pontes. Sumo pontífice diz que o Papa é supremo mediador. Isso contraria a verdade bíblica (1 Tm 2:5; Jo 14:6).
3) O papa usurpa o lugar de Cristo quando se diz cabeça e chefe da igreja. A teologia católica romana ensina que o papa é o cabeça e o chefe da igreja militante, purgante e triunfante. Isso contraria o ensino da Bíblia (Ef 1:22; 5:23). Para Pedro, Jesus é o supremo pastor (1 Pe 5:4). Se a igreja pode ter duas cabeças, então a mulher pode ter dois maridos (Ef 5:23).
4) O papa usurpa o lugar de Cristo quando reivindica preeminência jurisdicional – O único que têm preeminência na igreja é Cristo (Cl 1:18).
3 - O papa usurpa o lugar do Espírito Santo
1) O papa usurpa o lugar do Espírito Santo quando ele se diz Vigário de Cristo na terra – a palavra “vigário” significa substituto. Somente o Espírito Santo pode ser o substituto de Cristo (Jo 14:16,17,26; 15:26; 16:7-11,13).
2) A presença de Cristo no meio da igreja (Mt 18:20; 28:20) dá-se pela presença onipresente e permanente do Espírito Santo – O papa fica em Roma e não em todo lugar, em todo o tempo!
3) Quando a Bíblia fala de um vigário que procura ser o substituto de Cristo ela se refere a um vigário espúrio, o anticristo (2 Ts 2:4,9,10). O prefixo “anti” quer dizer “em vez de, em lugar de”, mas a Bíblia fala de anticristo e não de papa. Só o Espírito Santo é vigário de Cristo!
III. ASCENSÃO E DECADÊNCIA DO PAPADO NA HISTÓRIA
1 – Não havia igreja católica romana até o quarto século
- A igreja cristã primitiva não era romana. Não havia nenhuma denominação. A igreja era fiel à doutrina apostólica. Era uma igreja ortodoxa, fiel, santa e mártir.
2 - Depois da conversão do imperador Constantino, o Cristianismo foi declarado religião oficial
do império. Isso corrompeu a igreja pouco a pouco. A porta de entrada da igreja passou a ser a conveniência e não a conversão. As pessoas vinham para a igreja trazendo suas crendices e doutrinas pagãs. Ao se declararem cristãos, as pessoas recebiam benesses do governo em vez de perseguição. A igreja encheu-se de gente não convertida.
3 - A disputa de poder eclesiástico se estabelece nas principais igrejas
- Os bispos das principais cidades começaram a disputar a primazia, especialmente nas cinco principais cidades do império: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém.
- O concílio de Nicéia, 325d.C. concedeu aos bispos de Alexandria e Antioquia jurisdição sobre suas províncias, tal como a que o bispo de Roma exercia sobre a província romana.
- O concílio de Calcedônia, 451d.C., manteve a decisão do concílio de Nicéia.
4 - O imperador Focas nomeou Gregório I, o bispo de Roma, como bispo universal
- Em 604 d.C., o imperador Focas nomeou Gregório I, bispo universal, mas Gregório I rejeitou a nomeação do imperador, dizendo que quem o aceitasse tal título deveria ser considerado precursor do anticristo.
- Em 607 d.C., o imperador Focas nomeou Bonifácio III como bispo universal, e este aceitou o título, dando origem a instituição do papado e o catolicismo romano. Nos primeiros 600 anos d.C., os cristãos nada sabiam sobre qualquer supremacia espiritual dos bispos de Roma. O Catecismo de New York diz: “O papa é o verdadeiro vigário de Cristo, o cabeça de toda a igreja, o pai de todos os cristãos. Ele é governador infalível, o instituidor dos dogmas, o autor e o juiz dos concílios; o soberano universal da verdade, o árbitro do mundo, o supremo juiz do céu e da terra, o juiz de todos, não sendo ele julgado por ninguém na terra.”
- Quando o papa usa coroa tripla está simbolizando sua autoridade no céu, na terra e no inferno: sobre a igreja militante, purgante e triufante.
5 - O papa Nicolau I (858-867) foi o primeiro a usar a coroa, servindo-se do documento espúrio AS FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO
- O cânon Niceano, reconhecendo a paridade de jurisdição de Alexandria, Antioquia e Roma, cada qual em seu próprio território, apareceu na tradução latina com o título: “roma sempre teve o primado”.
- A frase de Agostinho: causa finita est – a causa está decidida, foi mudada para Roma locuta est; causa finita est: Roma falou, decidiu-se a causa, e foi assim citada no Manual de Catecismo de Pio X.
- A mais influente fraude documental da História foi as “Decretais de Isidoro”, que apareceram em 853 e foram utilizadas por Nicolau. As decretais foram incorporadas ao Direito Canônico e por 600 anos foram usadas como prova máxima da supremacia papal sobre a Igreja e o Estado. Segundo o falso ou pseudo-Isidoro, a sé romana é “a cabeça, o coração, mãe e cúpula de todas as igrejas” e não está sujeita a tribunal algum. Esse documento falso, forjado, supondo ser um documento do II e III séculos, exaltava o poder dos papas e legitimava o papado desde o apóstolo Pedro.
- As falas ou “pseudas decretais de Isidoro” selaram a pretensão do clero Medieval com o sinete da antiguidade e o papado que era recente tornou-se coisa antiga. Esse maior embuste da história antecipou o papado em 5 séculos.
6 - O papado como infalível corrompeu-se moral e teologicamente
- O papado na Idade Média tornou-se opulento e corrompido econômica e politicamente.
- Embora historicamente os papas se considerassem infalíveis, isto só se tornou dogma no Concílio Vaticano em 1870, no tempo de Pio IX.
- Os papas, dizendo-se infalíveis em matéria de fé e moral, entraram em contradição. Inocêncio III, em 1215 instituiu a inquisição papal. Inocêncio IV, quinze anos depois, legalizou a tortura! Em 1478, Sixto IV sancionou a inquisição Espanhola. A inquisição romana foi organizada por Paulo III e administrada com zêlo especial por Paulo IV, 1555-1559. Leão X afirmou que a queima de dissidentes religiosos era de expressa revelação do céu!
- Os papas dizendo infalíveis declararam heresias as descobertas científicas de Copérnico. Galileu Galilei foi preso em Florença por mostrar que a terra gira em torno do sol e em 1633 ele precisou negar a verdade científica para não ser queimado.
- O papa, considerado infalível, criou muitos dogmas contrariando as Escrituras, tais como:
a) 431 - Culto a Maria: Mãe de Deus, Imaculada, Co-Redentora, Ascensão aos céus.
b) 503 – O Purgatório.
c) 787 – Culto às imagens.
d) 913 – Canonização de santos.
e) 1184 - Inquisição – Na Idade Média, na Pré-Reforma, no Concílio de Trento, na Pós-Reforma. Os jesuítas – A companhia de Jesus, o braço da inquisição. O francês calvinista Jacques Le Balleur foi assassinado, em 9/2/1558, pelo santo canonizado Anchieta no Rio de Janeiro.
f) 1190 – A venda das indulgências.
g) 1216 – Instituição da confissão.
h) 1215 – Decretam a transformação do pão no corpo real de Cristo (transubstanciação).
i) 1546 – O concílio de Trento incluiu os livros apócrifos (não sagrados) no cânon sagrado.
j) 1854 – Dogma da Imaculada Conceição (Maria foi concebida sem o pecado original).
l) 1870 – Dogma da infalibilidade papal.
m) 1950 – Dogma de assunção de Maria (Maria subiu ao céu do mesmo modo que Jesus)
John Wycliff considerou o bispo de Roma não como vigário de Cristo, mas o homem do pecado.
John Huss acusou os doutores da igreja de colocar o papa em paridade com o Espírito Santo.
·Lutero dizia que as falsas pretensões do papa concordam tanto com o governo dos apóstolos
como Lúcifer com Cristo, o Inferno com o céu, a noite com o dia.
Calvino entendia que o papa é uma figura do anticristo.
Tyndale chamava o papa de anticristo e o catolicismo romano como a prostituta de Babilônia.
O prefácio da Bíblia King James, 1611, chama o papa de “o homem do pecado”.
·A Confissão de Fé de Westminster fala do papa como homem do pecado, o filho da perdição.
7 - O papa muda de tática no Concílio Vaticano II
- Com João XXIII, a igreja mudou de tática e gerou o movimento ecumênico. Tanto João XXIII, como Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II, trabalharam nessa direção. A questão não é mudança de convicção, mas de tática (unir as igrejas sem mudar doutrinas). Roma é a mesma.
- Em vigência, porém, está a constituição dogmática LUMEM GENTIUM do Concílio Ecumênico Vaticano II, promulgado em 21 de Novembro de 1964: “Pois o romano pontífice, em virtude do seu múnus de vigário de Cristo e pastor de toda a igreja, possui na igreja poder pleno, supremo e universal”.
- Joseph Ratzinger (Bento XVI) disse que as outras igrejas não são co-irmãs, mas procedentes do romanismo.
8 - As encíclicas e bulas papais hoje já não são mais levadas a sério pelos fiéis católicos
- O catolicismo está perdendo seus fiéis a cada ano. Na Europa as igrejas estão vazias. Na América Latina, o catoliscimo perde fiéis aos milhares.
- O povo que se diz católico não obedece as encíclicas do papa, considerado infalível.
- Apesar de tudo, nos últimos anos, Roma teve papas respeitados pela sua firme posição moral e esforço nas causas políticas e sociais, e religiosas como João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, e agora Bento XVI. Mas isto não autentica o catolicismo romano como legítima vertente do Cristianismo bíblico e apostólico.
CONCLUSÃO
1- A verdade sempre traz benefícios – As nações que cresceram sugando o leite da verdade, colonizadas pelo protestantismo se tornaram ricas, fortes, prósperas, enquanto as que foram colonizadas sob o báculo do papa, continuaram pobres e atrasadas. A Reforma não foi um desvio da Igreja Romana, mas uma volta ao Cristianismo apostólico.
2 - O ecumenismo – juntar igrejas sem mudar as convicções é uma armadilha para neutralizar o avanço evangelístico da igreja. A proposta ecumênica encantou os evangélicos ingênuos e paralizou o ímpeto evangelístico da igreja protestante.
3 - A apologética não pode ser um fim em si mesmo – A igreja precisa conhecer a verdade, viver a verdade e proclamar a verdade. A igreja de Éfeso, na defesa da fé, perdeu o amor. Devemos amar os católicos e evangelizá-los. De modo geral, os católicos não conhecem o verdadeiro catolicismo. Portanto, a melhor maneira de evangelizar um católico é ensinar a ele o catolicismo. (Resumo do estudo, do Rev. Hernandes Dias Lopes – www.hernandesdiaslopes.com.br)FONTE :www.pibpirituba.com.br/papado.html
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
JESUS E AS TEMPESTADES
Jesus ordenou que os discípulos embarcassem num bote destinado à problemas. A Bíblia diz que "compeliu Jesus os discípulos a embarcar..." Estava direcionado à águas turbulentas; seria agitado como rolha; os discípulos seriam lançados numa experiência do tipo mini-Titanic - e Jesus sabia disso o tempo todo. "Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões" (Mateus; 14,22). Onde estava Jesus? Estava sobre as montanhas junto ao mar; estava lá orando para que eles não falhassem no teste que Ele sabia que teriam de enfrentar. A viagem de barco, a tempestade, as poderosas ondas, os ventos - eram todos parte da provação que o Pai havia planejado. Eles estavam prestes a aprender a maior de todas as lições. E esta lição é como reconhecer Jesus na tempestade.
Até este ponto eles O conheciam como operador de milagres, o homem que transformava pães e peixes em comida milagrosa. Eles O conheciam como o amigo dos pecadores, Aquele que traz salvação para todo tipo de perdido. Conheciam-nO como o provedor para tudo que precisavam, até para pagar impostos pela boca de um peixe. Conheciam Jesus como "o Cristo, o Filho de Deus." Sabiam que Ele possuía as palavras da vida eterna. Sabiam que Ele possuía poder acima de todas as obras do diabo. Conheciam-nO como mestre, ensinando-os a orar, a perdoar, a ligar e a desligar. Mas nunca tinham aprendido a reconhecer Jesus na tempestade. E tragicamente, os discípulos que achavam que realmente O conheciam melhor, não conseguiram reconhecê-Lo quando a tempestade desabou. Esta é a raiz da maior parte dos nossos problemas atualmente. Confiamos em Jesus para milagres e curas. Cremos nEle para a nossa salvação e o perdão dos pecados. Buscamo-Lo para prover todas as nossas necessidades. Confiamos que nos levará à glória um dia. Mas quando uma súbita tempestade cai sobre nós, e parece que tudo está se desmanchando, é difícil enxergar a Jesus por perto. Não conseguimos acreditar que Ele permite que tempestades nos ensinem a confiar. Nunca estamos muito certos de que Ele esteja perto quando as coisas realmente se complicam. Agora o navio está sendo jogado de um lado para o outro; parece que está afundando; o vento assopra; tudo está contra eles. "Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar. E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!" (Mateus; 14,24-27). A inundação do barco havia sido tão súbita, tão tremenda, que só o fato de se pensar que Jesus estava por perto velando por eles era absurdo. Um deles provavelmente deve ter dito: "Isto é obra de Satanás, o diabo quer nos matar por causa de todos os milagres de que participamos." Outro disse: "O que fizemos de errado? Qual de nós está com pecado? Vamos examinar os corações; vamos confessar uns aos outros. Deus está zangado com alguém neste barco!" Um outro poderia ter dito: "Por que nós? Estamos fazendo o que Ele nos mandou! Estamos sendo obedientes! Não estamos fora da vontade de Deus. Por que veio esta tempestade tão de repente? Por que Deus está deixando que a gente sofra todo este abalo numa missão divina?" E na hora mais negra, "foi Jesus ter com eles..." Como deve ter sido difícil para Jesus ficar esperando à beira da tempestade, amando-os tanto, sentindo todas as dores que eles sentiam, desejando tanto livrá-los do sofrimento, apiedando-se deles como um pai quando os filhos estão em problemas! Porém, Ele sabia que eles nunca poderiam conhecê-Lo completamente, e confiar nEle completamente enquanto a fúria total da tempestade não caísse sobre eles. Ele se revelaria só quando tivessem chegado ao limite da fé. O barco nunca iria afundar, mas o medo deles os teria afogado mais rápido que as ondas que vinham sobre eles. O único medo de se afogar provinha do desespero, não da água, do temor e da ansiedade! Lembre-se, Jesus poderia ter acalmado o mar à qualquer hora, simplesmente dizendo uma palavra, mas os discípulos não. Será que a fé deles poderia ter sido exercida? Não poderiam eles dar uma ordem ao mar em nome de Jesus - "Maiores obras fareis"? Não poderiam as promessas ter sido postas em prática - "Tudo que pedirdes em oração... recebereis!" ? Resposta: Não enquanto não tivermos aprendido a reconhecer a Jesus na tempestade! Não enquanto não tenhamos recebido fé para cavalgar a tempestade! Não enquanto não aprendermos a ter "bom ânimo" quando o barco parece estar afundando. "E os discípulos, ao verem-no...ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma!..." (Mateus; 14,26). Eles não reconheceram Jesus na tempestade! Viram um fantasma, uma aparição. A idéia de Jesus estar tão perto, tão participante daquilo que estavam enfrentando, nem chegou a entrar em suas mentes. Aí está o perigo que enfrentamos: não sermos capazes de enxergar Jesus em nossos problemas. Em vez disso, vemos fantasmas. No momento supremo de terror, na hora mais negra da noite, no momento mais feroz da tempestade, com os ventos mais ruidosos, e desesperança opressiva, Jesus sempre se aproxima de nós para se revelar como o Senhor das marés, o Salvador nas tempestades. "O Senhor preside aos dilúvios; como rei, o Senhor presidirá para sempre" (Salmos; 29,10). Eles misturaram seus medos. Agora, não só temiam a tempestade, como tinham um novo medo: fantasmas! A tempestade estava lançando fantasmas. Misteriosos espíritos estavam soltos! Pode se esperar que ao menos um discípulo pudesse ter reconhecido o que estava acontecendo e dissesse: "Olhem irmãos: Jesus disse que nunca nos deixaria ou abandonaria. Foi Ele que nos enviou para esta missão; estamos no centro de Sua vontade. Ele disse que os passos do homem bom são ordenados por Ele mesmo. Olhem de novo, aquele é o nosso Senhor; Ele está logo ali. Ele nunca ficou longe; por nenhuma vez ficamos longe de Suas vistas. Está tudo sob controle." Para eles era um ato do destino! Um desastre inesperado! Um trágico acidente da sorte! Um sofrimento não desejado, não esperado, não necessário! Uma jornada solitária e apavorante para a escuridão e o desespero! Uma noite para se esquecer! Mas Deus via a tempestade com outros olhos! Era um teste para os discípulos como o deserto foi para Jesus. Deus os afastou dos milagres, trancou-os num diminuto barco frágil, longe do cenáculo, e aí liberou a natureza. Deus permitiu que fossem chacoalhados, mas não afundados!
Havia só uma lição a ser aprendida, só uma! Uma lição simples, não uma lição profunda, mística, de acabar o mundo. Jesus simplesmente queria que confiassem nEle como Senhor em todas as tempestades da vida. Ele simplesmente queria que conservassem o ânimo e a confiança mesmo nas horas mais negras da luta, nas horas em que não se vê mais saída. Só isso. Jesus não queria que esconjurassem fantasmas! Mas eles o fizeram, assim como nós todos ainda fazemos. Cada um dos homens daquele barco deve ter esconjurado um fantasma de si próprio. Jesus deve ter aparecido como doze fantasmas diferentes nas doze mentes dos discípulos. Talvez um tenha pensado, "Conheço este fantasma; é o fantasma da mentira! Eu menti algumas semanas atrás,outro pensado," eu pequei ontem". Esta é a razão da tempestade. É por isso que estamos nessa dificuldade; eu menti. É o fantasma da mentira, tentando me exortar a parar de mentir. Eu vou parar! Eu vou! Me tire dessa e eu paro de mentir,não vou mais pecar." Um outro provavelmente pensou: "É o fantasma da hipocrisia! Tenho duas caras. Sou falso. Com esta tempestade, eu agora posso ver o que sou. Esta é causa da tempestade! Deus enviou este fantasma exortando a me emendar. Eu vou! Eu vou! Chega de hipocrisia; apenas livre-me desta." Outro "É o fantasma das concessões! Ultimamente eu tenho transigido. Que coisa. Realmente tenho falhado com Deus. É um segredo que tenho tentado esconder. Mas agora estou com medo. Tu permitistes a tempestade; Tu enviastes o fantasma para me admoestar a voltar à santidade. Eu volto! Eu volto! Apenas me conceda outra oportunidade." Um outro "É o fantasma da ambição! Tenho sido muito materialista." Um outro "É o fantasma do tempo perdido! Fiquei preguiçoso. Não tenho testemunhado! Fiquei frio, morno. Aprendi a lição..." Outro "É o fantasma do rancor. Não tenho perdoado como deveria. Tenho evitado algumas pessoas! É por isso que Deus está me fazendo balançar - para me ensinar a deixar de guardar rancor." Outro "É o fantasma do pecado escondido! Maus pensamentos. Parece que não consigo acabar com isso, então Deus mandou esta tempestade para me expor diante dos demais." Um outro "É o fantasma das promessas não cumpridas. Tenho prometido a Deus fazer uma coisa, e não cumpro. Agora, Deus está me atacando. Está zangado comigo e por isso me colocou na tempestade. Estou arrependido. Essa é uma lição aprendi a lição." Não! Não! Mil vezes não! Tudo isso são fantasmas das nossas próprias mentes -- apenas aparições. Nenhuma destas constitui a verdadeira lição a ser aprendida. Deus não está zangado com você. Você não está na tempestade porque falhou. Estes fantasmas nem sequer estão na sua tempestade. É Jesus em ação, procurando se revelar em Seu poder salvador, guardador e protetor! Ele está querendo que você saiba que a tempestade tem um só propósito, e este é o de levá-lo a um descanso e à uma confiança absoluta em Seu poder e na Sua presença em todas as horas. No meio de milagres e também no meio das tempestades! Numa tempestade é tão fácil perder o sentido da Sua presença, e sentir que nos deixaram sós para uma luta sem chance; que em algum ponto, como resultado do pecado e das concessões, Cristo nos abandonou e deixou sós, num barco prestes a virar. E o que dizer de quando os ventos contrários são constituídos de doença, moléstias, e dor? E quando o câncer ataca? Quando a dor e o medo são tão prementes, que não se consegue pensar na proximidade de Jesus? A tempestade súbita está sobre você, e não há outro pensamento senão sobreviver. Você não quer morrer. Você quer viver! Você vê o fantasma da morte nas sombras e treme. Você não tem força para encarar sequer a próxima hora. É disso que trata a presença de Jesus. É para nós uma revelação que vai ficando mais poderosa, à medida que mais necessária se torna.
Com Jesus no barco, vencemos qualquer tempestade! Creia nisso !! Amém?
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Até este ponto eles O conheciam como operador de milagres, o homem que transformava pães e peixes em comida milagrosa. Eles O conheciam como o amigo dos pecadores, Aquele que traz salvação para todo tipo de perdido. Conheciam-nO como o provedor para tudo que precisavam, até para pagar impostos pela boca de um peixe. Conheciam Jesus como "o Cristo, o Filho de Deus." Sabiam que Ele possuía as palavras da vida eterna. Sabiam que Ele possuía poder acima de todas as obras do diabo. Conheciam-nO como mestre, ensinando-os a orar, a perdoar, a ligar e a desligar. Mas nunca tinham aprendido a reconhecer Jesus na tempestade. E tragicamente, os discípulos que achavam que realmente O conheciam melhor, não conseguiram reconhecê-Lo quando a tempestade desabou. Esta é a raiz da maior parte dos nossos problemas atualmente. Confiamos em Jesus para milagres e curas. Cremos nEle para a nossa salvação e o perdão dos pecados. Buscamo-Lo para prover todas as nossas necessidades. Confiamos que nos levará à glória um dia. Mas quando uma súbita tempestade cai sobre nós, e parece que tudo está se desmanchando, é difícil enxergar a Jesus por perto. Não conseguimos acreditar que Ele permite que tempestades nos ensinem a confiar. Nunca estamos muito certos de que Ele esteja perto quando as coisas realmente se complicam. Agora o navio está sendo jogado de um lado para o outro; parece que está afundando; o vento assopra; tudo está contra eles. "Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar. E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!" (Mateus; 14,24-27). A inundação do barco havia sido tão súbita, tão tremenda, que só o fato de se pensar que Jesus estava por perto velando por eles era absurdo. Um deles provavelmente deve ter dito: "Isto é obra de Satanás, o diabo quer nos matar por causa de todos os milagres de que participamos." Outro disse: "O que fizemos de errado? Qual de nós está com pecado? Vamos examinar os corações; vamos confessar uns aos outros. Deus está zangado com alguém neste barco!" Um outro poderia ter dito: "Por que nós? Estamos fazendo o que Ele nos mandou! Estamos sendo obedientes! Não estamos fora da vontade de Deus. Por que veio esta tempestade tão de repente? Por que Deus está deixando que a gente sofra todo este abalo numa missão divina?" E na hora mais negra, "foi Jesus ter com eles..." Como deve ter sido difícil para Jesus ficar esperando à beira da tempestade, amando-os tanto, sentindo todas as dores que eles sentiam, desejando tanto livrá-los do sofrimento, apiedando-se deles como um pai quando os filhos estão em problemas! Porém, Ele sabia que eles nunca poderiam conhecê-Lo completamente, e confiar nEle completamente enquanto a fúria total da tempestade não caísse sobre eles. Ele se revelaria só quando tivessem chegado ao limite da fé. O barco nunca iria afundar, mas o medo deles os teria afogado mais rápido que as ondas que vinham sobre eles. O único medo de se afogar provinha do desespero, não da água, do temor e da ansiedade! Lembre-se, Jesus poderia ter acalmado o mar à qualquer hora, simplesmente dizendo uma palavra, mas os discípulos não. Será que a fé deles poderia ter sido exercida? Não poderiam eles dar uma ordem ao mar em nome de Jesus - "Maiores obras fareis"? Não poderiam as promessas ter sido postas em prática - "Tudo que pedirdes em oração... recebereis!" ? Resposta: Não enquanto não tivermos aprendido a reconhecer a Jesus na tempestade! Não enquanto não tenhamos recebido fé para cavalgar a tempestade! Não enquanto não aprendermos a ter "bom ânimo" quando o barco parece estar afundando. "E os discípulos, ao verem-no...ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma!..." (Mateus; 14,26). Eles não reconheceram Jesus na tempestade! Viram um fantasma, uma aparição. A idéia de Jesus estar tão perto, tão participante daquilo que estavam enfrentando, nem chegou a entrar em suas mentes. Aí está o perigo que enfrentamos: não sermos capazes de enxergar Jesus em nossos problemas. Em vez disso, vemos fantasmas. No momento supremo de terror, na hora mais negra da noite, no momento mais feroz da tempestade, com os ventos mais ruidosos, e desesperança opressiva, Jesus sempre se aproxima de nós para se revelar como o Senhor das marés, o Salvador nas tempestades. "O Senhor preside aos dilúvios; como rei, o Senhor presidirá para sempre" (Salmos; 29,10). Eles misturaram seus medos. Agora, não só temiam a tempestade, como tinham um novo medo: fantasmas! A tempestade estava lançando fantasmas. Misteriosos espíritos estavam soltos! Pode se esperar que ao menos um discípulo pudesse ter reconhecido o que estava acontecendo e dissesse: "Olhem irmãos: Jesus disse que nunca nos deixaria ou abandonaria. Foi Ele que nos enviou para esta missão; estamos no centro de Sua vontade. Ele disse que os passos do homem bom são ordenados por Ele mesmo. Olhem de novo, aquele é o nosso Senhor; Ele está logo ali. Ele nunca ficou longe; por nenhuma vez ficamos longe de Suas vistas. Está tudo sob controle." Para eles era um ato do destino! Um desastre inesperado! Um trágico acidente da sorte! Um sofrimento não desejado, não esperado, não necessário! Uma jornada solitária e apavorante para a escuridão e o desespero! Uma noite para se esquecer! Mas Deus via a tempestade com outros olhos! Era um teste para os discípulos como o deserto foi para Jesus. Deus os afastou dos milagres, trancou-os num diminuto barco frágil, longe do cenáculo, e aí liberou a natureza. Deus permitiu que fossem chacoalhados, mas não afundados!
Havia só uma lição a ser aprendida, só uma! Uma lição simples, não uma lição profunda, mística, de acabar o mundo. Jesus simplesmente queria que confiassem nEle como Senhor em todas as tempestades da vida. Ele simplesmente queria que conservassem o ânimo e a confiança mesmo nas horas mais negras da luta, nas horas em que não se vê mais saída. Só isso. Jesus não queria que esconjurassem fantasmas! Mas eles o fizeram, assim como nós todos ainda fazemos. Cada um dos homens daquele barco deve ter esconjurado um fantasma de si próprio. Jesus deve ter aparecido como doze fantasmas diferentes nas doze mentes dos discípulos. Talvez um tenha pensado, "Conheço este fantasma; é o fantasma da mentira! Eu menti algumas semanas atrás,outro pensado," eu pequei ontem". Esta é a razão da tempestade. É por isso que estamos nessa dificuldade; eu menti. É o fantasma da mentira, tentando me exortar a parar de mentir. Eu vou parar! Eu vou! Me tire dessa e eu paro de mentir,não vou mais pecar." Um outro provavelmente pensou: "É o fantasma da hipocrisia! Tenho duas caras. Sou falso. Com esta tempestade, eu agora posso ver o que sou. Esta é causa da tempestade! Deus enviou este fantasma exortando a me emendar. Eu vou! Eu vou! Chega de hipocrisia; apenas livre-me desta." Outro "É o fantasma das concessões! Ultimamente eu tenho transigido. Que coisa. Realmente tenho falhado com Deus. É um segredo que tenho tentado esconder. Mas agora estou com medo. Tu permitistes a tempestade; Tu enviastes o fantasma para me admoestar a voltar à santidade. Eu volto! Eu volto! Apenas me conceda outra oportunidade." Um outro "É o fantasma da ambição! Tenho sido muito materialista." Um outro "É o fantasma do tempo perdido! Fiquei preguiçoso. Não tenho testemunhado! Fiquei frio, morno. Aprendi a lição..." Outro "É o fantasma do rancor. Não tenho perdoado como deveria. Tenho evitado algumas pessoas! É por isso que Deus está me fazendo balançar - para me ensinar a deixar de guardar rancor." Outro "É o fantasma do pecado escondido! Maus pensamentos. Parece que não consigo acabar com isso, então Deus mandou esta tempestade para me expor diante dos demais." Um outro "É o fantasma das promessas não cumpridas. Tenho prometido a Deus fazer uma coisa, e não cumpro. Agora, Deus está me atacando. Está zangado comigo e por isso me colocou na tempestade. Estou arrependido. Essa é uma lição aprendi a lição." Não! Não! Mil vezes não! Tudo isso são fantasmas das nossas próprias mentes -- apenas aparições. Nenhuma destas constitui a verdadeira lição a ser aprendida. Deus não está zangado com você. Você não está na tempestade porque falhou. Estes fantasmas nem sequer estão na sua tempestade. É Jesus em ação, procurando se revelar em Seu poder salvador, guardador e protetor! Ele está querendo que você saiba que a tempestade tem um só propósito, e este é o de levá-lo a um descanso e à uma confiança absoluta em Seu poder e na Sua presença em todas as horas. No meio de milagres e também no meio das tempestades! Numa tempestade é tão fácil perder o sentido da Sua presença, e sentir que nos deixaram sós para uma luta sem chance; que em algum ponto, como resultado do pecado e das concessões, Cristo nos abandonou e deixou sós, num barco prestes a virar. E o que dizer de quando os ventos contrários são constituídos de doença, moléstias, e dor? E quando o câncer ataca? Quando a dor e o medo são tão prementes, que não se consegue pensar na proximidade de Jesus? A tempestade súbita está sobre você, e não há outro pensamento senão sobreviver. Você não quer morrer. Você quer viver! Você vê o fantasma da morte nas sombras e treme. Você não tem força para encarar sequer a próxima hora. É disso que trata a presença de Jesus. É para nós uma revelação que vai ficando mais poderosa, à medida que mais necessária se torna.
Com Jesus no barco, vencemos qualquer tempestade! Creia nisso !! Amém?
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LAVANDO AS MÃOS
Quando analisamos, a cena assassina do Júri composto para julgamento do Senhor Jesus, não procuramos nos aprofundar muito, na questão pela qual, Poncio Pilatos, Procurador Romano, usa o artifício de lavar as mãos, conforme vemos no texto de Mateus:
Então Pilatos viu que não conseguia nada, e que o povo estava começando a se revoltar, mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse:
- Eu não sou responsável pela morte deste homem, isso é com vocês.
Hoje, tem sido diferente ? Será que muitas vezes não estamos lavando as mãos ?
E toda multidão respondeu:
- Que o castigo por esta morte caia sobre nós e sobre os nossos filhos.
Então Pilatos soltou Barrabas, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado.
O político, quando desonesto, além de corrupto, ele é covarde. Pilatos havia dito anteriormente que, não havia visto culpa Naquele inocente. Jesus, mas o condenou, no momento em que, mandou aplicar-lhe a penalidade do açoite, e em seguida a crucificação. Ele penalizou Jesus. Como Procurador de Cesar, ele deu a sentença e a forma de execução.,
A bem da verdade, Poncio Pilatos, estava com a sua consciência pesada. Com certeza, por trás da cortina do palco em que se encontrava protagonizando a farsa do julgamento do Senhor Jesus, pela fresta deve ter visto sua esposa, Claudia Prócula, meneando a cabeça negativamente, ante uma decisão espúria e covarde, de lavar as mãos, ante um assassinato que se ia cometer, por ordem de seu marido, apesar de, antes, ela o haver advertido para tomar cuidado no julgamento que ia presidir.
O julgamento do Senhor Jesus, é o mais triste espetáculo da animalidade humana, política e religiosa. Pilatos queria, isto sim, lavar a sua consciência.
Poncio Pilatos, mostrou-se um político e juiz frágil. Não possuía as mínimas condições profissionais e morais, para ser um representante do Imperador Cesar, nos recônditos da Judéia. Não. Ele não tinha a mínima condição para ser um Procurador Romano. Lavar as mãos, foi uma saída que encontrou, para fugir das suas responsabilidades, uma saída irresponsável, haja vista ser ele um representante de Cesar, Imperador de Roma, mal sabendo, que os fatos que ali estavam ocorrendo, repercutiria na historia da humanidade, como o mais inominável julgamento na historia jurídica do mundo.
Pilatos procura inocentar a si mesmo, colocando-se numa posição plenipotenciária, ante o Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis, Jesus Cristo Nazareno, o nosso Único e Suficiente Salvador. O ato de Pilatos, trás à tona, as trevas e as injustiças da política e religião de fachada humana. Se os políticos, os religiosos de fachada de nossos dias, meditassem com maior profundidade no julgamento do Senhor Jesus, mudariam sua forma de agir e ser, e o mundo em que vivemos, seria um pouco melhor.
PILATOS FOI ASTUTO: USOU A LEI JUDAICA PARA LAVAR SUAS MÃOS, COMO FOSSE, UM SACERDOTE.
Pilatos, sujo, ladino e astuto que era, no ato de lavar suas mãos, quis justificar-se ante a sentença que planejara dar sob a pressão dos sacerdotes que insuflavam o povo.
A bem da verdade, sua cabeça estava em jogo. Era cobra, tentando engolir cobra. Tinha contra ele, Herodes, Governador da Judéia, que estava em cima do muro, o Sumo Sacerdote, que por meio da religião, insuflava o povo contra o Poder Romano, pois o Cristo era apenas um artifício para derrubar Pilatos, e tanto é verdade, que eles pediram um terrorista, homicida e ladrão, com a condição de que Jesus fosse crucificado.
Pilatos ali, tinha que tomar uma postura de Cesar. Se ele não obtivesse sucesso nesta empreitada, cairia em desgraça, e com certeza, teria que tomar veneno, se suicidar na frente do Imperador que representava..
Político como era, Pilatos conhecia a Lei do Povo que Roma mantinha subjugada. Pilatos usou a Lei Mosaica, para justificar o seu lavar de mãos.
O QUE DETERMINAVA A LEI MOSAICA, SOBRE OS CRIMES DE MORTE.
Na Lei Civil judaica, havia o artigo especifico sobre os crimes de morte, e Pilatos sabia, que o que ia fazer, era um crime de morte. Ele não tinha outra alternativa, se quisesse manter a Procuradoria Romana. Ou matava o Senhor Jesus, ou Cesar o mandaria degolar, colocando provisoriamente Herodes no seu lugar ( o filho de Herodes vivia na Corte de Roma estudando),até resolver a situação, e sossegar.
Lembra-se Herodes então da Lei Civil Judaica, e com uma cajadada só, jogaria Herodes na Parede, colocava a culpa sobre o Sumo Sacerdote e acalmava o povo, sem necessidade de usar a sua tropa de elite, aguarda pretoriana. A Lei era específica para a terra que mana leite e mel:
Moisés disse ao povo;
- Quando vocês estiverem vivendo na terra que o Senhor, nosso Deus, lhes está dando, pode acontecer que encontrem no campo o corpo de um homem assassinado e não se descubra quem foi que o matou. Nesse caso, os líderes e os juízes irão medir a distância entre o lugar onde o corpo foi descoberto e as cidades em redor. Ali, os líderes da cidade que ficar mais perto do lugar onde estava o corpo pegarão uma bezerra que ainda não tenha sido usada no trabalho. Levarão o animal para um vale onde haja um ribeirão que nunca seca e onde a terra nunca foi arada nem semeada, ali quebrarão o pescoço do animal. Os sacerdotes levitas também irão até lá, pois o Senhor, nosso Deus, os escolheram para o servirem, para darem a benção em nome do Senhor e para decidirem todos os casos de violência.
(Dt; 21,1-5)
Poncio Pilatos, muito esperto, e num estreito em que, se corresse, o bicho o pegaria, e se ficasse, o bicho o comeria, encontrou a saída. Quando o religioso deixa pairar sobre si a ira, ele perde totalmente o ponto de equilíbrio, fica cego por sua ira, e não consegue enxergar um palmo na frente de seu nariz, no que concerne a Palavra de Deus. Quando chega a este ponto, o ímpio, a mando de Satanás, usa a própria Lei de Deus, contra aquele que se diz servo de Deus.
Os sacerdotes levitas, tinham que decidir em todos os casos de violência, tinha que ser os juízes, mas ali, no julgamento de Jesus, foram incitadores da violência que teriam de julgar, passando assim a serem réus de juízo.
Pilatos percebeu isso, e se postou de Promotor de Acusação, de Juiz e de Sacerdote. A distancia estava medida. Ele estava encimado no parlatório, em uma parte elevada do pátio de sua residência oficial. Os sacerdotes e o povo, ladeavam o Messias que estava amarrado, escoltado por soldados no lado de baixo. Mediu a distancia. Eles estavam mais perto da vítima, que com certeza iria morrer. Restava lavar as mãos, o que os sacerdotes levitas poderiam fazer, se estivessem cônscios de suas prerrogativas sacerdotais:
Os lideres da cidade que ficar mais perto do lugar onde o corpo foi encontrado lavarão as mãos por cima do animal morto e dirão: “nós não matamos este homem, nem sabemos que foi que o matou.
DT; 21,6-7 .
Pilatos usurpa para si a prerrogativa de cidade mais perto do corpo, ou seja, Roma não tem nada a ver com esta morte, é vocês judeus que estão matando o seu Rei, e eu, como representante do Imperador, Cesar, não tenho nada com isso. Estou lavando as minhas mãos, o seu rei esta aí, e como vocês são uma turba, não sei que o matou.
Ele inverte a Palavra de Deus, querendo chamar sobre si a inocência quanto a morte do Senhor, pois após o lavar de mão sobre o morto, deveria ser dito: “Portanto,ó Senhor Deus, perdoa o teu povo Israel, o povo que livraste do Egito. Não culpes o teu povo pela morte desse homem inocente.” Assim o povo não será culpado por aquela morte. Portanto se fizerem aquilo que o Senhor acha certo, vocês estarão tirando do meio do povo a culpa pela morte de um homem inocente.
DT; 21,8-9
E os sacerdotes levitas entraram no artifício de Pilatos. Fizeram tudo o que ele queria. Para ele, Procurador Romano, estava inocentado pela própria Lei de Deus. Ele jogou o verde e colheu o maduro:
Então Pilatos viu que não conseguia nada e que o povo estava começando a se revoltar. Aí mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse:
- Eu não sou responsável pela morte deste homem. Isso é com vocês.
E toda multidão respondeu:
- Que o castigo por esta morte caia sobre nós e sobre os nossos filhos!
Então Pilatos soltou Barrabás, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado.
MT; 27,24-26 .
O inimigo comum de nossa alma, usou seu anjo Pilatos, para cegar os judeus e seus sacerdotes levitas, o que os levou a negarem o Messias, e pediram a sua crucificação. Pilatos lavou as mãos, pois não competia a ele o julgamento de Jesus pelas Leis romanas.
Em primeiro lugar, se os judeus pediam a morte de Jesus, a mesma tinha que ser decretada pela lei religiosa judaica, que previa o apedrejamento:
O Senhor Deus mandou Moisés dizer ao povo de Israel o seguinte:
- Se um israelita ou um estrangeiro que vive no meio do povo de Israel separar um de seus filhos para servir o deus Moloque, ele deverá ser morto a pedradas pelo povo
LV; 20,1-2
Qualquer homem ou mulher que invocar espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias deverá ser morto a pedradas. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte.
Lv; 20,27
Leve esse homem para fora do acampamento. As pessoas que o ouviram blasfemar contra mim, colocarão as mãos na cabeça dele, e depois o povo todo o matará a pedradas.
Lv; 24,14
Não deixe que essa pessoa o convença, nem escute o que ela disser. Não tenha dó nem piedade dela e não procure protegê-la. Mate essa pessoa a pedradas; atire a primeira pedra, e depois, que todos os outros atirem pedra também. Assim vocês matarão essa pessoa, pois procurou fazer vocês abandonarem ao Senhor, Nosso Deus, que os livrou do Egito, onde eram escravos. Todo povo de Israel saberá do que aconteceu; todos ficarão com medo, e ninguém vai querer fazer alguma coisa tão má como essa, no meio do meu povo.
Dt; 13,8-11
A crucificação, era uma pena máxima que era praticada pelos pagãos:
Ordem de Dario, Rei dos Persas, para aplicação de pena capital:
Se alguma pessoa desobedecer a esta ordem, ordeno também que vocês atravessem o seu corpo com uma viga pontuda, tirada da sua casa. Depois finquem a viga no chão. Além disso derrubem a sua casa e a façam virar um montão de entulhos.
Ed; 6,11
A crucificação, dentro do Direito Penal Romano de então, era aplicada somente para a execução de escravos rebeldes e também para os criminosos que não tinham piedade.
Mas, quando analisamos as Escrituras Sagradas, chegamos a conclusão final de que, Pilatos tinha que lavar suas mãos. Não havia uma outra alternativa. A Palavra de deus se cumpre, e Ele, usa quem Ele que, Onde quer e na forma que Ele quer.
A morte por crucificação do Senhor Jesus, cumpriu-se tudo o que foi escrito no Velho Testamento da Palavra de Deus:
Moisés disse ao povo:
- Se alguém for morto por ter cometido um crime, e o corpo for pendurado num poste de madeira, não deixem que o corpo fique ali durante a noite. É preciso sepultá-lo antes do pôr do sol, pois um corpo pendurado assim faz a maldição de Deus cair sobre a terra. Sepultem o corpo, para que não fique impura a terra que o Senhor, nosso Deus está dando para ser de vocês.
Dt; 21,22
Porém Cristo, tornando-se maldição por nós, nos livrou da maldição imposta pela lei. Como dizem as Escrituras: “Maldito todo aquele que for pendurado numa cruz!”
Gl; 3,13
Moisés orou ao Senhor em favor do povo, e ele disse:
-Faça uma cobra de metal e pregue num poste Quem for mordido deverá olhar para ela e assim ficará curado.
Então Moisés fez uma cobra de bronze e pregou num poste. Quando alguém era mordido por uma cobra, olhava para a cobra, e ficava curado.
Nm; 21,8-9
Louvado seja o nome do Senhor nosso Deus pelo cumprimento de Sua Palavra. Ao lavar as mãos, Pilatos também propiciou, ali, na sua frente, o cumprimento da Palavra do próprio Senhor Jesus:
Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o filho do Homem tem de ser levantado.
Jo; 3,14
Por isso Jesus disse:
- Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que “ EU SOU QUEM SOU. “ e SABERÃO TAMBÉM QUE NÃO FAÇO NADA POR MINHA CONTA, MAS FALO SOMENTE O QUE O MEU Pai me ensinou.
Jo; 8,28
E, quando eu for levantado da terra, atrairei todas as pessoas para mim.
Jo; 12,32
Pilatos lavou as suas mãos, mas fica a certeza para o crente evangélico de que, nada disso poderia se cumprir por apedrejamento. Pilatos lavou as suas mãos, mas mandou chicotear a Jesus e determinou a sua crucificação. Quem deu a sentença condenatória foram os sacerdotes e levitas judeus, mas quem cumpriu com a pena em sua execução foram os romanos, e ambos têm culpa no cartório de Deus.
Poncio Pilatos, neste julgamento, fraco como disse no inicio, a bem da verdade, pensou em certo momento que, flagelando Jesus,com uma violência impar, amoleceria o coração daqueles nomeados religiosos, vendo a carne do Senhor Jesus sendo dilacerada e o sangue descendo.
A visão era de extremo horror. Um condenado ao suplicio do flagelamento por meio da 40 chicotadas (isto segundo o costume judaico) , tinha suas mãos atadas justapostas à uma coluna não muito alta, com a costa descoberta, completamente nua. O chicote flagelador, era composto de várias tiras, com bolas de ferro ou ossos nas extremidades para dilacerar a pele e penetrar na carne do flagelado, para depois se jogar sal com vinagre misturado.
Quanto a quantidade de chicotadas, a Lei Romana não determinava uma quantidade especifica de chicotadas, e não era raro um flagelado vir a falecer nas mãos de seus algozes.
A lei judaica, esta sim, delimitava o numero de chicotadas:
Quando dois israelitas tiverem uma questão, levem o caso para ser julgado pelos juízes. Um dos dois será julgado culpado, e o outro inocente. Se o culpado for condenado a receber chicotadas, o juiz o fará deitar-se no chão, e na sua presença o homem será chicoteado, recebendo o numero de chicotadas que ele merece, de acordo com o crime que cometeu. O máximo que alguém pode receber são quarenta chicotadas; mais do que isso seria humilhar um israelita em público.
Dt; 25,1-3
E assim sendo, Pilatos pediu a bacia com água para lavar as suas mãos, mas no fim de tudo, acabou lavando as suas mãos no Sangue de Jesus que copiosamente jorrava das costas flageladas de Jogou este sangue, no rosto do Sumo Sacerdote, do Idumeu Herodes, dos sacerdotes levitas, e “guela” abaixo daquele povo de falsa religiosidade, que conhecia a Lei de deus, mas vivia na periferia da mesma.
Então Pilatos viu que não conseguia nada, e que o povo estava começando a se revoltar, mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse:
- Eu não sou responsável pela morte deste homem, isso é com vocês.
Hoje, tem sido diferente ? Será que muitas vezes não estamos lavando as mãos ?
E toda multidão respondeu:
- Que o castigo por esta morte caia sobre nós e sobre os nossos filhos.
Então Pilatos soltou Barrabas, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado.
O político, quando desonesto, além de corrupto, ele é covarde. Pilatos havia dito anteriormente que, não havia visto culpa Naquele inocente. Jesus, mas o condenou, no momento em que, mandou aplicar-lhe a penalidade do açoite, e em seguida a crucificação. Ele penalizou Jesus. Como Procurador de Cesar, ele deu a sentença e a forma de execução.,
A bem da verdade, Poncio Pilatos, estava com a sua consciência pesada. Com certeza, por trás da cortina do palco em que se encontrava protagonizando a farsa do julgamento do Senhor Jesus, pela fresta deve ter visto sua esposa, Claudia Prócula, meneando a cabeça negativamente, ante uma decisão espúria e covarde, de lavar as mãos, ante um assassinato que se ia cometer, por ordem de seu marido, apesar de, antes, ela o haver advertido para tomar cuidado no julgamento que ia presidir.
O julgamento do Senhor Jesus, é o mais triste espetáculo da animalidade humana, política e religiosa. Pilatos queria, isto sim, lavar a sua consciência.
Poncio Pilatos, mostrou-se um político e juiz frágil. Não possuía as mínimas condições profissionais e morais, para ser um representante do Imperador Cesar, nos recônditos da Judéia. Não. Ele não tinha a mínima condição para ser um Procurador Romano. Lavar as mãos, foi uma saída que encontrou, para fugir das suas responsabilidades, uma saída irresponsável, haja vista ser ele um representante de Cesar, Imperador de Roma, mal sabendo, que os fatos que ali estavam ocorrendo, repercutiria na historia da humanidade, como o mais inominável julgamento na historia jurídica do mundo.
Pilatos procura inocentar a si mesmo, colocando-se numa posição plenipotenciária, ante o Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis, Jesus Cristo Nazareno, o nosso Único e Suficiente Salvador. O ato de Pilatos, trás à tona, as trevas e as injustiças da política e religião de fachada humana. Se os políticos, os religiosos de fachada de nossos dias, meditassem com maior profundidade no julgamento do Senhor Jesus, mudariam sua forma de agir e ser, e o mundo em que vivemos, seria um pouco melhor.
PILATOS FOI ASTUTO: USOU A LEI JUDAICA PARA LAVAR SUAS MÃOS, COMO FOSSE, UM SACERDOTE.
Pilatos, sujo, ladino e astuto que era, no ato de lavar suas mãos, quis justificar-se ante a sentença que planejara dar sob a pressão dos sacerdotes que insuflavam o povo.
A bem da verdade, sua cabeça estava em jogo. Era cobra, tentando engolir cobra. Tinha contra ele, Herodes, Governador da Judéia, que estava em cima do muro, o Sumo Sacerdote, que por meio da religião, insuflava o povo contra o Poder Romano, pois o Cristo era apenas um artifício para derrubar Pilatos, e tanto é verdade, que eles pediram um terrorista, homicida e ladrão, com a condição de que Jesus fosse crucificado.
Pilatos ali, tinha que tomar uma postura de Cesar. Se ele não obtivesse sucesso nesta empreitada, cairia em desgraça, e com certeza, teria que tomar veneno, se suicidar na frente do Imperador que representava..
Político como era, Pilatos conhecia a Lei do Povo que Roma mantinha subjugada. Pilatos usou a Lei Mosaica, para justificar o seu lavar de mãos.
O QUE DETERMINAVA A LEI MOSAICA, SOBRE OS CRIMES DE MORTE.
Na Lei Civil judaica, havia o artigo especifico sobre os crimes de morte, e Pilatos sabia, que o que ia fazer, era um crime de morte. Ele não tinha outra alternativa, se quisesse manter a Procuradoria Romana. Ou matava o Senhor Jesus, ou Cesar o mandaria degolar, colocando provisoriamente Herodes no seu lugar ( o filho de Herodes vivia na Corte de Roma estudando),até resolver a situação, e sossegar.
Lembra-se Herodes então da Lei Civil Judaica, e com uma cajadada só, jogaria Herodes na Parede, colocava a culpa sobre o Sumo Sacerdote e acalmava o povo, sem necessidade de usar a sua tropa de elite, aguarda pretoriana. A Lei era específica para a terra que mana leite e mel:
Moisés disse ao povo;
- Quando vocês estiverem vivendo na terra que o Senhor, nosso Deus, lhes está dando, pode acontecer que encontrem no campo o corpo de um homem assassinado e não se descubra quem foi que o matou. Nesse caso, os líderes e os juízes irão medir a distância entre o lugar onde o corpo foi descoberto e as cidades em redor. Ali, os líderes da cidade que ficar mais perto do lugar onde estava o corpo pegarão uma bezerra que ainda não tenha sido usada no trabalho. Levarão o animal para um vale onde haja um ribeirão que nunca seca e onde a terra nunca foi arada nem semeada, ali quebrarão o pescoço do animal. Os sacerdotes levitas também irão até lá, pois o Senhor, nosso Deus, os escolheram para o servirem, para darem a benção em nome do Senhor e para decidirem todos os casos de violência.
(Dt; 21,1-5)
Poncio Pilatos, muito esperto, e num estreito em que, se corresse, o bicho o pegaria, e se ficasse, o bicho o comeria, encontrou a saída. Quando o religioso deixa pairar sobre si a ira, ele perde totalmente o ponto de equilíbrio, fica cego por sua ira, e não consegue enxergar um palmo na frente de seu nariz, no que concerne a Palavra de Deus. Quando chega a este ponto, o ímpio, a mando de Satanás, usa a própria Lei de Deus, contra aquele que se diz servo de Deus.
Os sacerdotes levitas, tinham que decidir em todos os casos de violência, tinha que ser os juízes, mas ali, no julgamento de Jesus, foram incitadores da violência que teriam de julgar, passando assim a serem réus de juízo.
Pilatos percebeu isso, e se postou de Promotor de Acusação, de Juiz e de Sacerdote. A distancia estava medida. Ele estava encimado no parlatório, em uma parte elevada do pátio de sua residência oficial. Os sacerdotes e o povo, ladeavam o Messias que estava amarrado, escoltado por soldados no lado de baixo. Mediu a distancia. Eles estavam mais perto da vítima, que com certeza iria morrer. Restava lavar as mãos, o que os sacerdotes levitas poderiam fazer, se estivessem cônscios de suas prerrogativas sacerdotais:
Os lideres da cidade que ficar mais perto do lugar onde o corpo foi encontrado lavarão as mãos por cima do animal morto e dirão: “nós não matamos este homem, nem sabemos que foi que o matou.
DT; 21,6-7 .
Pilatos usurpa para si a prerrogativa de cidade mais perto do corpo, ou seja, Roma não tem nada a ver com esta morte, é vocês judeus que estão matando o seu Rei, e eu, como representante do Imperador, Cesar, não tenho nada com isso. Estou lavando as minhas mãos, o seu rei esta aí, e como vocês são uma turba, não sei que o matou.
Ele inverte a Palavra de Deus, querendo chamar sobre si a inocência quanto a morte do Senhor, pois após o lavar de mão sobre o morto, deveria ser dito: “Portanto,ó Senhor Deus, perdoa o teu povo Israel, o povo que livraste do Egito. Não culpes o teu povo pela morte desse homem inocente.” Assim o povo não será culpado por aquela morte. Portanto se fizerem aquilo que o Senhor acha certo, vocês estarão tirando do meio do povo a culpa pela morte de um homem inocente.
DT; 21,8-9
E os sacerdotes levitas entraram no artifício de Pilatos. Fizeram tudo o que ele queria. Para ele, Procurador Romano, estava inocentado pela própria Lei de Deus. Ele jogou o verde e colheu o maduro:
Então Pilatos viu que não conseguia nada e que o povo estava começando a se revoltar. Aí mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse:
- Eu não sou responsável pela morte deste homem. Isso é com vocês.
E toda multidão respondeu:
- Que o castigo por esta morte caia sobre nós e sobre os nossos filhos!
Então Pilatos soltou Barrabás, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado.
MT; 27,24-26 .
O inimigo comum de nossa alma, usou seu anjo Pilatos, para cegar os judeus e seus sacerdotes levitas, o que os levou a negarem o Messias, e pediram a sua crucificação. Pilatos lavou as mãos, pois não competia a ele o julgamento de Jesus pelas Leis romanas.
Em primeiro lugar, se os judeus pediam a morte de Jesus, a mesma tinha que ser decretada pela lei religiosa judaica, que previa o apedrejamento:
O Senhor Deus mandou Moisés dizer ao povo de Israel o seguinte:
- Se um israelita ou um estrangeiro que vive no meio do povo de Israel separar um de seus filhos para servir o deus Moloque, ele deverá ser morto a pedradas pelo povo
LV; 20,1-2
Qualquer homem ou mulher que invocar espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias deverá ser morto a pedradas. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte.
Lv; 20,27
Leve esse homem para fora do acampamento. As pessoas que o ouviram blasfemar contra mim, colocarão as mãos na cabeça dele, e depois o povo todo o matará a pedradas.
Lv; 24,14
Não deixe que essa pessoa o convença, nem escute o que ela disser. Não tenha dó nem piedade dela e não procure protegê-la. Mate essa pessoa a pedradas; atire a primeira pedra, e depois, que todos os outros atirem pedra também. Assim vocês matarão essa pessoa, pois procurou fazer vocês abandonarem ao Senhor, Nosso Deus, que os livrou do Egito, onde eram escravos. Todo povo de Israel saberá do que aconteceu; todos ficarão com medo, e ninguém vai querer fazer alguma coisa tão má como essa, no meio do meu povo.
Dt; 13,8-11
A crucificação, era uma pena máxima que era praticada pelos pagãos:
Ordem de Dario, Rei dos Persas, para aplicação de pena capital:
Se alguma pessoa desobedecer a esta ordem, ordeno também que vocês atravessem o seu corpo com uma viga pontuda, tirada da sua casa. Depois finquem a viga no chão. Além disso derrubem a sua casa e a façam virar um montão de entulhos.
Ed; 6,11
A crucificação, dentro do Direito Penal Romano de então, era aplicada somente para a execução de escravos rebeldes e também para os criminosos que não tinham piedade.
Mas, quando analisamos as Escrituras Sagradas, chegamos a conclusão final de que, Pilatos tinha que lavar suas mãos. Não havia uma outra alternativa. A Palavra de deus se cumpre, e Ele, usa quem Ele que, Onde quer e na forma que Ele quer.
A morte por crucificação do Senhor Jesus, cumpriu-se tudo o que foi escrito no Velho Testamento da Palavra de Deus:
Moisés disse ao povo:
- Se alguém for morto por ter cometido um crime, e o corpo for pendurado num poste de madeira, não deixem que o corpo fique ali durante a noite. É preciso sepultá-lo antes do pôr do sol, pois um corpo pendurado assim faz a maldição de Deus cair sobre a terra. Sepultem o corpo, para que não fique impura a terra que o Senhor, nosso Deus está dando para ser de vocês.
Dt; 21,22
Porém Cristo, tornando-se maldição por nós, nos livrou da maldição imposta pela lei. Como dizem as Escrituras: “Maldito todo aquele que for pendurado numa cruz!”
Gl; 3,13
Moisés orou ao Senhor em favor do povo, e ele disse:
-Faça uma cobra de metal e pregue num poste Quem for mordido deverá olhar para ela e assim ficará curado.
Então Moisés fez uma cobra de bronze e pregou num poste. Quando alguém era mordido por uma cobra, olhava para a cobra, e ficava curado.
Nm; 21,8-9
Louvado seja o nome do Senhor nosso Deus pelo cumprimento de Sua Palavra. Ao lavar as mãos, Pilatos também propiciou, ali, na sua frente, o cumprimento da Palavra do próprio Senhor Jesus:
Assim como Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o filho do Homem tem de ser levantado.
Jo; 3,14
Por isso Jesus disse:
- Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que “ EU SOU QUEM SOU. “ e SABERÃO TAMBÉM QUE NÃO FAÇO NADA POR MINHA CONTA, MAS FALO SOMENTE O QUE O MEU Pai me ensinou.
Jo; 8,28
E, quando eu for levantado da terra, atrairei todas as pessoas para mim.
Jo; 12,32
Pilatos lavou as suas mãos, mas fica a certeza para o crente evangélico de que, nada disso poderia se cumprir por apedrejamento. Pilatos lavou as suas mãos, mas mandou chicotear a Jesus e determinou a sua crucificação. Quem deu a sentença condenatória foram os sacerdotes e levitas judeus, mas quem cumpriu com a pena em sua execução foram os romanos, e ambos têm culpa no cartório de Deus.
Poncio Pilatos, neste julgamento, fraco como disse no inicio, a bem da verdade, pensou em certo momento que, flagelando Jesus,com uma violência impar, amoleceria o coração daqueles nomeados religiosos, vendo a carne do Senhor Jesus sendo dilacerada e o sangue descendo.
A visão era de extremo horror. Um condenado ao suplicio do flagelamento por meio da 40 chicotadas (isto segundo o costume judaico) , tinha suas mãos atadas justapostas à uma coluna não muito alta, com a costa descoberta, completamente nua. O chicote flagelador, era composto de várias tiras, com bolas de ferro ou ossos nas extremidades para dilacerar a pele e penetrar na carne do flagelado, para depois se jogar sal com vinagre misturado.
Quanto a quantidade de chicotadas, a Lei Romana não determinava uma quantidade especifica de chicotadas, e não era raro um flagelado vir a falecer nas mãos de seus algozes.
A lei judaica, esta sim, delimitava o numero de chicotadas:
Quando dois israelitas tiverem uma questão, levem o caso para ser julgado pelos juízes. Um dos dois será julgado culpado, e o outro inocente. Se o culpado for condenado a receber chicotadas, o juiz o fará deitar-se no chão, e na sua presença o homem será chicoteado, recebendo o numero de chicotadas que ele merece, de acordo com o crime que cometeu. O máximo que alguém pode receber são quarenta chicotadas; mais do que isso seria humilhar um israelita em público.
Dt; 25,1-3
E assim sendo, Pilatos pediu a bacia com água para lavar as suas mãos, mas no fim de tudo, acabou lavando as suas mãos no Sangue de Jesus que copiosamente jorrava das costas flageladas de Jogou este sangue, no rosto do Sumo Sacerdote, do Idumeu Herodes, dos sacerdotes levitas, e “guela” abaixo daquele povo de falsa religiosidade, que conhecia a Lei de deus, mas vivia na periferia da mesma.
Leia mais!
O JULGAMENTO DE JESUS
Parece não ter havido muita mudança no comportamento social, sendo ainda hoje aquelas as características da sociedade humana: muita incompetência e falta de responsabilidade. Ninguém quer saber de assumir seus atos, principalmente quando postos à prova como, por exemplo, perante uma Comissão de Inquérito. A corrupção campeia por todos os lados, mas ninguém assume, são todos”inocentes”, mesmo diante de provas concretas... É o horror da responsabilidade!
Pilatos, então, é um pecador comum, procedeu como a maioria dos que se escondem atrás de desculpas, falsas afirmações e mentiras deslavadas...O pobre governador da Judéia viu-se diante de Jesus, com a responsabilidade de julgá-lo, libertando-o ou condenando-o. Tratou de fugir da responsabilidade: primeiro, insistindo na inocência do acusado; em seguida, tentando transferir a responsabilidade para os ombros de Herodes
Após a menção do nome de Herodes, a pergunta que se deve imediatamente seguir é: "Qual deles?". A história dessa mal afamada família percorre todo o relato dos evangelhos e chega ao livro de Atos. A árvore genealógica resumida é como se segue: Herodes, o Grande: Assassinou as crianças de Belém, numa tentativa de encontrar e matar o menino Jesus (Mateus; 2,1-16).
Herodes Arquelau, Herodes Antipas, Herodes Filipe: Eram todos filhos de Herodes, o Grande. Arquelau assumiu o trono quando seu pai morreu. José foi avisado por Deus para evitá-lo e, assim, mudou-se com Maria e com Jesus para a Galiléia ao retornarem do Egito (Mateus; 2,19-23). Arquelau foi mais tarde banido pelos romanos e substituído pelos supervisores que nomearam (depois de algum tempo foi Pilatos). Antipas e Filipe não receberam territórios menores (Lucas; 3,1). Antipas era o "tetrarca" da Galiléia, e foi também o que tomou parte no julgamento de Jesus.
Herodes Agripa I, Herodes Agripa II: Neto e bisneto de Herodes, o Grande. Agripa I matou Tiago e aprisionou Pedro em algumas das primeiras perseguições contra a igreja. Ele foi ferido com vermes e morreu (Atos; 12,1-23). Agripa II ouviu o apóstolo Paulo se defender e "quase foi persuadido" a se tornar cristão (Atos; 25,13-26;32).
Sabemos um pouco de como Herodes (Antipas) era antes de participar do julgamento de Jesus. Sua perversidade era bem conhecida, e o próprio Senhor advertiu sobre sua influência imoral. ("Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes", Marcos; 8,15.) Essa advertência se baseava, em parte, sem dúvida no modo em que Herodes se conduziu no caso de Herodias. Ela era esposa de Filipe, irmão de Antipas, mas este a seduziu e desposou (Marcos; 6,17-18). João Batista o condenou quanto a isso e, por conseguinte, foi aprisionado. Herodias queria vê-lo morto, mas Herodes "temia a João, sabendo que era homem justo e santo". Mais tarde, porém, cercado de amigos, Herodes fez um juramento à filha de Herodias após ela o haver entretido com uma dança provocante. Como a mãe insistiu, a jovem pediu "num prato, a cabeça de João Batista" (Mateus; 14,8). O orgulho de Herodes era muito grande e, em vez de recusar e passar pela vergonha diante dos amigos, ele ordenou a morte do inocente. Ações como essa lhe conseguiram uma reputação. Em algum momento, Jesus referiu-se a ele como "essa raposa" (Lucas; 13,32).
A parte que Herodes teve no julgamento de Jesus resultou de um quadro de circunstâncias pouco comum. Herodes foi investido de autoridade somente sobre a Galiléia. A prisão e o julgamento de Jesus ocorreram em Jerusalém. Como, então, Herodes teve alguma participação? Aconteceu que Herodes estava de visita em Jerusalém no momento em que Jesus foi preso. Sua presença provavelmente foi uma estratégia política para permanecer nas boas graças dos judeus por meio da demonstração de respeito pela Páscoa deles. Pilatos, o procônsul da Judéia, estava com um problema. Ele sabia que Jesus era inocente e assim o afirmou ("Não vejo neste homem crime algum", Lucas; 23,4). Mas, mesmo assim, precisava agradar os judeus. Quando soube que Jesus provinha da Galiléia, Pilatos viu uma possibilidade de escapar do dilema. Rapidamente enviou Jesus a Herodes, alegando que Jesus era da "jurisdição de Herodes" (Lucas; 23,5-7). Lucas nos fornece o único relato do que aconteceu (Lucas; 23,8-11).
A princípio, Herodes mostrou a alegria que sentia de, por fim, se encontrar com esse homem de quem tanto havia ouvido falar. Aliás, ele estava querendo ver Jesus há muito tempo e esperava testemunhar pessoalmente um milagre. Tinha muitas perguntas para Jesus, mas o Mestre não dava nenhuma resposta nenhum "divertimento" para esse adúltero e assassino. E, assim, enquanto os judeus ouviam e continuavam o bombardeio de acusação infundadas, Herodes e seus soldados caçoavam de Jesus. Começaram a humilhá-lo, vestindo-o e enviando-o de volta a Pilatos. O desprezo de Herodes pelo Salvador era óbvio, mas ele não o podia condenar. Aparentemente, mandou dizer a Pilatos que ele, também, não achava em Jesus "nenhuma culpa" (Lucas; 23,14-15). Nisso vemos algo da verdadeira natureza deste homem. Ele maltratou e humilhou alguém que era, segundo suas próprias palavras, inocente tudo evidentemente numa tentativa de preservAr uma boa posição política junto aos judeus. Certamente Jesus estava certo quando o chamou de "raposa".
Como devemos ver a participação de Herodes no processo que levou Jesus à morte? Os cristãos primitivos o consideravam uma peça principal de tudo o que ocorreu e o tinham por plenamente culpado. Para eles estavam juntos "Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel" no grupo que "se ajuntaram" contra Jesus (Atos; 4,27). Será que ele alguma vez mudou? Ao que tudo indica, não. A História conta-nos que mais tarde ele foi banido pelo Imperador romano Calígula (sendo persuadido pelo próprio sobrinho de Herodes, Agripa I) e teve uma morte lamentável.
Herodes queria encontrar-se com Jesus. Ele tinha ouvido sobre as obras poderosas de Jesus e até esperava testemunhar um milagre. Mas, ao fim, considerava Jesus apenas uma curiosidade, um ninguém descartável para as ambições políticas dele. Desde então, quantos não se aproximaram do Senhor por curiosidade, para depois rejeitá-lo como Salvador em benefício de desejos próprios?
depois lembrando-se do costume de soltar um preso por ocasião da Páscoa, colocou perante os acusadores (sacerdotes judeus, escribas, fariseus e uma multidão incitada por estes) o mais temível preso, ladrão, homicida, arruaceiro, chamado Barrabás. Perguntou: “a quem quereis que vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado o Cristo?” Surpreendeu-se com a resposta: “Solta-nos a Barrabás!” Insistiu ainda:” E que farei com Jesus?!” Exigiram a pena máxima:
“Seja crucificado!” Finalmente, pediu água e lavou as mãos, como se com isso ficasse isento de culpa na condenação do homem justo e bom, chamado Jesus de Nazaré...Não pode fugir da responsabilidade. Ninguém pode! O interessante é que Jesus já havia afirmado: "Quem não é por mim é contra mim! Não existe neutralidade no julgamento a respeito de Jesus. A pergunta tem que ser respondida: “Que farei de Jesus, chamado o Cristo?” Pilatos, na tentativa da neutralidade, começou a ouvir vozes, as quais soprando feriam a sua consciência. Que vozes eram essas?
Primeira, A voz do dever. Esta lhe mostrava a beleza daquela personalidade a ponto de fazer o governador da Judéia impressionar-se com a figura sublime de Jesus. Convencera-se da sua inocência e cada vez mais forte esta voz dizia à sua consciência: Você tem o dever de soltar Jesus!
Segunda, A voz do poder. Esta lhe dizia: “Você pode!” Tinha poder para decidir e chegou a declarar a Jesus: “Não sabes que tenho poder para te soltar ou para te condenar?” Resposta de Jesus: “Nenhum poder terias se de cima não te fosse dado.” (João; 19,10 -11) Deus dá a todos esta capacidade para decidir ou a favor ou contra. Em face de Jesus você não pode ser neutro, é preciso decidir: aceitá-lo ou rejeitá-lo. Ali estava Pilatos balanceado pela sua própria consciência: Eu posso! Eu devo soltar esse homem inocente! ... Entretanto, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado.Então, veio a sentença : Sentença de Pôncio Pilatos a Jesus
Esse documento foi achado na cidade de Áquila, em Nápoles. Estava dentro de uma belíssima pedra, a qual continha continha duas caixinhas, uma de ferro e por dentro desta uma outra de finíssmo marfim, onde estava o valiosíssimo documento escrito em letras hebraicas em um pergaminho. Ei - lo na íntegra:
No ano XVIII de Tibério César, imperador romado e de todo o mundo, Monarqua invencível na Olimpíada c.xxi, na Clíade xxiv e na Criação do Mundo, segundo os números e cálculos dos Hebreus, quatro vezes m.c.1xxxvii, e da propagação do Império Romano L.xxiii, da libertação da escravidão da Babilônia m.cc.xi, sendo Cônsules do Povo Romano Lúcio Pisano e Maurício Pisarico; Procônsules Lúcio Balesna, público Governador da Judéia, e Quinto Flávio, sob o regimento e Governo de Jerusalém, Governador Gratíssimo Pôncio Pilatos, regente da baixa Galiléia, e Herodes Antipas, Pontífices do Sumo Sacerdote Anás, Caifás, Alit Almael o Magr. do templo, Roboan Ancabel, Franchino Centurião, e Cônsules Romanos e da Cidade de Jerusalém Quinto Cornélio Sublima e Sexto Pontílio Rufo; no dia XXV do mês de Março. "Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente Romano dentro do Palácio da Arquipresidência, julgo, condeno e sentencio à morte a Jesus chamado pela plebe Cristo Nazareno, e de pátria Galiléia, homem sedicioso da Lei Mosaica, contrário ao grande Imperador Tibério César; e determino, e pronuncio, pela presente, que sua morte seja na Cruz, e pregado com cravos como se usa com os réus, porque aqui congregando e juntando muitos homens ricos e pobres não parou de causar tumultos por toda a Judéia, fazendo - se filho de Deus e Rei de Jerusalém, ameaçando trazer a ruína para esta Cidade , e para seu Sagrado Templo, negando o tributo a César, e tendo ainda tido o atrevimento de entrar com palmas, em triúnfo, e com parte da plebe, na Cidade de Jerusalém e no Sagrado templo. E ordeno que meu primeiro Centurião Quinto Cornélio leve publicamente Jesus Cristo pela Cidade, amarrado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado com alguns espinhos, com a própria Cruz nos ombros para que seja exemplo a todos os malfeitores; e com ele que sejam levados dois ladrões homicidas, e sairão pela Porta Sagrada, agora Antoniana, e que leve Jesus ao monte público da Justiça chamado Calvário, onde cruficifado e morto fique o corpo na Cruz, como espetáculo para todos os malvados; e que sobre a Cruz seja colocado o título em três idiomas, e em todos três (Hebraico, Grego e Latim) diga: IESUS NAZAR. REX IUDAEORUM. "Da mesma maneira, ordenamos que ninguém de qualquer estado ou qualificação atreva-se temerariamente a impedir tal Justiça por mim ordenada, administrada e executada com todo o rigor segundo os decretos e Leis Romanas e Hebréias, sob pena de rebelião ao Imperador Romano. Testemunhos da Sentença: pelas 12 tribos de Israel, Rabain Daniel, Rabain seg.12, Joanin Bonicar, Barbasu, Sabi Potuculam. Pelos Fariseus, Búlio, Simeão, Ronol, Rabani, Mondagul, Boncurfosu. Pelo Sumo Sacerdócio, Rabban, Nidos, Boncasado, Notarios desta publicação; pelos Hebreus, Nitanbarta; pelo julgamento, e pelo Presidente de Roma Lúcio Sextilio, Amásio Chlio."Ficou marcado como símbolo da covardia e da pusilanimidade. O que teria acontecido com Pilatos? Deixou-se levar por outras vozes que também ecoaram e lhe falaram, provavelmente com mais força, abafando as vozes que tentavam iluminar a sua consciência. Que vozes foram essas?
Terceira, a voz do interesse. Pôncio Pilatos não queria comprometer-se. Buscava fazer-se amigo do povo e queria ser amigo de César. Para ser amigo de César tinha que agradar o povo sob o seu governo (tetrarca, representante do Império Romano). Os chefes religiosos exploraram este sentimento egoísta de Pilatos e fizeram-se hipocritamente amigos de César.
O governador, se soltasse Jesus estaria contra César...
Quarta, a voz das autoridades religiosas. Lá estavam instigando o povo, fazendo insinuações. Pilatos deixou-se levar... As autoridades e guias religiosos dos judeus (sacerdotes, escribas e fariseus) vinham de longe perseguindo Jesus, buscando apanhá-lo em palavras, gestos e atitudes, Colocaram espias ao seu encalço e exigiram relatório. Este foi o mais imparcial testemunho a favor de Jesus! “Homem nenhum jamais falou ou procedeu como este Jesus de Nazaré” (João 7:45-47). Diante de Pilatos essas autoridades acusavam Jesus de atitudes políticas contra César e amedrontaram-no... ”Se soltas a este não és amigo de César!...”Vejamos um achado: Este é um reimpresso de uma carta de Pôncio Pilatos para Tibério César que descreve a aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington, D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam a crucifixação.
PARA TIBÉRIO CÉSAR:
Um jovem homem apareceu na Galiléia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre mas o rico e poderoso.
Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos com uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo. Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias.
Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranqüilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar – verdadeiramente este é o filho de Deus.
Seu criado mais obediente,
Pôncio Pilatos
Quinta, a voz da multidão. Esta gritava: Solta-nos Barrabás e Jesus seja crucificado! É muito difícil postar-se contra multidões, especialmente quando conduzidas por autoridades políticas ou religiosas mal intencionadas... Pessoa inocente pode ser trucidada pelos gritos de multidão desvariada pedindo o linchamento. Foi exatamente o que aconteceu, abafando completamente em Pilatos a voz da consciência que lhe mostrava o poder e o dever de ficar ao lado de Jesus...
Sexta, a voz da mulher: “Não te envolvas com este justo, pois em sonho muito sofri a seu respeito”.Não temos tantos detalhes a respeito da vida da esposa de Pilatos, mas podemos observar, por suas atitudes, que ela possuía o temor do Senhor. Em certo livro apócrifo, escrito por alguém cognominado Nicodemos, encontra-se a esposa de Pilatos com o nome de Cláudia Prócula, sendo neta do imperador Augusto. Este livro afirma que ela era prosélita do Judaísmo, ou convertida ao Judaísmo, pertencendo à classe alta de mulheres da sua época
Deus se revela a ela, possivelmente num sonho marcante, e lhe mostra que o doce “Rabi da Galiléia” era um homem justo. A alma dela “sofreu” ao pensar qual seria o destino dado a Jesus de Nazaré.
Sabemos que Deus manifestou seus planos a homens no passado, trazendo revelações importantíssimas a reis e profetas. Assim foi com José do Egito, com Nabucodonosor, com José, marido de Maria. Entretanto a única mulher que teve um sonho especial relatado pela Bíblia foi a esposa de Pilatos. E os sonhos de Deus são importantes. Eles se cumprem e levam os homens às reflexões e às decisões na carreira da vida.
Quem sabe foi ela, a esposa de Pilatos, quem lhe tenha mostrado que Jesus estava sendo entregue pelos principais dos judeus por motivo de inveja?Ela já presenciara tremendas maldades do governo de Roma em tantas condenações injustas e cruéis. A esposa de Pilatos sabia que era necessário ao seu marido o uso do bom senso e um coração sensível, apesar da dureza inquestionável no cumprimento da lei romana pelo exército sob seu comando.
Sétima, a voz do medo. Esta voz levou-o a praticar o ato mais ingênuo e simplório: lavou as mãos! Numa forma, de se inocentar, se livrar da culpa. Herodes, sabemos que foi comido de bicho, porque não quis louvar ao Senhor quanto a Pôncio pilatos, nada sabemos
Pilatos, então, é um pecador comum, procedeu como a maioria dos que se escondem atrás de desculpas, falsas afirmações e mentiras deslavadas...O pobre governador da Judéia viu-se diante de Jesus, com a responsabilidade de julgá-lo, libertando-o ou condenando-o. Tratou de fugir da responsabilidade: primeiro, insistindo na inocência do acusado; em seguida, tentando transferir a responsabilidade para os ombros de Herodes
Após a menção do nome de Herodes, a pergunta que se deve imediatamente seguir é: "Qual deles?". A história dessa mal afamada família percorre todo o relato dos evangelhos e chega ao livro de Atos. A árvore genealógica resumida é como se segue: Herodes, o Grande: Assassinou as crianças de Belém, numa tentativa de encontrar e matar o menino Jesus (Mateus; 2,1-16).
Herodes Arquelau, Herodes Antipas, Herodes Filipe: Eram todos filhos de Herodes, o Grande. Arquelau assumiu o trono quando seu pai morreu. José foi avisado por Deus para evitá-lo e, assim, mudou-se com Maria e com Jesus para a Galiléia ao retornarem do Egito (Mateus; 2,19-23). Arquelau foi mais tarde banido pelos romanos e substituído pelos supervisores que nomearam (depois de algum tempo foi Pilatos). Antipas e Filipe não receberam territórios menores (Lucas; 3,1). Antipas era o "tetrarca" da Galiléia, e foi também o que tomou parte no julgamento de Jesus.
Herodes Agripa I, Herodes Agripa II: Neto e bisneto de Herodes, o Grande. Agripa I matou Tiago e aprisionou Pedro em algumas das primeiras perseguições contra a igreja. Ele foi ferido com vermes e morreu (Atos; 12,1-23). Agripa II ouviu o apóstolo Paulo se defender e "quase foi persuadido" a se tornar cristão (Atos; 25,13-26;32).
Sabemos um pouco de como Herodes (Antipas) era antes de participar do julgamento de Jesus. Sua perversidade era bem conhecida, e o próprio Senhor advertiu sobre sua influência imoral. ("Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes", Marcos; 8,15.) Essa advertência se baseava, em parte, sem dúvida no modo em que Herodes se conduziu no caso de Herodias. Ela era esposa de Filipe, irmão de Antipas, mas este a seduziu e desposou (Marcos; 6,17-18). João Batista o condenou quanto a isso e, por conseguinte, foi aprisionado. Herodias queria vê-lo morto, mas Herodes "temia a João, sabendo que era homem justo e santo". Mais tarde, porém, cercado de amigos, Herodes fez um juramento à filha de Herodias após ela o haver entretido com uma dança provocante. Como a mãe insistiu, a jovem pediu "num prato, a cabeça de João Batista" (Mateus; 14,8). O orgulho de Herodes era muito grande e, em vez de recusar e passar pela vergonha diante dos amigos, ele ordenou a morte do inocente. Ações como essa lhe conseguiram uma reputação. Em algum momento, Jesus referiu-se a ele como "essa raposa" (Lucas; 13,32).
A parte que Herodes teve no julgamento de Jesus resultou de um quadro de circunstâncias pouco comum. Herodes foi investido de autoridade somente sobre a Galiléia. A prisão e o julgamento de Jesus ocorreram em Jerusalém. Como, então, Herodes teve alguma participação? Aconteceu que Herodes estava de visita em Jerusalém no momento em que Jesus foi preso. Sua presença provavelmente foi uma estratégia política para permanecer nas boas graças dos judeus por meio da demonstração de respeito pela Páscoa deles. Pilatos, o procônsul da Judéia, estava com um problema. Ele sabia que Jesus era inocente e assim o afirmou ("Não vejo neste homem crime algum", Lucas; 23,4). Mas, mesmo assim, precisava agradar os judeus. Quando soube que Jesus provinha da Galiléia, Pilatos viu uma possibilidade de escapar do dilema. Rapidamente enviou Jesus a Herodes, alegando que Jesus era da "jurisdição de Herodes" (Lucas; 23,5-7). Lucas nos fornece o único relato do que aconteceu (Lucas; 23,8-11).
A princípio, Herodes mostrou a alegria que sentia de, por fim, se encontrar com esse homem de quem tanto havia ouvido falar. Aliás, ele estava querendo ver Jesus há muito tempo e esperava testemunhar pessoalmente um milagre. Tinha muitas perguntas para Jesus, mas o Mestre não dava nenhuma resposta nenhum "divertimento" para esse adúltero e assassino. E, assim, enquanto os judeus ouviam e continuavam o bombardeio de acusação infundadas, Herodes e seus soldados caçoavam de Jesus. Começaram a humilhá-lo, vestindo-o e enviando-o de volta a Pilatos. O desprezo de Herodes pelo Salvador era óbvio, mas ele não o podia condenar. Aparentemente, mandou dizer a Pilatos que ele, também, não achava em Jesus "nenhuma culpa" (Lucas; 23,14-15). Nisso vemos algo da verdadeira natureza deste homem. Ele maltratou e humilhou alguém que era, segundo suas próprias palavras, inocente tudo evidentemente numa tentativa de preservAr uma boa posição política junto aos judeus. Certamente Jesus estava certo quando o chamou de "raposa".
Como devemos ver a participação de Herodes no processo que levou Jesus à morte? Os cristãos primitivos o consideravam uma peça principal de tudo o que ocorreu e o tinham por plenamente culpado. Para eles estavam juntos "Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel" no grupo que "se ajuntaram" contra Jesus (Atos; 4,27). Será que ele alguma vez mudou? Ao que tudo indica, não. A História conta-nos que mais tarde ele foi banido pelo Imperador romano Calígula (sendo persuadido pelo próprio sobrinho de Herodes, Agripa I) e teve uma morte lamentável.
Herodes queria encontrar-se com Jesus. Ele tinha ouvido sobre as obras poderosas de Jesus e até esperava testemunhar um milagre. Mas, ao fim, considerava Jesus apenas uma curiosidade, um ninguém descartável para as ambições políticas dele. Desde então, quantos não se aproximaram do Senhor por curiosidade, para depois rejeitá-lo como Salvador em benefício de desejos próprios?
depois lembrando-se do costume de soltar um preso por ocasião da Páscoa, colocou perante os acusadores (sacerdotes judeus, escribas, fariseus e uma multidão incitada por estes) o mais temível preso, ladrão, homicida, arruaceiro, chamado Barrabás. Perguntou: “a quem quereis que vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado o Cristo?” Surpreendeu-se com a resposta: “Solta-nos a Barrabás!” Insistiu ainda:” E que farei com Jesus?!” Exigiram a pena máxima:
“Seja crucificado!” Finalmente, pediu água e lavou as mãos, como se com isso ficasse isento de culpa na condenação do homem justo e bom, chamado Jesus de Nazaré...Não pode fugir da responsabilidade. Ninguém pode! O interessante é que Jesus já havia afirmado: "Quem não é por mim é contra mim! Não existe neutralidade no julgamento a respeito de Jesus. A pergunta tem que ser respondida: “Que farei de Jesus, chamado o Cristo?” Pilatos, na tentativa da neutralidade, começou a ouvir vozes, as quais soprando feriam a sua consciência. Que vozes eram essas?
Primeira, A voz do dever. Esta lhe mostrava a beleza daquela personalidade a ponto de fazer o governador da Judéia impressionar-se com a figura sublime de Jesus. Convencera-se da sua inocência e cada vez mais forte esta voz dizia à sua consciência: Você tem o dever de soltar Jesus!
Segunda, A voz do poder. Esta lhe dizia: “Você pode!” Tinha poder para decidir e chegou a declarar a Jesus: “Não sabes que tenho poder para te soltar ou para te condenar?” Resposta de Jesus: “Nenhum poder terias se de cima não te fosse dado.” (João; 19,10 -11) Deus dá a todos esta capacidade para decidir ou a favor ou contra. Em face de Jesus você não pode ser neutro, é preciso decidir: aceitá-lo ou rejeitá-lo. Ali estava Pilatos balanceado pela sua própria consciência: Eu posso! Eu devo soltar esse homem inocente! ... Entretanto, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado.Então, veio a sentença : Sentença de Pôncio Pilatos a Jesus
Esse documento foi achado na cidade de Áquila, em Nápoles. Estava dentro de uma belíssima pedra, a qual continha continha duas caixinhas, uma de ferro e por dentro desta uma outra de finíssmo marfim, onde estava o valiosíssimo documento escrito em letras hebraicas em um pergaminho. Ei - lo na íntegra:
No ano XVIII de Tibério César, imperador romado e de todo o mundo, Monarqua invencível na Olimpíada c.xxi, na Clíade xxiv e na Criação do Mundo, segundo os números e cálculos dos Hebreus, quatro vezes m.c.1xxxvii, e da propagação do Império Romano L.xxiii, da libertação da escravidão da Babilônia m.cc.xi, sendo Cônsules do Povo Romano Lúcio Pisano e Maurício Pisarico; Procônsules Lúcio Balesna, público Governador da Judéia, e Quinto Flávio, sob o regimento e Governo de Jerusalém, Governador Gratíssimo Pôncio Pilatos, regente da baixa Galiléia, e Herodes Antipas, Pontífices do Sumo Sacerdote Anás, Caifás, Alit Almael o Magr. do templo, Roboan Ancabel, Franchino Centurião, e Cônsules Romanos e da Cidade de Jerusalém Quinto Cornélio Sublima e Sexto Pontílio Rufo; no dia XXV do mês de Março. "Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente Romano dentro do Palácio da Arquipresidência, julgo, condeno e sentencio à morte a Jesus chamado pela plebe Cristo Nazareno, e de pátria Galiléia, homem sedicioso da Lei Mosaica, contrário ao grande Imperador Tibério César; e determino, e pronuncio, pela presente, que sua morte seja na Cruz, e pregado com cravos como se usa com os réus, porque aqui congregando e juntando muitos homens ricos e pobres não parou de causar tumultos por toda a Judéia, fazendo - se filho de Deus e Rei de Jerusalém, ameaçando trazer a ruína para esta Cidade , e para seu Sagrado Templo, negando o tributo a César, e tendo ainda tido o atrevimento de entrar com palmas, em triúnfo, e com parte da plebe, na Cidade de Jerusalém e no Sagrado templo. E ordeno que meu primeiro Centurião Quinto Cornélio leve publicamente Jesus Cristo pela Cidade, amarrado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado com alguns espinhos, com a própria Cruz nos ombros para que seja exemplo a todos os malfeitores; e com ele que sejam levados dois ladrões homicidas, e sairão pela Porta Sagrada, agora Antoniana, e que leve Jesus ao monte público da Justiça chamado Calvário, onde cruficifado e morto fique o corpo na Cruz, como espetáculo para todos os malvados; e que sobre a Cruz seja colocado o título em três idiomas, e em todos três (Hebraico, Grego e Latim) diga: IESUS NAZAR. REX IUDAEORUM. "Da mesma maneira, ordenamos que ninguém de qualquer estado ou qualificação atreva-se temerariamente a impedir tal Justiça por mim ordenada, administrada e executada com todo o rigor segundo os decretos e Leis Romanas e Hebréias, sob pena de rebelião ao Imperador Romano. Testemunhos da Sentença: pelas 12 tribos de Israel, Rabain Daniel, Rabain seg.12, Joanin Bonicar, Barbasu, Sabi Potuculam. Pelos Fariseus, Búlio, Simeão, Ronol, Rabani, Mondagul, Boncurfosu. Pelo Sumo Sacerdócio, Rabban, Nidos, Boncasado, Notarios desta publicação; pelos Hebreus, Nitanbarta; pelo julgamento, e pelo Presidente de Roma Lúcio Sextilio, Amásio Chlio."Ficou marcado como símbolo da covardia e da pusilanimidade. O que teria acontecido com Pilatos? Deixou-se levar por outras vozes que também ecoaram e lhe falaram, provavelmente com mais força, abafando as vozes que tentavam iluminar a sua consciência. Que vozes foram essas?
Terceira, a voz do interesse. Pôncio Pilatos não queria comprometer-se. Buscava fazer-se amigo do povo e queria ser amigo de César. Para ser amigo de César tinha que agradar o povo sob o seu governo (tetrarca, representante do Império Romano). Os chefes religiosos exploraram este sentimento egoísta de Pilatos e fizeram-se hipocritamente amigos de César.
O governador, se soltasse Jesus estaria contra César...
Quarta, a voz das autoridades religiosas. Lá estavam instigando o povo, fazendo insinuações. Pilatos deixou-se levar... As autoridades e guias religiosos dos judeus (sacerdotes, escribas e fariseus) vinham de longe perseguindo Jesus, buscando apanhá-lo em palavras, gestos e atitudes, Colocaram espias ao seu encalço e exigiram relatório. Este foi o mais imparcial testemunho a favor de Jesus! “Homem nenhum jamais falou ou procedeu como este Jesus de Nazaré” (João 7:45-47). Diante de Pilatos essas autoridades acusavam Jesus de atitudes políticas contra César e amedrontaram-no... ”Se soltas a este não és amigo de César!...”Vejamos um achado: Este é um reimpresso de uma carta de Pôncio Pilatos para Tibério César que descreve a aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington, D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam a crucifixação.
PARA TIBÉRIO CÉSAR:
Um jovem homem apareceu na Galiléia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre mas o rico e poderoso.
Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos com uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo. Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias.
Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranqüilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar – verdadeiramente este é o filho de Deus.
Seu criado mais obediente,
Pôncio Pilatos
Quinta, a voz da multidão. Esta gritava: Solta-nos Barrabás e Jesus seja crucificado! É muito difícil postar-se contra multidões, especialmente quando conduzidas por autoridades políticas ou religiosas mal intencionadas... Pessoa inocente pode ser trucidada pelos gritos de multidão desvariada pedindo o linchamento. Foi exatamente o que aconteceu, abafando completamente em Pilatos a voz da consciência que lhe mostrava o poder e o dever de ficar ao lado de Jesus...
Sexta, a voz da mulher: “Não te envolvas com este justo, pois em sonho muito sofri a seu respeito”.Não temos tantos detalhes a respeito da vida da esposa de Pilatos, mas podemos observar, por suas atitudes, que ela possuía o temor do Senhor. Em certo livro apócrifo, escrito por alguém cognominado Nicodemos, encontra-se a esposa de Pilatos com o nome de Cláudia Prócula, sendo neta do imperador Augusto. Este livro afirma que ela era prosélita do Judaísmo, ou convertida ao Judaísmo, pertencendo à classe alta de mulheres da sua época
Deus se revela a ela, possivelmente num sonho marcante, e lhe mostra que o doce “Rabi da Galiléia” era um homem justo. A alma dela “sofreu” ao pensar qual seria o destino dado a Jesus de Nazaré.
Sabemos que Deus manifestou seus planos a homens no passado, trazendo revelações importantíssimas a reis e profetas. Assim foi com José do Egito, com Nabucodonosor, com José, marido de Maria. Entretanto a única mulher que teve um sonho especial relatado pela Bíblia foi a esposa de Pilatos. E os sonhos de Deus são importantes. Eles se cumprem e levam os homens às reflexões e às decisões na carreira da vida.
Quem sabe foi ela, a esposa de Pilatos, quem lhe tenha mostrado que Jesus estava sendo entregue pelos principais dos judeus por motivo de inveja?Ela já presenciara tremendas maldades do governo de Roma em tantas condenações injustas e cruéis. A esposa de Pilatos sabia que era necessário ao seu marido o uso do bom senso e um coração sensível, apesar da dureza inquestionável no cumprimento da lei romana pelo exército sob seu comando.
Sétima, a voz do medo. Esta voz levou-o a praticar o ato mais ingênuo e simplório: lavou as mãos! Numa forma, de se inocentar, se livrar da culpa. Herodes, sabemos que foi comido de bicho, porque não quis louvar ao Senhor quanto a Pôncio pilatos, nada sabemos
Leia mais!
OS LEPROSOS
Marcos; 1, 40-45
Submisso à vontade de seu Pai e centrado no propósito para o qual ele viera (pregar as
boas novas do reino), Jesus estava percorrendo toda a Galiléia, indo de cidade em cidade
pregando nas sinagogas e expulsando demônios. Até que, a Bíblia nos conta no versículo
40, um leproso entra em cena. Para nós que vivemos no Século XXI é um pouco difícil
entender exatamente o que foi a lepra no início da humanidade e ainda era nos tempos de
Jesus.
Se a febre da sogra de Pedro já era preocupante e suficiente para levá-la ao óbito, a lepra
era uma doença incomparavelmente terrível e humilhante. Não havia cura para a lepra,
não existiam lugares onde o leproso poderia ser isolado para tratamento. Levítico 13 e 14
relatam com detalhes como os leprosos deveriam ser tratados.
Por agora é suficiente dizer que o leproso deveria viver
isolado, sem entrar nas cidades, e que quando um leproso fosse passar por perto de
pessoas “limpas” o mesmo deveria passar gritando “impuro, impuro!”. Além das
restrições Bíblicas descritas em Levítico 13 e 14, o judaísmo, como de costume, acabou
por criar ainda mais regras no trato com o leproso, o judaísmo dizia que em um dia sem
vento as poderiam chegar a 1,30m do leproso, mas dependendo das circunstâncias a
distância mínima poderia chegar a 46 metros!
Além disto, a lepra era vista pelo povo Judeu como um símbolo do pecado. Muitos são os
exemplos bíblicos de leprosos que contraíram a doença como conseqüência do pecado em
suas vidas (o Servo de Eliseu que mentiu (2ª Reis; 5), o Rei Uzias que ficou orgulhoso e
tentou quebrar as leis cerimoniais de adoração (2ª Crônicas; 26, 16 ), e a mais
impressionante delas é Miriã que fica leprosa após questionar a autoridade de Moisés
(Números; 12). Em todos estes casos a lepra é apresentada como conseqüência direta do
pecado e como sendo trazida por Deus.
A Lepra destes três casos foi causado por 3 pecados diferentes:
1 – Em Miriã (Números; 12) o pecado da insubmissão às autoridades.
2 – Em Geazi (2ª Reis; 5; 20) o pecado da falta de fé na provisão de Deus.
3 – Em Uzias (2ª Crônicas; 26, 16) o orgulho tomou conta do Rei Uzias.
Eu achei importante relatar estes três casos de lepra e o pecado que estava por trás dele,
porque é com atitudes opostas a destes três pecadores leprosos, que o
leproso do nosso texto nos da uma lição de oração.
Lições do leproso
O texto nos diz que o leproso aproximou-se de Jesus de Joelhos. Em Lucas diz que o
leproso colocou o rosto em terra e ambos os textos dizem que ele suplicou! Que contraste
com o orgulhoso rei Uzias. A Bíblia nos conta que Uzias era poderoso, olha o que diz 2ª
Crônicas; 26,15:
Em Jerusalém, construiu máquinas projetadas por peritos para serem
usadas nas torres e nas defesas das esquinas, máquinas que atiravam
flechas e grandes pedras. Ele foi extraordinariamente ajudado, e assim
tornou-se muito poderoso e a sua fama espalhou-se para longe.
Mas ele se esqueceu de como ele chegou aonde chegou, o versículo 5 diz “Enquanto
buscou o SENHOR, Deus o fez prosperar”
Assim o versículo 16 que nós já lemos nos mostra que ele se tornou orgulhoso a ponto de
achar que poderia se chegar ao SENHOR Deus de qualquer forma, da maneira que ele
achasse mais apropriada.
Já o leproso de Marcos, ele foi humilde, não se julgou digno de olhar para Jesus, pelo
contrário, chegou a Jesus em humildade se prostrando e colocando seu rosto no chão.
A primeira lição da oração do leproso é que devemos nos chegar a Deus com
humildade. “Deus resiste aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” (1ª Pedro; 5,5).
A humildade na oração em nosso caso, não é revelada pela posição física de nossos
corpos enquanto oramos. Nós não precisamos nos ajoelhar e colocarmos o rosto em terra
para demonstrarmos humildade. A humildade na oração em nossos casos é demonstrada
por onde está o nosso coração. Uma grande maneira de se demonstrar humildade na
oração, é orando. Quando eu e você oramos, estamos reconhecendo que precisamos de
Deus em determinada situação. Quando levamos a Deus uma situação estamos
reconhecendo que sem ele não podemos lidar com aquela situação.
Eu tenho me desafiado também a orar agradecendo a Deus pelas minhas limitações, elas
me ajudam a me lembrar de que eu não sou Deus, que eu sou um ser humano pecador e
limitado que depende em todas as coisas de Deus, o único independente e ilimitado ser
que existe.
Agradecer pelo cansaço, pela necessidade de dormir, de comer, agradecer porque ficamos
doentes e estes períodos nos fazem depender ainda mais de Deus.
Primeira lição da oração do leproso; ore com humildade!
A outra leprosa que citamos aqui foi Miriã irmã de Arão e de Moisés. Miriã tentou
questionar a autoridade de Moisés. Ao questionar a autoridade de Moisés, Miriã estava
questionando a autoridade do próprio Deus, que o havia chamado e estabelecido como
líder sobre o povo Judeu.
E é tendo uma atitude totalmente diferente da de Miriã que o leproso de Marcos nos dá a
segunda lição em relação a oração.
A Bíblia diz que o leproso aproximou-se de Jesus e suplicou-lhe: “Se quiseres”.
O leproso se submeteu a autoridade de Jesus, ele não chegou em Jesus exigindo nada, ele
não chegou a Jesus cobrando os seus direitos, ele chega a Jesus e em submissão clama
“Se quiseres”.
A maneira como o leproso chegou a Jesus é muito diferente daquele que vem sendo
ensinada em muitas igrejas evangélicas. A idéia de que o crente tem que cobrar seus
direitos diante de Deus, vem ganhando força entre as igrejas que crêem na Teologia da
Prosperidade, os pastores destas igrejas ensinam que se você é um dizimista fiel e ainda
assim não está sendo abençoado, então você precisa colocar Deus contra a parede e
cobrar dele as bênçãos, que segundo o pastor, Deus prometeu.
“É a primeira vez na história da igreja em que os fiéis são incentivados por
seus líderes a cobrarem de Deus, os fiéis são ensinados a orar: ‘eu dei tudo o
que tinha, agora você terá de me ajudar’.”
Mas a atitude do leproso de Marcos não é um contraste vívido apenas com a atitude deste
tipo de crente que cobra a Deus, o que não é o caso de ninguém aqui, mas a atitude dele
também se contrasta com a maneira como oramos muitas vezes. Quantas e quantas vezes
oramos por alguém doente e nos mostramos insubmissos à autoridade de Deus, ao
dizermos a Deus o que ele tem que fazer. Em nossa visão humana e limitada dizemos a
Deus que cure tal pessoa, que faça com que ela “melhore logo”. E na grande maioria das
vezes nos esquecemos dos propósitos muito maiores que Deus pode ter para uma doença
ou situação de dificuldade na vida de um de seus filhos.
Veja o que Hebreus; 5,7 diz sobre Jesus e seu relacionamento de oração com Deus.
Assim, ao se submeter à autoridade e vontade de Jesus, o leproso de Marcos nos da a
segunda lição em relação a oração.
Ao orarmos precisamos manter a nossa oração submissa à autoridade e vontade de
Deus!
Voltemos para Marcos; 1, 40, “Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de
joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me”
Em contraste, o texto de 2ª Reis 5, 20, nos mostra o servo do profeta Eliseu. Naamã,
comandante do exercito do rei da Síria, havia procurado Eliseu para que este o curasse de
sua lepra, Eliseu o manda mergulhar sete vezes no rio Jordão, apesar de certa
desconfiança Naamã termina por mergulhar e é limpo por Deus de sua lepra. Volta pra
Eliseu lhe oferecendo muitos presentes, mas Eliseu não aceita. Não conformado com a
atitude de seu mestre, Geazi sai atrás de Naamã e mente para conseguir tirar algumas
coisas de Naamã, ele consegue enganar a Naamã, mas não a Deus que acaba por lhe dar a
lepra de Naamã.
Geazi não confiou na provisão de Deus, pelo contrário ele confiou em suas próprias
habilidades para garantir a sua provisão.
Ao contrário do saudável Geazi que se tornou leproso, o leproso de Marcos creu no poder
de Jesus. Ao contrário de outros que se relacionaram com Jesus e disseram: “Se podes,
ajuda-nos” o leproso diz “se quiseres, tu podes”.
Ai nós temos a terceira lição de oração que este leproso nos dá, Confie no poder de
Deus!
Em toda a narrativa do Antigo Testamento apenas duas pessoas foram curadas de lepra:
Miriã, que recebeu o castigo da lepra temporariamente, ficou sete dias com lepra e depois
a lepra sumiu. E Naamã que foi curado ao obedecer à ordem de Eliseu. Além disto, este é
o primeiro relato nos evangelhos de Jesus curando um leproso. Mesmo assim, este
leproso creu, confiou no poder de Deus para suprir a necessidade dele.
As aplicações são muitas, por exemplo, podemos nos perguntar a quem ou o que temos
recorrido quando temos necessidades? Confiamos no poder de Deus, ou confiamos
naquilo que pensamos ter conquistado com nossas próprias forças, chegamos a Deus com
fé clamando e reconhecendo que Ele é o único capaz de nos fazer passar por períodos de
dificuldades e ainda assim glorifica-lo.
Como Maridos, em que estão confiados para suprir os seus lares? Em que tem
confiado para pastorear suas esposas? Mulheres, em quê vocês estão confiando
para suprir as necessidades de vocês. Como temos nos chegado ao nosso Deus.
Salmos; 112; 6 - 7 diz:
“O justo não será abalado; para sempre se lembrarão dele.
Não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no SENHOR.”
Existe uma parceria nestes dois versículos, a primeira parte do versículo 7 explica a
primeira parte do versículo 6 e a segunda parte do versículo 7 explica a primeira parte do
versículo 6.
O Justo não será abalado porque não teme más notícias, ele será para sempre lembrado
porque o seu coração está firme, confiante no SENHOR.
Se achegar a Deus com humildade.
Ser submisso à autoridade e vontade de Deus
Confiar no poder de Deus para suprir nossas necessidades. Amém ?
Leia mais!
Submisso à vontade de seu Pai e centrado no propósito para o qual ele viera (pregar as
boas novas do reino), Jesus estava percorrendo toda a Galiléia, indo de cidade em cidade
pregando nas sinagogas e expulsando demônios. Até que, a Bíblia nos conta no versículo
40, um leproso entra em cena. Para nós que vivemos no Século XXI é um pouco difícil
entender exatamente o que foi a lepra no início da humanidade e ainda era nos tempos de
Jesus.
Se a febre da sogra de Pedro já era preocupante e suficiente para levá-la ao óbito, a lepra
era uma doença incomparavelmente terrível e humilhante. Não havia cura para a lepra,
não existiam lugares onde o leproso poderia ser isolado para tratamento. Levítico 13 e 14
relatam com detalhes como os leprosos deveriam ser tratados.
Por agora é suficiente dizer que o leproso deveria viver
isolado, sem entrar nas cidades, e que quando um leproso fosse passar por perto de
pessoas “limpas” o mesmo deveria passar gritando “impuro, impuro!”. Além das
restrições Bíblicas descritas em Levítico 13 e 14, o judaísmo, como de costume, acabou
por criar ainda mais regras no trato com o leproso, o judaísmo dizia que em um dia sem
vento as poderiam chegar a 1,30m do leproso, mas dependendo das circunstâncias a
distância mínima poderia chegar a 46 metros!
Além disto, a lepra era vista pelo povo Judeu como um símbolo do pecado. Muitos são os
exemplos bíblicos de leprosos que contraíram a doença como conseqüência do pecado em
suas vidas (o Servo de Eliseu que mentiu (2ª Reis; 5), o Rei Uzias que ficou orgulhoso e
tentou quebrar as leis cerimoniais de adoração (2ª Crônicas; 26, 16 ), e a mais
impressionante delas é Miriã que fica leprosa após questionar a autoridade de Moisés
(Números; 12). Em todos estes casos a lepra é apresentada como conseqüência direta do
pecado e como sendo trazida por Deus.
A Lepra destes três casos foi causado por 3 pecados diferentes:
1 – Em Miriã (Números; 12) o pecado da insubmissão às autoridades.
2 – Em Geazi (2ª Reis; 5; 20) o pecado da falta de fé na provisão de Deus.
3 – Em Uzias (2ª Crônicas; 26, 16) o orgulho tomou conta do Rei Uzias.
Eu achei importante relatar estes três casos de lepra e o pecado que estava por trás dele,
porque é com atitudes opostas a destes três pecadores leprosos, que o
leproso do nosso texto nos da uma lição de oração.
Lições do leproso
O texto nos diz que o leproso aproximou-se de Jesus de Joelhos. Em Lucas diz que o
leproso colocou o rosto em terra e ambos os textos dizem que ele suplicou! Que contraste
com o orgulhoso rei Uzias. A Bíblia nos conta que Uzias era poderoso, olha o que diz 2ª
Crônicas; 26,15:
Em Jerusalém, construiu máquinas projetadas por peritos para serem
usadas nas torres e nas defesas das esquinas, máquinas que atiravam
flechas e grandes pedras. Ele foi extraordinariamente ajudado, e assim
tornou-se muito poderoso e a sua fama espalhou-se para longe.
Mas ele se esqueceu de como ele chegou aonde chegou, o versículo 5 diz “Enquanto
buscou o SENHOR, Deus o fez prosperar”
Assim o versículo 16 que nós já lemos nos mostra que ele se tornou orgulhoso a ponto de
achar que poderia se chegar ao SENHOR Deus de qualquer forma, da maneira que ele
achasse mais apropriada.
Já o leproso de Marcos, ele foi humilde, não se julgou digno de olhar para Jesus, pelo
contrário, chegou a Jesus em humildade se prostrando e colocando seu rosto no chão.
A primeira lição da oração do leproso é que devemos nos chegar a Deus com
humildade. “Deus resiste aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” (1ª Pedro; 5,5).
A humildade na oração em nosso caso, não é revelada pela posição física de nossos
corpos enquanto oramos. Nós não precisamos nos ajoelhar e colocarmos o rosto em terra
para demonstrarmos humildade. A humildade na oração em nossos casos é demonstrada
por onde está o nosso coração. Uma grande maneira de se demonstrar humildade na
oração, é orando. Quando eu e você oramos, estamos reconhecendo que precisamos de
Deus em determinada situação. Quando levamos a Deus uma situação estamos
reconhecendo que sem ele não podemos lidar com aquela situação.
Eu tenho me desafiado também a orar agradecendo a Deus pelas minhas limitações, elas
me ajudam a me lembrar de que eu não sou Deus, que eu sou um ser humano pecador e
limitado que depende em todas as coisas de Deus, o único independente e ilimitado ser
que existe.
Agradecer pelo cansaço, pela necessidade de dormir, de comer, agradecer porque ficamos
doentes e estes períodos nos fazem depender ainda mais de Deus.
Primeira lição da oração do leproso; ore com humildade!
A outra leprosa que citamos aqui foi Miriã irmã de Arão e de Moisés. Miriã tentou
questionar a autoridade de Moisés. Ao questionar a autoridade de Moisés, Miriã estava
questionando a autoridade do próprio Deus, que o havia chamado e estabelecido como
líder sobre o povo Judeu.
E é tendo uma atitude totalmente diferente da de Miriã que o leproso de Marcos nos dá a
segunda lição em relação a oração.
A Bíblia diz que o leproso aproximou-se de Jesus e suplicou-lhe: “Se quiseres”.
O leproso se submeteu a autoridade de Jesus, ele não chegou em Jesus exigindo nada, ele
não chegou a Jesus cobrando os seus direitos, ele chega a Jesus e em submissão clama
“Se quiseres”.
A maneira como o leproso chegou a Jesus é muito diferente daquele que vem sendo
ensinada em muitas igrejas evangélicas. A idéia de que o crente tem que cobrar seus
direitos diante de Deus, vem ganhando força entre as igrejas que crêem na Teologia da
Prosperidade, os pastores destas igrejas ensinam que se você é um dizimista fiel e ainda
assim não está sendo abençoado, então você precisa colocar Deus contra a parede e
cobrar dele as bênçãos, que segundo o pastor, Deus prometeu.
“É a primeira vez na história da igreja em que os fiéis são incentivados por
seus líderes a cobrarem de Deus, os fiéis são ensinados a orar: ‘eu dei tudo o
que tinha, agora você terá de me ajudar’.”
Mas a atitude do leproso de Marcos não é um contraste vívido apenas com a atitude deste
tipo de crente que cobra a Deus, o que não é o caso de ninguém aqui, mas a atitude dele
também se contrasta com a maneira como oramos muitas vezes. Quantas e quantas vezes
oramos por alguém doente e nos mostramos insubmissos à autoridade de Deus, ao
dizermos a Deus o que ele tem que fazer. Em nossa visão humana e limitada dizemos a
Deus que cure tal pessoa, que faça com que ela “melhore logo”. E na grande maioria das
vezes nos esquecemos dos propósitos muito maiores que Deus pode ter para uma doença
ou situação de dificuldade na vida de um de seus filhos.
Veja o que Hebreus; 5,7 diz sobre Jesus e seu relacionamento de oração com Deus.
Assim, ao se submeter à autoridade e vontade de Jesus, o leproso de Marcos nos da a
segunda lição em relação a oração.
Ao orarmos precisamos manter a nossa oração submissa à autoridade e vontade de
Deus!
Voltemos para Marcos; 1, 40, “Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de
joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me”
Em contraste, o texto de 2ª Reis 5, 20, nos mostra o servo do profeta Eliseu. Naamã,
comandante do exercito do rei da Síria, havia procurado Eliseu para que este o curasse de
sua lepra, Eliseu o manda mergulhar sete vezes no rio Jordão, apesar de certa
desconfiança Naamã termina por mergulhar e é limpo por Deus de sua lepra. Volta pra
Eliseu lhe oferecendo muitos presentes, mas Eliseu não aceita. Não conformado com a
atitude de seu mestre, Geazi sai atrás de Naamã e mente para conseguir tirar algumas
coisas de Naamã, ele consegue enganar a Naamã, mas não a Deus que acaba por lhe dar a
lepra de Naamã.
Geazi não confiou na provisão de Deus, pelo contrário ele confiou em suas próprias
habilidades para garantir a sua provisão.
Ao contrário do saudável Geazi que se tornou leproso, o leproso de Marcos creu no poder
de Jesus. Ao contrário de outros que se relacionaram com Jesus e disseram: “Se podes,
ajuda-nos” o leproso diz “se quiseres, tu podes”.
Ai nós temos a terceira lição de oração que este leproso nos dá, Confie no poder de
Deus!
Em toda a narrativa do Antigo Testamento apenas duas pessoas foram curadas de lepra:
Miriã, que recebeu o castigo da lepra temporariamente, ficou sete dias com lepra e depois
a lepra sumiu. E Naamã que foi curado ao obedecer à ordem de Eliseu. Além disto, este é
o primeiro relato nos evangelhos de Jesus curando um leproso. Mesmo assim, este
leproso creu, confiou no poder de Deus para suprir a necessidade dele.
As aplicações são muitas, por exemplo, podemos nos perguntar a quem ou o que temos
recorrido quando temos necessidades? Confiamos no poder de Deus, ou confiamos
naquilo que pensamos ter conquistado com nossas próprias forças, chegamos a Deus com
fé clamando e reconhecendo que Ele é o único capaz de nos fazer passar por períodos de
dificuldades e ainda assim glorifica-lo.
Como Maridos, em que estão confiados para suprir os seus lares? Em que tem
confiado para pastorear suas esposas? Mulheres, em quê vocês estão confiando
para suprir as necessidades de vocês. Como temos nos chegado ao nosso Deus.
Salmos; 112; 6 - 7 diz:
“O justo não será abalado; para sempre se lembrarão dele.
Não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no SENHOR.”
Existe uma parceria nestes dois versículos, a primeira parte do versículo 7 explica a
primeira parte do versículo 6 e a segunda parte do versículo 7 explica a primeira parte do
versículo 6.
O Justo não será abalado porque não teme más notícias, ele será para sempre lembrado
porque o seu coração está firme, confiante no SENHOR.
Se achegar a Deus com humildade.
Ser submisso à autoridade e vontade de Deus
Confiar no poder de Deus para suprir nossas necessidades. Amém ?
Leia mais!
ANANIAS E A CONVERSÃO DE SAULO
Damos muita atenção à conversão de Saulo de Tarso, mas damos pouca consideração para aquele que o ajudou a obedecer a Cristo, cujo nome é Ananias. Talvez pelo fato do livro de Atos não dar muita atenção a Ananias, é compreensível que nós também não demos. Afinal, foi Saulo que o Senhor queria converter, e foi Saulo que Deus pretendia que pregasse aos gentios. Apesar disto, há muitas boas lições a serem aprendidas deste personagem mais obscuro. Primeiro, vamos aprender alguns fatos a respeito de Ananias.
Ananias, o Homem
Ele é mencionado duas vezes por Lucas em Atos; 9,10-17 e novamente em Atos; 22,12-16. Nestes trechos descobrimos que ele era residente de Damasco, aparentemente um discípulo de Jesus, e que havia sido um judeu fiel de acordo com a lei. Ananias tinha uma reputação excelente entre os judeus que moravam em Damasco.
O Privilégio de Ananias
Ananaias foi chamado pelo Senhor para uma missão especial. Ele deveria fazer contato com o homem que Deus pretendia usar para levar o evangelho aos gentios. Que privilégio! O Senhor falou com Ananias em uma visão. Não há indício de que isto tenha acontecido com outros cristãos até então. Encaixa-se muito bem na profecia de Joel, que havia dito: “vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (Atos; 2,17). Que honra! E o Senhor não somente falou com ele em uma visão como também o capacitou de forma que pudesse impor as mãos num homem cego que precisava recuperar a sua visão. Sem dúvida, a Ananias foi dada não somente uma grande missão, como também um grande privilégio.
A Coragem de Ananias
Ser discípulo do Senhor nunca foi fácil. Conhecemos casos em que ele pede coisas difíceis a seus servos. O homem a quem Ananias foi enviado era o oponente mais notório do cristianismo. Saulo de Tarso disse de si mesmo que havia sido um “perseguidor” (1 Timóteo; 1,13), e que perseguia “este Caminho até à morte” (Atos; 22,4). Ele disse em um julgamento que estava tão “demasiadamente enfurecido” com os discípulos que, muitas vezes, obrigava-os “até a blasfemar” e que, sem misericórdia, os perseguia “mesmo por cidades estranhas” (Atos; 26,11). Enviar Ananias para ensinar a Saulo de Tarso seria como enviar um judeu para ensinar a Hitler.
Não era algo insignificante Ananias concordar em fazer a tarefa que Deus lhe havia dado. Ananias disse ao Senhor: “ de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome” (Atos; 9,13-14). Talvez até teríamos nos simpatizado com ele caso tivesse pedido ao Senhor mandar outra pessoa. O que é impressionante, certamente, é que apesar de estar com medo, Ananias foi. E não só foi encontrar Saulo de Tarso, como também restaurou a sua visão, falou-lhe o que o Senhor queria, e então desafiou a Saulo que se submetesse ao Senhor. Ananias lhe disse: “E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele” (Atos; 22,16).
Lições de Ananias
Precisamos de mais discípulos como Ananias hoje. Observemos algumas das lições que podemos aprender deste homem.
Os discípulos devem aplicar o chamado do Senhor a si mesmos. Ananias disse, “Eis-me aqui, Senhor!” (Atos; 9,10). Ananias compreendeu que o Senhor falava com ele. Precisamos ler a palavra do Senhor e ver o seu chamado a nós pessoalmente. Com que freqüência concordamos com a necessidade de discípulos corajosos que fazem coisas valentes, mas fugimos da aplicação em nossas próprias vidas? O Senhor tem trabalho para nós fazermos. A mensagem de Jesus nos chama ao trabalho de serviço. O Senhor precisa de discípulos que ouvirão a mensagem como Ananias fez e dirão. “Eis-me aqui, Senhor!”
Os discípulos devem ser corajosos, independente da tarefa. Há várias coisas que tendem a atrapalhar a nossa disposição de ensinar aos perdidos. (1) Primeiro, gostamos de ficar em lugares onde nos sentimos seguros e confortáveis, enquanto o Senhor, muitas vezes, colocaria os crentes em locais que os deixariam sem jeito. O Senhor, depois, enviou Saulo (Paulo) a Corinto, e lhe disse: “Não temas; pelo contrário, fala e não te cales” (Atos ;18,9). Com que freqüência negamos o convite do Senhor, porque o achamos perigoso demais? (2) Estamos preocupados com a possibilidade de fracassarmos. É interessante que tendemos a pensar que o sucesso é apenas as pessoas aceitarem o evangelho. Enquanto é verdade que o Senhor quer que todos sejam salvos e venham ao conhecimento da verdade (1ª Timóteo; 2,4), também é verdade que o evangelho era para fechar os corações daqueles que se rebelam contra ele. Jesus disse das suas parábolas, “para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles” (Marcos; 4,12). (3) Ficamos preocupados que não pregaremos perfeitamente. Porém não levamos em consideração que Jesus teria sido o professor perfeito, porém ainda não foi capaz de persuadir aqueles que não queriam ser persuadidos. A mensagem do evangelho é relativamente simples, mas o seu sucesso ou fracasso depende muito mais da natureza do coração do ouvinte do que do talento do mensageiro. (4) Julgamos demais a respeito de quem o evangelho é capaz de converter. Se o evangelho pôde converter um Saulo de Tarso no primeiro século, certamente pode ter sucesso igual com os Saulos da nossa época. Já tentamos chegar às pessoas menosprezadas na nossa sociedade? Não devemos deixar de notar que no Novo Testamento, principalmente os excluídos, os pobres e os odiados são aqueles que acham o evangelho mais atraente. (5) Os problemas citados acima talvez sejam sintomas de um problema maior: que não tememos a Deus o suficiente nem confiamos nele genuinamente. É possível que nós simplesmente não acreditamos que não seremos responsabilizados por não ensinar aos outros? Ou, é possível que não acreditamos que o evangelho seja poderoso o suficiente para fazer o impossível? Ananias temia a Deus e acreditava em seu poder. Os discípulos têm de obedecer de qualquer forma. Embora seja possível, é pouco provável que algum de nós conheça algum homem tão hostil em relação ao cristianismo quanto Saulo de Tarso. E apesar de não ser impossível, se encontrássemos, ainda é improvável que encarássemos a ameaça de sermos presos ou mortos. Mas, e se enfrentarmos tais ameaças? Qual seria a nossa resposta ao chamado de Jesus “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos; 16,15)? Nós o faríamos? Se nem vamos quando não há nenhuma ameaça, poderíamos dizer honestamente que iríamos se houvesse ameaça? Ser verdadeiramente submissos ao Senhor não é a mesma coisa que fazer o que manda quando já queremos fazê-lo. A submissão é fazer o que nos manda mesmo quando não queremos. Lembrem do comentário de Jesus no jardim, “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus; 26,39). Ele não queria ir à cruz, mas foi mesmo assim.
Talvez alguém queira dizer – “Bem, ele é o Senhor, ele tinha que fazer o que lhe foi pedido.” Mas e Ananias? Ele teve que ir? Ele se submeteu ao Senhor, sendo que fez exatamente aquilo que ele não queria fazer. São pessoas desse tipo que o Senhor busca hoje..
Uma observação : Nunca foi dada a Ananias uma anotação especial pelos escritores por seu papel corajoso. Jesus jamais disse, “Quando o evangelho for pregado, Ananias será lembrado”. De fato, depois do seu papel na conversão de Saulo, nunca mais ouvimos falar dele. Na verdade, isto não é incomum. Deus não tem superheróis a quem se dá tarefas extraordinárias enquanto os outros menos conhecidos não tem um papel significante no seu reino. O que dá significado a qualquer um de nós é que Deus nos conhece, e que ele nos salvou pela sua graça. Uma vez que somos salvos, simplesmente nos juntamos à multidão de outros servos que se entregaram para fazer a vontade do Mestre. O discipulado não é sobre proeminência nem glória. Há muitos Ananias no reino de Deus -- os homens e mulheres que terão a oportunidade de glorificar a Deus na época e no lugar em que eles existem. Usemos estas oportunidades, não com um sentimento de orgulho ou ambição vã, mas com a atitude que o Senhor nos ensinou: “Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lucas; 17,10).
Deus Prepara Um Mensageiro
“Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (Iª Timóteo; 1,15)
Já vimos o apedrejamento de Estevão. Este incidente é o climax do ministério a Israel nos primeiros capítulos de Atos, e representa a segunda rejeição de Israel ao seu Messias.
O período do livro de Atos foi um período de suspense. Como o reino estava sendo re-oferecido à nação de Israel, a volta do Senhor poderia acontecer sem demora, assim que a condição fosse cumprida... Israel responderia, se arrependeria, receberia? Este era o suspense.
Ao tornar-se claro que Israel está rejeitando a Cristo uma segunda vez, surge um período de transição, e Deus prepara uma nova dispensação, a “Dispensação da Graça de Deus” (Ef; 3,2).
A salvação continua sendo oferecida individualmente aos israelitas, mas o Reino Messiânico, no qual Cristo governaria Israel e, através de Israel, o mundo, é colocado temporariamente de lado.
Vamos agora, começar a traçar a vida e ministério de Paulo.
A História de Saulo
Nas seguintes linhas, olharemos algumas passagens das Escrituras que nos darão informações sobre Saulo de Tarso, que se tornaria o Apóstolo Paulo.
Filipenses; 3,4-6. Paulo aqui descreve a sua vida antes de receber a Cristo, para mostrar que, mesmo que um homem ou uma mulher tenha sucesso aos olhos humanos, este sucesso não o faz justo diante de Deus.
Conquanto a tivesse precedido um longo período de "incubação" inconsciente, sem dúvida alguma a conversão de Paulo foi repentina. Ele não conseguira banir da mente o rosto do mártir moribundo – "como se fosse rosto de anjo". Nem podia ele esquecer-se da última oração pungente de Estevão: "Senhor, não lhes imputes este pecado" (Atos; 7,6).
O Espírito Santo, sempre ativo, havia preparado o palco, no decorrer dos anos, para este grandioso confronto e capitulação. O raio luminoso cegante encontrou uma vasta quantidade de material inflamável no coração do jo-vem perseguidor. O milagre aconteceu em pleno meio-dia. Paulo viu a Jesus em toda a sua glória e majestade messiânicas. Não se tratava de mera visão, pois ele classifica o fato como a última aparição do Salvador a seus discípulos, e o coloca no mesmo nível de suas aparições aos outros apóstolos. Sua declaração é clara e inequívoca.
E apareceu a Cefas, e, depois, aos doze. Depois foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora, porém alguns já dormem. Depois foi visto por Tiago, mais tarde por todos os apóstolos, e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo (1ª Coríntios 15,5-8).
Não foi um êxtase, mas uma aparição real e objetiva do Cristo ressurreto e exaltado, vestido de sua humanidade glorificada. Paulo convenceu-se de imediato de que Cristo não era um impostor. Quão diferente foi a entrada em Damasco daquela que o inquisidor havia imaginado! "E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia… mas, levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer… Então se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco" (Atos; 9,4-8). Paulo entrou cativo em Damasco, acorrentado à roda da carruagem de seu Senhor vencedor. Fora tudo estava escuro, mas dentro tudo era luz.
A rendição de Paulo ao Senhorio de Cristo foi imediata e absoluta. Desde o momento em que ele reconheceu que Jesus não era um impostor, mas o Messias dos judeus, ele ficou sabendo que só poderia haver uma resposta. Toda a história se resume nas suas duas primeiras perguntas: "Quem és tu, Senhor?" "Que farei, Senhor?" (Atos; 22,8,10). A verdadeira conversão sempre resulta em rendição à vontade de Deus, pois a fé salvadora implica obediência (Romanos; 1,5).
Quão surpreendente foi a estratégia vitoriosa de Deus! C.E. Macartney escreve: "O mais amargo inimigo tornou-se o maior amigo. A mão que escrevia a acusação dos discípulos de Cristo, levando-os à presença dos magistra-dos e para a prisão, agora escrevia epístolas do amor redentor de Deus. O coração que bateu de júbilo quando Estêvão caiu sobre as pedras sangrentas, agora se regozijava em açoites e apedrejamentos por amor de Cristo. Do outrora inimigo, perseguidor, blasfemador proveio a maior parte do Novo Testamento, as mais nobres declarações de teologia, os mais doces poemas de amor cristão"
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