Mateus 16.13-20
1- Segundo os historiadores católicos já tivemos 266 papas. A morte de João Paulo II foi a mais recente cujo funeral foi assistido por milhões de pessoas. E o novo papa virá ao Brasil em 2007.
3 – A Igreja romana não é a primeira igreja cristã nem matriz das outras igrejas. Nos primeiros 400 anos da era cristã não havia denominações. Roma, é um desvio do cristianismo bíblico e a reforma de Lutero foi uma tentativa de fazer a igreja voltar ao modelo bíblico.
5 - O papado é o pilar do catoliscimo romano e tem base nestas falsas crenças: Pedro é o alicerce da igreja de Cristo; que Pedro foi o primeiro papa, e que o papa é o sucessor Pedro. I - PEDRO NUNCA FOI PAPA
A idéia de Pedro-papa é a má interpretação de Mateus 16.18. Quem é a “pedra” no texto? Há três opiniões: 1) Pedro; 2) A declaração de Pedro; 3) Cristo. Examinemos o texto.1) Pedro (Pétros, no grego), é fragmento de pedra, enquanto “Pétra” significa rocha. 2) Pétros é substantivo masculino, enquanto Pétra é substantivo feminino. 3) O demonstrativo te “toute” (no grego, essa) encontra-se no feminino, ligando-se, gramatical e logicamente à palavra feminina Pétra. O demonstrativo feminino não pode concordar em número e gênero com o substantivo masculino.
4) Se fosse para estabelecer Pedro como fundamento da igreja, Jesus teria dito: “Tu és Pedro e sobre ti (epi soi) edificarei a minha igreja”. 5) O contexto bíblico está focado na Pessoa de Cristo: 1) O que dizem ser o Filho do Homem (termo messiânico); 2) E vós, quem dizeis que eu sou? 3) a resposta de Pedro se refere a Jesus como Messias; 4) A declaração de Jesus de que a igreja é Dele e Ele mesmo é o edificador e protetor da igreja; 5) A declaração de que ele veio para morrer; 6) A demonstração da sua glória na transfiguração. Portanto, não era era uma conversa particular de Pedro com Cristo, mas a discussão do propósito da Sua vinda ao mundo (Mt 16:13-23). 6) O contexto mostra que Jesus está se referindo a si na terceira pessoa desde o começo e isso concorda com o uso que faz de Pétra na terceira pessoa. Veja outros exemplos quando Cristo usou a terceira pessoa (Jo 2:19,21; Mt 21:42-44). 7) Jesus elogiou a Pedro pela inspirada declaração de que Cristo é o Filho do Deus vivo, e é sobre essa Pétra, Cristo, que a igreja é fundada. 8) Os teólogos romanos dizem que no aramaico, Cephas sifnica pedra. Mas, no aramaico, Cephas não é traduzido por Pétra, pedra, mas por Pétros, fragmento de pedra (Jo 1:42). 9) Pedra Pétra é radical, e Pedro Pétros, deriva-se de Pétra, e não Pétra de Pétros; como Cristo não vem de cristão, mas cristão de Cristo.
10) O catolicismo romano diz que se Cristo é o fundamento não pode ser o edificador. Mas aqui há uma superposição de imagens como em João 10 Jesus diz que ele é o pastor e também a porta.
11) No Antigo Testamento Pétra nunca é usado para qualquer homem, mas só para Deus (Is 28:16; Sl 118:22). 12) Pedro mesmo declara que Cristo e não ele é a Pedra (At 4:11-12; 1 Pe 2:4-9); 13) Paulo claramente define que Cristo é a Pedra (1 Co 3:11; 10:4; Ef 2:20).
2 – A afirmação de que Cristo entregou as chaves do Reino apenas para Pedro está equivocada
1) As chaves não foram dadas apenas a Pedro (Mt 18:18; 28:18-20); 2) As chaves representam a pregação. A chave é o evangelho (At 2:14-41; 15:7-11); 3) Pedro usou as chaves para abrir a porta do reino para os judeus (At 2); para os samaritanos (At 8), e para os gentios (At 10);
4) Cristo é a porta do céu (Jo 10:9); 5) Só Cristo tem o poder de abrir e fechar a porta (Ap 3:7);
3 - A vulnerabilidade de Pedro para ser a pedra fundamental da igreja
1) Pedro, o contraditório – depois de afirmar a messianidade de Cristo, tentou desviar Jesus da cruz e foi chamado de Satanás (Mt 16:22-23); 2) Pedro, o sem entendimento – Sem saber o que falava, na transfiguração tentou colocar Jesus no mesmo nível de Moisés e Elias (Mc 9:5-6).
3) Pedro, o autoconfiante – Disse a Jesus que se todos o abandonassem, ele estava pronto para ser preso ou morto por Jesus (Lc 22:33-34; Mt 26:33-35), mas negou a Jesus três vezes.
4) Pedro, o dorminhoco – No Getsêmani, dormiu em vez de vigiar e orar (Mt 26:40); 5) Pedro, o violento – sacou a espada e cortou a orelha de Malco (Jo 18:10-11),e foi repreendido por Cristo.
6) Pedro, o medroso – Viu Jesus preso, e seguiu a Jesus longe e não foi ao Calvário (Lc 22:54).
7) Pedro, o discípulo que nega a Jesus – Pedro negou, jurou e praguejou, dizendo que não conhecia Jesus (Mt 26:70,72,74). A Igreja de Cristo não pode estar edificada sobre homens mortais.
4 - A primazia de Pedro não é reconhecida pelos demais apóstolos
1) Na única escolha de substituição de apóstolo não foi escolha de Pedro (At 1:15-26).
2) Pedro obedece ordens dos apóstolos - Pedro é enviado com João, pelos apóstolos, a Samaria em vez de Pedro enviar alguém. Ele obedece, em vez de dar ordens (At 8:14-15).
3) Pedro não dirige o primeiro concílio da igreja – As decisões e doutrinárias da igreja não foram decidas por Pedro, mas por Tiago (At 15:13-21).
4) Os discípulos discutiram a possibilidade de um deles ser o mais proeminente e foram logo repreendidos (Mc 9:35; Mt 20:25-28; Lc 22:24).
5) Deus designou Pedro como ministro para os judeus e não aos gentios, sendo Paulo o apóstolo dos gentios (Gl 2:7-8; 2 Cor. 11.28; 12.11).
6) Pedro é coluna de Jerusalém, juntamente com os demais, e não primaz (Gl 2:9).
7) Paulo repreendeu Pedro e não Pedro a Paulo (Gl 2:11-14).
8) No Novo Testamento, os apóstolos se associam como iguais e não fazem distinção em favor de Pedro (1 Co 12:28; Ef 2:20). Só há um primaz (quem ocupa o primeiro lugar) e este é Cristo (1 Co 1:12).
5 - Pedro não reinvindicou autoridade papal
1) Pedro rejeitou veneração de homens nem absolver de pecado – (At 10:26; At 8:22).
2) Pedro se dizia servo e apóstolo e reprovou a primazia (1 Pe 1:1; 2 Pe 1:1; 1 Pe 5:1-4).
6 - Pedro não foi bispo da Igreja de Roma e possivelmente nem tenha estado em Roma Uma tradição do catoliscimo romano diz que Pedro foi bispo da igreja de Roma, 25 anos, de 42 a 67, quando foi crucificado de cabeça para baixo por ordem de Nero. Mas,
1) A Bíblia não diz nada disto. A palavra Roma aperece apenas 9 vezes na Bíblia e Pedro nunca foi mencionado em conexão com ela. Pedro não faz nenhuma alusão a Roma em suas epístolas. O livro de Atos nada mais fala de Pedro depois de Atos 15, senão que ele fez muitas viagens com sua mulher (1 Co 9:5). A versão católica Confraternity Version traduz esposa por irmã, mas a palavra grega é Gune (esposa) e não adelphe (irmã); 2) Não há nenhuma menção de que Pedro tenha sido o fundador da igreja de Roma – Possivelmente os romanos presentes no Pentecoste (At 2:10-11) foram os fundadores da igreja; 3) No ano 60 d.C., quando Pedro escreveu sua primeira Carta, não estava em Roma - Pedro escreveu essa carta do Oriente e não do ocidente - Ele estava na Babilônia, Assíria e não em Roma (1 Pe 5:13), onde havia muitos judeus segundo Flávio Josefo.
4) Paulo escreve sua carta à igreja de Roma em 58 d.C. e não menciona Pedro. Nesse período, Pedro estaria no auge do seu pontificado em Roma, mas Paulo não dirige sua carta a Pedro e dirige a carta à igreja como seu instrutor espiritual (Rm 1:13); No capítulo 16, Paulo faz 26 saudações aos mais destacados membros da igreja de Roma e não menciona Pedro. Se Pedro já fosse bispo da igreja de Roma há 16 anos (42-58), porque Paulo diz: “Porque muito desejo vervos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados” (Rm 1:11)? Não seria um insulto gratuito a Pedro? Não seria presunção de Paulo com o papa da igreja?
Paulo não faria isto pois ele não edificava sobre fundamento de outrem (Rm 15:20)? Paulo diz Isso porque Pedro não estivera nem estava em Roma; 5) Paulo escreve cartas de Roma e não menciona Pedro. · Enquanto Paulo esteve preso em Roma, (61 a 63 d.C.) os judeus crentes de Roma foram visitá-lo e nada se fala de Pedro, visto que os judeus nada sabem acerca dessa “seita” que estava sendo impugnada. Se Pedro estava lá, como esses líderes judeus nada sabiam sobre o cristianismo? (At 28:16-30). · Paulo escreve várias cartas da prisão (Efésios, Filipenses,
colossenses, Filemon) em Roma e envia saudações dos crentes de Roma às igrejas e não menciona Pedro. · Durante sua segunda prisão, Paulo escreveu sua última carta (2 Tm), em 67 d.C. Paulo diz que todos os seus amigos o abandonaram e que apenas Lucas estava com ele (2 Tm 4:10-11). Pedro estava lá? Se Pedro estava, faltou-lhe cortesia por nunca ter visitado e assistido Paulo na prisão.
6) Não há nenhum fato bíblico ou histórico em que Pedro transfira seu suposto posto de papa a um outro sucessor · Não apenas está claro à luz da Bíblia e da história que Pedro não foi papa, como também não há nenhuma evidência bíblica ou histórica de que os papas são sucessores de Pedro.
7) Os pais da igreja e os reformadores não acreditaram no bispado de Pedro em Roma. · Nenhum dos pais da igreja primitiva dá apoio à crença de Pedro como bispo em Roma, até Jerônimo no século quinto. Assim, o catolicismo romano edifica o seu sistema papal, não sobre a doutrina do NT, nem sobre fatos da história, mas apenas sobre tradições sem fundamento.
Calvino (teólogo reformador) diz: “Posto que os escritores estão de acordo em que Pedro morreu em Roma, não o contraditarei. Mas que haja sido bispo de Roma, sobretudo, por muito tempo, não há quem me possa fazer crer” (Instituta Vol. 2, p. 884).
(Como Bento XVI virá ao Brasil em 2007, cabe a cada líder estudar o fundamento do papado não aceito pelos evangélicos. Mas que se faça isto em amor e caridade cristã para com os que nos ouvem – pibpirituba, 05/1106)
II. O PAPA USURPA DE FORMA BLASFEMA O LUGAR DA TRINDADE
1 - O papa usurpa o lugar de Deus Pai
1) O papa usurpa o lugar de Deus Pai. A palavra papa, significa pai e Papa quer dizer Pai da Igreja e nesse sentido Jesus diz que não podemos chamar a ninguém de pai (Mt 23:9).
2) O papa usurpa o lugar de Deus Pai, quando se diz infalível. Em 1870, no concílio Vaticano, foi firmado o dogma da infalibilidade papal. Esse dogma romano diz que o papa, ao falar “ex-cathedra” é infalível, nunca erra. Como pode ser infalível aquele que criou tantos dogmas contrários às Escrituras: veneração de imagens, intercessão pelos mortos, canonização de santos, confessionário, transubstanciação, purgatório, confessionário, culto a Maria, etc.
2 - O papa usurpa o lugar de Deus Filho
1) O papa usurpa o lugar de Cristo quando se diz a pedra fundamental da igreja
- No Antigo Testamento a pedra é sempre uma metáfora para Deus (Is 28:16; Sl 118:22).
- Cristo disse que ele é a pedra (Mt 21:42).
- Pedro disse que Cristo é a pedra (At 4:11-12; 1 Pe 2:4-6).
- Paulo diz que Cristo é o único fundamento (1 Co 3:11) e os apóstolos são o fundamento secundário (Ef 2:20).
- Paulo diz que Cristo é a pedra (1 Co 10:4).
2) O papa usurpa o lugar de Cristo quando se diz Sumo Pontífice - O termo: “sumo” significa supremo e “pontífice” (do latim pontifix) construtor de pontes. Sumo pontífice diz que o Papa é supremo mediador. Isso contraria a verdade bíblica (1 Tm 2:5; Jo 14:6).
3) O papa usurpa o lugar de Cristo quando se diz cabeça e chefe da igreja. A teologia católica romana ensina que o papa é o cabeça e o chefe da igreja militante, purgante e triunfante. Isso contraria o ensino da Bíblia (Ef 1:22; 5:23). Para Pedro, Jesus é o supremo pastor (1 Pe 5:4). Se a igreja pode ter duas cabeças, então a mulher pode ter dois maridos (Ef 5:23).
4) O papa usurpa o lugar de Cristo quando reivindica preeminência jurisdicional – O único que têm preeminência na igreja é Cristo (Cl 1:18).
3 - O papa usurpa o lugar do Espírito Santo
1) O papa usurpa o lugar do Espírito Santo quando ele se diz Vigário de Cristo na terra – a palavra “vigário” significa substituto. Somente o Espírito Santo pode ser o substituto de Cristo (Jo 14:16,17,26; 15:26; 16:7-11,13).
2) A presença de Cristo no meio da igreja (Mt 18:20; 28:20) dá-se pela presença onipresente e permanente do Espírito Santo – O papa fica em Roma e não em todo lugar, em todo o tempo!
3) Quando a Bíblia fala de um vigário que procura ser o substituto de Cristo ela se refere a um vigário espúrio, o anticristo (2 Ts 2:4,9,10). O prefixo “anti” quer dizer “em vez de, em lugar de”, mas a Bíblia fala de anticristo e não de papa. Só o Espírito Santo é vigário de Cristo!
III. ASCENSÃO E DECADÊNCIA DO PAPADO NA HISTÓRIA
1 – Não havia igreja católica romana até o quarto século
- A igreja cristã primitiva não era romana. Não havia nenhuma denominação. A igreja era fiel à doutrina apostólica. Era uma igreja ortodoxa, fiel, santa e mártir.
2 - Depois da conversão do imperador Constantino, o Cristianismo foi declarado religião oficial
do império. Isso corrompeu a igreja pouco a pouco. A porta de entrada da igreja passou a ser a conveniência e não a conversão. As pessoas vinham para a igreja trazendo suas crendices e doutrinas pagãs. Ao se declararem cristãos, as pessoas recebiam benesses do governo em vez de perseguição. A igreja encheu-se de gente não convertida.
3 - A disputa de poder eclesiástico se estabelece nas principais igrejas
- Os bispos das principais cidades começaram a disputar a primazia, especialmente nas cinco principais cidades do império: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém.
- O concílio de Nicéia, 325d.C. concedeu aos bispos de Alexandria e Antioquia jurisdição sobre suas províncias, tal como a que o bispo de Roma exercia sobre a província romana.
- O concílio de Calcedônia, 451d.C., manteve a decisão do concílio de Nicéia.
4 - O imperador Focas nomeou Gregório I, o bispo de Roma, como bispo universal
- Em 604 d.C., o imperador Focas nomeou Gregório I, bispo universal, mas Gregório I rejeitou a nomeação do imperador, dizendo que quem o aceitasse tal título deveria ser considerado precursor do anticristo.
- Em 607 d.C., o imperador Focas nomeou Bonifácio III como bispo universal, e este aceitou o título, dando origem a instituição do papado e o catolicismo romano. Nos primeiros 600 anos d.C., os cristãos nada sabiam sobre qualquer supremacia espiritual dos bispos de Roma. O Catecismo de New York diz: “O papa é o verdadeiro vigário de Cristo, o cabeça de toda a igreja, o pai de todos os cristãos. Ele é governador infalível, o instituidor dos dogmas, o autor e o juiz dos concílios; o soberano universal da verdade, o árbitro do mundo, o supremo juiz do céu e da terra, o juiz de todos, não sendo ele julgado por ninguém na terra.”
- Quando o papa usa coroa tripla está simbolizando sua autoridade no céu, na terra e no inferno: sobre a igreja militante, purgante e triufante.
5 - O papa Nicolau I (858-867) foi o primeiro a usar a coroa, servindo-se do documento espúrio AS FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO
- O cânon Niceano, reconhecendo a paridade de jurisdição de Alexandria, Antioquia e Roma, cada qual em seu próprio território, apareceu na tradução latina com o título: “roma sempre teve o primado”.
- A frase de Agostinho: causa finita est – a causa está decidida, foi mudada para Roma locuta est; causa finita est: Roma falou, decidiu-se a causa, e foi assim citada no Manual de Catecismo de Pio X.
- A mais influente fraude documental da História foi as “Decretais de Isidoro”, que apareceram em 853 e foram utilizadas por Nicolau. As decretais foram incorporadas ao Direito Canônico e por 600 anos foram usadas como prova máxima da supremacia papal sobre a Igreja e o Estado. Segundo o falso ou pseudo-Isidoro, a sé romana é “a cabeça, o coração, mãe e cúpula de todas as igrejas” e não está sujeita a tribunal algum. Esse documento falso, forjado, supondo ser um documento do II e III séculos, exaltava o poder dos papas e legitimava o papado desde o apóstolo Pedro.
- As falas ou “pseudas decretais de Isidoro” selaram a pretensão do clero Medieval com o sinete da antiguidade e o papado que era recente tornou-se coisa antiga. Esse maior embuste da história antecipou o papado em 5 séculos.
6 - O papado como infalível corrompeu-se moral e teologicamente
- O papado na Idade Média tornou-se opulento e corrompido econômica e politicamente.
- Embora historicamente os papas se considerassem infalíveis, isto só se tornou dogma no Concílio Vaticano em 1870, no tempo de Pio IX.
- Os papas, dizendo-se infalíveis em matéria de fé e moral, entraram em contradição. Inocêncio III, em 1215 instituiu a inquisição papal. Inocêncio IV, quinze anos depois, legalizou a tortura! Em 1478, Sixto IV sancionou a inquisição Espanhola. A inquisição romana foi organizada por Paulo III e administrada com zêlo especial por Paulo IV, 1555-1559. Leão X afirmou que a queima de dissidentes religiosos era de expressa revelação do céu!
- Os papas dizendo infalíveis declararam heresias as descobertas científicas de Copérnico. Galileu Galilei foi preso em Florença por mostrar que a terra gira em torno do sol e em 1633 ele precisou negar a verdade científica para não ser queimado.
- O papa, considerado infalível, criou muitos dogmas contrariando as Escrituras, tais como:
a) 431 - Culto a Maria: Mãe de Deus, Imaculada, Co-Redentora, Ascensão aos céus.
b) 503 – O Purgatório.
c) 787 – Culto às imagens.
d) 913 – Canonização de santos.
e) 1184 - Inquisição – Na Idade Média, na Pré-Reforma, no Concílio de Trento, na Pós-Reforma. Os jesuítas – A companhia de Jesus, o braço da inquisição. O francês calvinista Jacques Le Balleur foi assassinado, em 9/2/1558, pelo santo canonizado Anchieta no Rio de Janeiro.
f) 1190 – A venda das indulgências.
g) 1216 – Instituição da confissão.
h) 1215 – Decretam a transformação do pão no corpo real de Cristo (transubstanciação).
i) 1546 – O concílio de Trento incluiu os livros apócrifos (não sagrados) no cânon sagrado.
j) 1854 – Dogma da Imaculada Conceição (Maria foi concebida sem o pecado original).
l) 1870 – Dogma da infalibilidade papal.
m) 1950 – Dogma de assunção de Maria (Maria subiu ao céu do mesmo modo que Jesus)
John Wycliff considerou o bispo de Roma não como vigário de Cristo, mas o homem do pecado.
John Huss acusou os doutores da igreja de colocar o papa em paridade com o Espírito Santo.
·Lutero dizia que as falsas pretensões do papa concordam tanto com o governo dos apóstolos
como Lúcifer com Cristo, o Inferno com o céu, a noite com o dia.
Calvino entendia que o papa é uma figura do anticristo.
Tyndale chamava o papa de anticristo e o catolicismo romano como a prostituta de Babilônia.
O prefácio da Bíblia King James, 1611, chama o papa de “o homem do pecado”.
·A Confissão de Fé de Westminster fala do papa como homem do pecado, o filho da perdição.
7 - O papa muda de tática no Concílio Vaticano II
- Com João XXIII, a igreja mudou de tática e gerou o movimento ecumênico. Tanto João XXIII, como Paulo VI, João Paulo I e João Paulo II, trabalharam nessa direção. A questão não é mudança de convicção, mas de tática (unir as igrejas sem mudar doutrinas). Roma é a mesma.
- Em vigência, porém, está a constituição dogmática LUMEM GENTIUM do Concílio Ecumênico Vaticano II, promulgado em 21 de Novembro de 1964: “Pois o romano pontífice, em virtude do seu múnus de vigário de Cristo e pastor de toda a igreja, possui na igreja poder pleno, supremo e universal”.
- Joseph Ratzinger (Bento XVI) disse que as outras igrejas não são co-irmãs, mas procedentes do romanismo.
8 - As encíclicas e bulas papais hoje já não são mais levadas a sério pelos fiéis católicos
- O catolicismo está perdendo seus fiéis a cada ano. Na Europa as igrejas estão vazias. Na América Latina, o catoliscimo perde fiéis aos milhares.
- O povo que se diz católico não obedece as encíclicas do papa, considerado infalível.
- Apesar de tudo, nos últimos anos, Roma teve papas respeitados pela sua firme posição moral e esforço nas causas políticas e sociais, e religiosas como João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, e agora Bento XVI. Mas isto não autentica o catolicismo romano como legítima vertente do Cristianismo bíblico e apostólico.
CONCLUSÃO
1- A verdade sempre traz benefícios – As nações que cresceram sugando o leite da verdade, colonizadas pelo protestantismo se tornaram ricas, fortes, prósperas, enquanto as que foram colonizadas sob o báculo do papa, continuaram pobres e atrasadas. A Reforma não foi um desvio da Igreja Romana, mas uma volta ao Cristianismo apostólico.
2 - O ecumenismo – juntar igrejas sem mudar as convicções é uma armadilha para neutralizar o avanço evangelístico da igreja. A proposta ecumênica encantou os evangélicos ingênuos e paralizou o ímpeto evangelístico da igreja protestante.
3 - A apologética não pode ser um fim em si mesmo – A igreja precisa conhecer a verdade, viver a verdade e proclamar a verdade. A igreja de Éfeso, na defesa da fé, perdeu o amor. Devemos amar os católicos e evangelizá-los. De modo geral, os católicos não conhecem o verdadeiro catolicismo. Portanto, a melhor maneira de evangelizar um católico é ensinar a ele o catolicismo. (Resumo do estudo, do Rev. Hernandes Dias Lopes – www.hernandesdiaslopes.com.br)FONTE :www.pibpirituba.com.br/papado.html
sábado, 20 de fevereiro de 2010
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