terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O Admirável José Flávio Alves






O escravo prisioneiro que virou governador do Egito
As minúcias da vida de José têm seu enredo escrito pelo próprio autor da vida, e prefiguram esplendidamente a vida do próprio Deus encarnado que séculos adiante pisaria neste solo árido de inveja, ódio, traição e calúnia. Os traços de seu caráter só poderiam ter sido enraizados numa profunda convicção de fidelidade á um plano divino do qual ele mesmo desconhecia. Mas, o que mais me maravilha no comportamento deste jovem, é que mesmo sem compreender os “porquês” de tantos infortúnios que lhe sobrevêm ele continua perseverante na sua fidelidade a Deus.
Vendido pelos próprios irmãos, assim como o próprio Cristo o foi, José demonstra um caráter de mansidão. Injustiçado na casa de Potifar, José demonstra um caráter de honestidade, integridade e se manteve firme ao não ceder quando a mulher de seu senhor lhe tentava. Em nenhum momento observamos nas entrelinhas das sacras escrituras algum desânimo, desejo de vingança ou depressão. Este é um dos maiores exemplos de perseverança que encontramos na Bíblia Sagrada. Ele não desistiu dos seus sonhos mesmo quando o copeiro se esqueceu dele. A ingratidão junto com o esquecimento abala a estrutura psicológica e emocional de qualquer pessoa, mas sua vida foi provada como um carvão que resistiu á grandes pressões no interior da terra, e acabou-se transformando em um dos mais preciosos diamantes da humanidade. José é um exemplo que o ser humano pode ser não apenas bom, mas excelente como um ser criado pelo fantástico Senhor do Universo.
Nunca antes e nem depois da história do Egito algum estrangeiro ou prisioneiro ocupou um cargo tão alto e poderoso como José ocupou na sua época. Mas ele não usou seu poder para pisar ou se vingar dos que lhe fizeram mal, mas para perdoar o imperdoável e fazer o bem para aqueles que lhe fizeram o mal. Seu exemplo é impactante e emocionante. Dá-nos a esperança que mesmo em um mundo como o nosso, onde tudo declina, como valores morais, éticos, familiares e espirituais estão sendo pisoteados, existam pessoas como José. Pessoas que nunca se dão por vencidas pela rigidez da incompreensão, espinhos da inveja ou pelos golpes das traições, mas que conseguem ser verdadeiras estrelas neste escuro mundo de trevas. Através da história José, podemos compreender superficialmente um pouco da razão pela qual o ser mais poderoso do universo se apaixonou pela humanidade.

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A velha frase do "não tem nada a ver"e seus pecados!


Esta frase já é conhecida da maioria, prá não dizer todos os evangélicos. Esta afirmação popularesca tem o intuito resumido de dizer que uma coisa nada tem a ver com outra, um assunto não tem vínculos com outro tipo de assunto. Se você perguntar a uma pessoa: "-Deixar o calçado virado com a sola pra cima faz mal?" Certamente alguém irá responder: "-Isso não tem nada a ver". Pode ser nojento, porque você pisa em todo lugar, mas dizer que "faz mal" pelo simples fato de estar com as solas pra cima, é coisa de superticioso. Ele age assim até com o calçado novo, sem uso.
Crentes superticiosos há em todo lugar. São passados todos os dias, boca-a-boca, que, por exemplo, quem não ora antes de comer, peca. Mais ou menos como discriminaram os discípulos ao comer sem lavar as mãos. Eu acho bom orar, mas as vezes esqueço, e oro em pensamento. Num restaurante não ficaria legal eu levantar a voz para agradecer o pão de cada dia. Mas eu oro, de olho aberto, em pensamento. Isso é um costume meu. Também não condeno quem quiser fazer um mini-culto num restaurante antes de comer. Vai de cada um. Mas o engraçado é que a supertição influencia o comportamento das pessoas. Não passar embaixo de escadas, gato preto dá azar, ao ouvir algo ruim bater tres vezes na madeira,já vi crentes, carregaram patuás, pé de coelho para dar sorte, galhos de arruda para afastar mau olhado, inveja, consultar cartas, etc. Para nós, cristãos, isso não tem nada a ver com a realidade, nem com a Bíblia. Mas para os superticiosos isso já deu livramento, cria um bem estar, já livrou do azar, e contam inúmeros testemunhos. Ou seja, tem muito a ver para eles! Basta ouvir estas pessoas. Quando se adota uma supertição, dificilmente a pessoa se liberta. Isso porque ouviu alguém ensinar como agir para "dar sorte" e se livrar do azar. Isso recheado de "causos" e contos de sorte.
Os crentes superticiosos, que pregam usos e costumes, testemunham de uma forma muito semelhante. Com a mente entupida de credos, dogmas, acreditam que se usarem um determinado tipo de roupa, mesmo decente, receberão a reprovação imediata do Senhor, por ser "roupas do mundo", de incrédulos. Um mal estar toma conta do indivíduo, e logo ele "sente" de não usar mais determinados trajes, mesmo decentes, fazendo de sua vestimenta o emblema de sua santificação. Suas roupas longas e compridas tornam-se o referencial do "andar com Deus". Ele sempre irá achar que os outros cristãos, que não se trajam igual a ele, não são cristãos verdadeiros, ou que ainda "precisam se libertar".
O que me deixa pasma diante destes fatos, é que este "mal estar" quase nunca vem quando se conta uma mentira, quando se toma algo emprestado e não devolve, deve e não paga, não cumpre com a palavra em vários negócios, tornando-se um péssimo testemunho. A fama de "crente-safado" é uma constante entre os não-evangélicos, e isso deve-se a uma realidade quase nunca admitida por nós. Mas meu Deus do céu, não temos nós uma transformação de vida tão grande, que quando soubemos que alguém se converteu, glorificamos ao Senhor, por seus olhos se abrirem para a verdade?! Não saudamos com a Paz do Senhor os membros de nossas igrejas, por se acreditar ver ali homens e mulheres que conhecem o poder de Deus?! É meu irmão, mas o fato de ser crente, na praça, não significa mais aceitar cheque sem antes fazer umas consultas. E isso não é novidade nem entre nós mesmos! Só sendo muuuuiito conhecido, prá recebr um cheque assim, e olhe lá!!!
Para alguns líderes, "não tem nada a ver" armar uma "jogada" pra tirar um irmão obreiro da igreja, que esteja atrapalhando os seus interesses. "Não tem nada a ver" mentir. "Não tem nada a ver" puxar o tapete de outro obreiro, por ciúmes, invejas, divisões, etc. Olha o "Não tem nada a ver" aí... Mas será que essas coisas são pregadas com a mesma freqüência que são pregadas as doutrinas de roupas, acessórios, etc...?! Ou não???...
Porque acontecem essas coisas no meio do povo lavado e remido pelo Sangue de Jesus? Falta de doutrina parece não ser, pois muita gente sabe bem o que a igreja permite e não permite! Mas a Bíblia permite ser desonesto? Ser mentiroso?? Não ter palavra com outro irmão??? Ou a Palavra de Deus nos ensina a sermos honestos, a falar a verdade cada um para com o seu próximo, a viver o "sim, sim, não, não"?!?! Infelizmente presenciamos casos de obreiros cheios de invejas, ciúmes, fofocas, etc... Não estou aqui generalizando e afirmando que somente as igrejas de doutrinas rígidas tenham pessoas sem caráter. Esse tipo de gente tem em todo lugar! Mas um fato é real: Falta, em algumas igrejas, o ensino do caráter de crente. Ensinar a verdadeira DOUTRINA da Bíblia, que é andar como Cristo andou. Ensinar a amar ao próximo com sinceridade e não somente de palavras. A viver o Evangelho de Cristo, um cristianismo genuíno, um viver "santo" segundo a Palavra de Deus, e não segundo os homens. A não ser crente somente no emocional, no "pula-pula", no "fogo de brasa-viva", superticioso, acusador, etc. Mas um crente fundamentado na Bíblia, com o pentecoste sim, mas que tenha, acima de tudo, obediência as Sagradas Escrituras.
"Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo
honra-me com os lábios, mas o seu coração, está longe de mim; em vão me
adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”. (Marcos 7:1-8)





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